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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

OUVIR: "Thriller" 40 anos depois

Thriller é o sexto álbum de estúdio da carreira solo de Michael Jackson, lançado em 30 de novembro de 1982, através da Epic Records. Assim como o álbum anterior do cantor, Off the Wall (1979), que foi aclamado e bem sucedido comercialmente, Thriller foi inteiramente produzido por Quincy Jones e co-produzido por Jackson. As gravações do projeto ocorreram entre 14 de abril a 8 de novembro de 1982 nos estúdios Westlake Recording. O orçamento total da produção do disco foi de 750 mil dólares, financiados por Jones. Jackson compôs e co-produziu quatro das nove faixas do disco. Musicalmente, Thriller explora géneros semelhantes aos usados em Off the Wall, incluindo o pop, o rock, o pós-disco e o funk, além de estilos suaves, como a música contemporânea e o R&B.

Faz hoje 40 anos. Fiquem com esta curta versão da música que não envelheceu.

recolha de peças de vestuário no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento

"No âmbito dos domínios do desenvolvimento sustentável e da educação ambiental, os alunos da turma do 11.º F irão dinamizar, em Cidadania e Desenvolvimento, uma campanha de recolha de peças de vestuário, na comunidade escolar, para doar a algumas instituições. Esta atividade de caráter solidário, com o lema "Reciclar para ajudar", irá decorrer entre os dias 30 de novembro e 14 de dezembro. Estarão algumas caixas identificadas para este fim junto à entrada lateral direita do buffet. 

As instituições destinatárias destes donativos são o  "Centro  de Terapêutica Combinada", o "Centro Social da Legião da Boa Vontade" e  o "Lar Evangélico", em Águas Santas (principalmente as roupas de inverno para diferentes idades). Além disso, algumas peças de vestuário serão enviadas num contentor para a Guiné, ao cuidado do professor Eleutério Gomes (nomeadamente calções, chinelos, t-shirts, chapéus, ou seja, roupa de verão).

Agradecemos que as ofertas venham devidamente higienizadas e acondicionadas.

Agradecemos toda a vossa colaboração.
A turma do 11.ºF"
                                              cortesia de envio de Lizete Pinheiro, docente de Português

um texto por dia: "como imaginas a terra em 2122?" (8)

Hoje o CRESCER apresenta o oitavo texto do 10ºA, dos onze publicados no PÚBLICO. Faltam três. Um por dia...

Até amanhã

Querido diário,

Estamos cada vez mais perto do fim.

Hoje, dia 27 de setembro de 2122, quando acordei, o meu relógio assinalava 11h00, o que me surpreendeu. (Desde que me mudei para a Suíça, sempre acordei antes das 7h00).

Não dormi muito bem, ontem à noite um mau pressentimento sussurrava no fundo da minha mente. Tentei ignorá-lo, esquecê-lo, seguir com o meu dia. Não era a primeira vez que algo do género acontecia. (Duvido que seja a última). A diferença era o facto de ter acordado tão tarde. Normalmente, os sussurros não eram sussurros. Eram gritos que seguiam um ciclo infinito: acordam-me a meio da noite e não me deixam voltar a adormecer.

Infelizmente, a boa noite de sono foi apenas a calma antes da tempestade. As notícias indicavam algo pior do que o normal: extinção de algumas espécies; os perigos de que a Terra seria vítima se nada fosse feito; e a tentativa falhada da Humanidade de fugir das consequências dos seus atos. Sinceramente, não sei porque ainda me surpreendo. Se algum dia qualquer destes tópicos não aparecer nas notícias, um milagre aconteceu.

Depois disso, apenas entrei no modo piloto automático – estava na hora de trabalhar. (Hoje em dia, trabalhar em casa é muito mais económico, pelo que eu faço exatamente isso). Todos os anos os salários diminuem e os preços aumentam. Poucos são os que não passam por dificuldades financeiras – talvez a exceção seja uns sobreviventes herdeiros de fortunas ou líderes políticos. Falando nestes, acreditas que ainda entram em guerra por coisas tão insignificantes? Há pouco tempo, os EUA declararam guerra à Alemanha – algo sobre regimes políticos adversários. No entanto, o maior problema é a população dos países em guerra e os seus vizinhos. (Acho ridículo a maneira como eles agem, como se estivessem certos, como se não estivessem a piorar as nossas vidas).

desenho de Sofia Bessa, aluna do 5º ano da Escola Básica 2/3 Maria Manuela de Sá

O meu relógio marcava 14h20, assim que terminei a minha parte de trabalho do dia. Estava na hora de comer. Dirigi-me ao meu frigobar, protegido pela mesa de jantar. Encontrei duas garrafas de água, um pote de compota de abóbora que já estava a acabar (o presente de aniversário que comprei a mim mesma) e os restos do jantar de ontem. Teve de servir. Não fiquei cheia e eu sei que não me faz bem algum comer tão pouco, mas não há muito que eu possa fazer quanto a isso.

