Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Coreia do Sul: tragédia nas celebrações do Halloween

Na noite de sábado, na Coreia do Sul, pelo menos 150 pessoas morreram e cerca de 150 ficaram feridas numa debandada no centro de Seul, segundo o último balanço feito pelas autoridades sul-coreanas, naquele que é um dos maiores incidentes da história moderna do país.

O que aconteceu?
No centro de Seul dezenas de milhares de pessoas, muitas fantasiadas, estavam a celebrar o Halloween pela primeira vez desde a pandemia de covid-19 e muitas foram esmagadas até à morte quando uma grande multidão avançou por uma rua estreita.
O distrito de Itaewon, perto de uma antiga base militar dos Estados Unidos e conhecido pela sua atmosfera cosmopolita, bares e todos os tipos de locais de festa num labirinto de becos estreitos, transformou-se num local com corpos alinhados no pavimento tapados com cobertores ou outras mortalhas improvisadas, massagens cardíacas realizadas na rua por transeuntes a pedido de bombeiros sobrecarregados, e pessoas disfarçadas ou em traje formal a correr em pânico.
O acidente, um dos piores da história recente da Coreia do Sul, aconteceu perto do Hotel Hamilton, numa avenida principal rodeada por vielas íngremes e inclinadas.
Os meios de comunicação locais disseram que cerca de 100.000 pessoas afluíram às ruas de Itaewon para as festividades de Halloween, que foram as maiores desde o início da pandemia de covid-19.
Como está a reagir a Coreia do Sul?
O Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol anunciou hoje o início de um período de luto nacional após a morte de, pelo menos 150, pessoas na noite de Halloween em Seul e prometeu uma "investigação aprofundada" para apurar as causas.
Como reagiu  mundo?
Vários líderes mundiais enviaram mensagens de condolências e de solidariedade às autoridades sul-coreanas.
Na rede social Twitter, o Ministro dos Negócios Estrangeiros português expressou a sua “mais sentida solidariedade com o povo sul-coreano e as suas autoridades no rescaldo do trágico incidente em Seul”.
“Os nossos pensamentos estão com todos os afetados e com aqueles que prestam assistência de emergência neste momento difícil”, lê-se na mensagem.
Também através da rede social Twitter, o primeiro-ministro português transmitiu uma mensagem de solidariedade a todos os que foram afetados pelo “incidente trágico”. 
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que disse que os Estados Unidos estão “ao lado” da Coreia do Sul, enviando “os melhores votos de rápida recuperação a todos os que ficaram feridos”.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, também se mostrou solidário para com o povo de Seul e de todo o país. "A França está ao vosso lado", acrescentou o chefe de Estado na rede social Twitter.
O Governo venezuelano foi outro dos que se solidarizou com os familiares das vítimas e com o povo da Coreia do Sul e num comunicado fez votos de rápida recuperação dos feridos.
Na oração do Angelus, a partir da Praça de São Pedro, Francisco pediu aos fiéis para rezarem “pelas numerosas pessoas, em particular jovens, que morreram ontem [sábado] à noite, consequência trágica” da sobrelotação repentina. @ Sapo

Sem comentários: