Portugal quer uma rede de escolas portuguesas "mais robusta", sobretudo nos países africanos de língua portuguesa, prevendo a construção de estabelecimentos e polos para alargar essa cobertura, disse o secretário de Estado da Educação, António Leite.
António Leite destacou que embora recente, a EPCV tem um "grande futuro", colocando em cima da mesa a possibilidade de "até ter outros polos noutras ilhas de Cabo Verde", assunto que pretende abordar com o ministro da Educação cabo-verdiano, Amadeu Cruz, durante a visita do governante português à Praia.
"A próxima [escola portuguesa] a ser tratada provavelmente será São Paulo. Mas como isto não é um comboio, a carruagem seguinte não fica à espera que avance a primeira. Nós vamos seguramente avançar em vários sítios ao mesmo tempo e, portanto, a nossa ideia é de facto até ao fim da década, se calhar até menos, ter uma rede muito mais robusta do que temos hoje, sobretudo nos países africanos de língua oficial portuguesa, mas também noutros países", disse ainda o governante.
Tutelada pelo Ministério da Educação português e financiada pelo Orçamento do Estado de Portugal, a Escola Portuguesa de Cabo Verde iniciou a atividade no ano escolar de 2016/2017 com 22 alunos, três professores e seis funcionários. @ Sapo
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