Apenas uma hora mais tarde, saí de casa, rumo ao supermercado. A pior parte do meu dia havia chegado – odeio ter de enfrentar a realidade em que vivemos. O céu permanecia naquele tom cinzento que me lembrava um metal prestes a ser afetado pela ferrugem. Não sei exatamente quando ou como aconteceu, mas aquela cor sobrevoa as nossas cabeças há tempo suficiente para que o antigo azul deixe de ser familiar. Observei as ruas. Os prédios pequenos – iguais àquele onde vivo – estavam repletos de buracos que a chuva ácida havia deixado nos últimos dias.

A caminhada foi normal. A destruição e as poucas pessoas, que pareciam não aguentar mais, foi tudo o que eu vi até chegar ao meu destino. O supermercado diminui todos os dias, na tentativa de abrigar os que haviam perdido as suas casas. Tudo o que consegui comprar com o restante do meu dinheiro foi uma garrafa de água (a minha maior prioridade) e três maçãs. Não fui capaz de evitar olhar para a secção de doces, agora vazia. Relembrei os felizes e confortáveis momentos antes do incidente. Antes do início disto tudo. Antes do lançamento da bomba.

O caminho para casa foi lento e doloroso. É por volta desta hora que as crianças saem de casa à procura de comida e dinheiro. Querem ajudar a sustentar as suas famílias. São nestes momentos que eu gostaria de ter apreciado a minha juventude enquanto pude. Talvez assim, eu não me sentiria desta forma. Quem é que eu quero enganar? Não são só os políticos e as pessoas no poder que permitiram isto acontecer. Talvez – só talvez – se eu me tivesse esforçado mais, se tivesse tentado mais, se tivesse prestado mais atenção, se tivesse me voluntariado, talvez nada disto tivesse acontecido. Eu sei que eu não poderia ter feito nada para prever ou parar isto. Mas estas crianças merecem melhor e eu não consigo evitar culpar-me por elas não terem esse melhor.

Assim que cheguei em casa, tentei ligar as luzes, mas a escuridão continuou a envolver-me. Tudo pareceu mais frio. Tudo o que consegui pensar foi a comida no frigobar e como ela se vai estragar. Decidi guardar as compras e tomar um duche, mas nenhuma água caiu.

A minha energia acabou e dirigi-me ao meu espelho. Fiz contato visual com um olhar como os das pessoas que vi mais cedo. Um olhar cheio de cansaço e derrota, mas principalmente vazio, simplesmente vazio. Exatamente como me sinto por dentro. Talvez seja verdade o que dizem: “Os olhos são janelas para a alma” e a minha há muito tempo que desistiu.

Agora, estou deitada no conforto da minha cama (uma cama de solteiro coberta por uma manta grossa). Estou à espera de que o sono me engula e eu possa finalmente ter o meu momento de paz. Com sorte, amanhã eu não acordarei.

Até amanhã (se tiver azar),

a alma que continua a escrever. 

                                                                                                                      Joana Peixinho, 10º A

textos de alunos: "Take a minute, take five!"

 Mais um texto, desta vez uma hiperligação para alargarmos a nossa cultura geral, sugestão de Filipe, do 11ºH, na subcategoria "The World Around Us". 

                          Proverbs from Aroundthe World: 52 Cultures, 52 Sayings | The Cultureur


Here, you are able to find 52 amazing and poetic proverbs.
My personal favourite is "Fall seven times, stand up eight", which is a Japanese proverb meaning that you should never give up, be stopped by bad things that happened in your life.

What's yours?  https://thecultureur.com/around-the-world-in-52-proverbs/  

                                                                                                                                                                                                 Filipe, 11º H

                                                                                                                                                     cortesia do envio de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER   


mercado de Natal em Serralves dias 3 e 4 de dezembro

A Fundação de Serralves convida para o Mercado de Natal, nos dias 03 e 04 de dezembro, a partir das 10:00 e até às 19h00, no Parque de Serralves.


No primeiro fim de semana de dezembro, o Parque de Serralves abre portas ao Mercado de Natal, que traz de volta a magia do seu bazar, aliado a produtores e marcas nacionais pelas quais o público nutre um carinho especial.
Com entrada gratuita durante dois dias no Mercado de Natal, aqui pode comprar produtos gourmet, alimentos biológicos e sazonais, presentes de Natal criativos e produtos que inspiram um estilo de vida mais sustentável, bem como descobrir as últimas novidades do design e participar em workshops e atividades para toda a família.

Esta edição contará com a participação de mais de duas dezenas de expositores, com muitas sugestões de presentes, Street Food e um espaço exclusivo para os AMIGOS de Serralves, onde algumas surpresas os esperam. As oficinas de Natal para famílias decorrem nos dois dias, entre as 11h00 e as 18h00, com participação gratuita.

No sábado, dia 03 de dezembro, às 16h00, poderá assistir ao concerto Sons do Parque: Simbiose, apresentado pela Banda Sinfónica Portuguesa. @ Serralves
                                                                                                                                                                      
Leve a sua família e vá passar bons momentos no Mercado de Natal, em Serralves! 

visita de estudo dos alunos do Curso Profissional de Turismo

No dia 29 de novembro as turmas do curso profissional de técnico de Turismo, 10ºK, 11ºJ e 12ºK, realizaram uma visita de estudo ao terminal de Cruzeiros da APDL (Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo), ao Porto Welcome Center da TPNP (Turismo do Porto e Norte de Portugal) e ao Hotel Mercure Porto Centro Aliados.

Este Terminal de Cruzeiros é considerado o maior projeto de sempre de abertura do porto à cidade, fazendo do Porto de Leixões uma importante porta de entrada na região. A sua construção impulsionou o crescimento do número de navios de cruzeiro e de passageiros em Leixões.

O Porto Welcome Center Palácio das Cardosas é um posto de turismo localizado na Praça de Almeida Garrett, em frente à Estação de São Bento. Este faz parte de uma rede de 64 lojas nos municípios da região Norte de Portugal. Está inserido na reabilitação urbana do palácio das Cardosas e faz parte do projeto global de recuperação da baixa portuense.

Foi, sem dúvida, um dia muito gratificante, repleto de experiências enriquecedoras tanto a nível profissional como pessoal.
                                                                                                            cortesia de envio (texto e imagens) de Ginette Carvalho, Formadora do Grupo de Turismo



sociedade: quase 600 PSP e GNR apanhados em rede onde apelam a violência contra políticos, jornalistas e criminosos

 

São 591 os nomes que contam de uma lista de operacionais das forças de segurança portuguesas que um grupo de investigadores digitais acompanhou durante um ano, em grupos nas redes sociais, onde elementos da PSP e GNR apelam à violência contra políticos, criminosos, jornalistas e figuras públicasA rede é denunciada pela SIC e pelo Consórcio de Jornalistas de Investigação, que tiveram acesso à lista dos nomes.

Em grupos fechados da rede social Facebook, há 296 polícias e 295 militares que fazem apelos a atos de violência, com mensagens de cariz racista, misógino, homofóbico e xenófobo, defendendo a extrema-direita e apoiando a ditadura de Salazar.
“Fomos despertados para isto por elementos das forças de segurança que estavam muito preocupados com a proliferação de ideias de ódio, apologia de violência, por elementos das forças de segurança ligados ao Movimento Zero. Meteram-nos em grupos de Facebook da PSP e GNR. O resultado da investigação foi assustador”, conta sob anonimato um dos investigadores digitais que tratou e acompanhou o caso. Foram analisadas mais de três mil publicações. @ Sapo

terça-feira, 29 de novembro de 2022

um texto por dia: "como imaginas a terra em 2122?" (7)

Hoje, o CRESCER apresenta o sétimo texto do 10ºA, dos onze publicados no PÚBLICO. Faltam quatro. Um por dia...

Um mundo simples e saudável

13 de fevereiro de 2112: são 7 horas da manhã, o despertador começa a tocar, já está na hora de me preparar para ir para escola.

Mal acordo, a primeira coisa que faço é tomar uma pílula de desintoxicação, nesta altura toda a gente é obrigada a tomá-la, devido aos compostos químicos a que somos expostos diariamente. Após isso, tomo o pequeno-almoço, escovo os dentes e visto-me, a máscara é uma peça indispensável à sobrevivência do Homem, fazendo a assim parte da minha indumentária diária.

desenho de Leonor Belchior, aluna de 11º ano, Ermesinde

O caminho para a escola é a parte mais depressiva do meu dia, agora é praticamente impossível sair de casa sem carro, visto que lá fora as temperaturas podem chegar a cerca de 70 graus e vislumbra-se um forte nevoeiro formado pela quantidade excessiva de gases na atmosfera, que torna o ar irrespirável.

Na escola, não se verificam grandes diferenças, a não ser em relação aos métodos de ensino: os computadores e telemóveis deixaram de ser usados, visto que o lítio se transformou num metal escasso, incapacitando a produção de aparelhos eletrónicos. Em relação aos meus colegas, estou com eles há três anos e, mesmo assim, ainda não consegui ver a cara deles. Em relação às refeições, como todos os dias a mesma coisa, visto que a água já não pode ser utilizada para consumo próprio e a maioria das fontes nutricionais foram sido extintas. A minha alimentação baseia-se em barras nutricionais sintetizadas e a um líquido com um cheiro forte.

Ao chegar a casa a primeira coisa que faço é ver televisão, com a esperança de que as coisas tenham melhorado, mas não, ao invés disso, vejo e ouço sempre as mesmas notícias: o agravamento da poluição atmosférica, o aumento dos danos irreversíveis da camada de ozono, a poluição descontrolada dos mares e rios, a nova lista de espécies que acabam de se extinguir, o aumento das doenças e a escassez de matérias primas como a madeira, gás e o petróleo.

À noite, a única coisa que me resta é deitar-me e esperar que um dia o mundo seja um lugar como já havia sido um dia, simples, pacífico e saudável.

                                                                                                                                   Rúben Pacheco, 10º A

textos de alunos: "Take a minute, take five!"

 Mais um texto, sugestão de Marisa Carvalho, do 11ºH, na subcategoria "The World Around Us".

                                                       Porto was elected the “best city destination in Europe”


Porto was elected the “best city destination in Europe” in 2022. The distinction took place at the 29th edition of the World Travel Awards (WTA), a ceremony that took place this Saturday night (1/Oct), in Palma de Mallorca (Spain). This is one of the most prestigious distinctions in the world of tourism.

                                                                                                                                                                                  Marisa Carvalho, 11º H

                                                                                                                                                      cortesia do envio de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER   

Portugal deve aproveitar melhor participação de alunos em avaliações internacionais

Os alunos portugueses participam em vários estudos internacionais que avaliam aprendizagens e competências, mas as conclusões são pouco aproveitadas, segundo um estudo divulgado hoje que recomenda que Portugal utilize melhor esses resultados e recomendações nas políticas de educação.


É uma das conclusões do estudo "Avaliação de aprendizagens em instituições educativas", coordenado pelo antigo ministro da Educação Júlio Pedrosa, e divulgado hoje pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Com o objetivo de avaliar as práticas de avaliação de aprendizagens das crianças e jovens dos 3 aos 18 anos, em Portugal, o estudo analisou o contexto português, comparando-o com o cenário de outros 10 países: Singapura, Estónia, Alemanha, Noruega, Finlândia, Suíça, Reino Unido, Canadá, Brasil e Estados Unidos.
Um dos aspetos sobre o qual versou a análise foi o papel das métricas globais de avaliação, que os autores consideram úteis, mas apenas se utilizadas de forma complementar às que existem nos sistemas nacionais de avaliação.
Em Portugal, além das componentes de avaliação formativa (autoavaliações, diagnóstico e provas de aferição) e da avaliação sumativa (testes e exames nacionais), os alunos participam também num conjunto de estudos internacionais, como o PISA, promovido pela OCDE, o TIMSS, que avalia a literacia matemática e científica, ou o PIRLS, que olha para a leitura.
Ainda assim, os autores referem que a utilização dos dados e das recomendações fornecidos pelos resultados dos alunos "é ainda relativamente escassa" e consideram que existe "potencial para rentabilizar o investimento inerente a essa participação".
Uma das 10 recomendações apontadas no estudo incide, precisamente, sobre esse tema e os especialistas propõem que Portugal estruture uma iniciativa de avaliação do seu envolvimento nesses estudos, sobretudo quanto à forma como os resultados são usados.
O documento refere também que, em Portugal, o peso dos exames nacionais para a transição para o ensino superior faz com que constituam "um "travão" ao recurso a práticas de avaliação formativa que valorizem aprendizagens para além dos conteúdos relacionados com o saber já existente".
Por outro lado, as classificações no pré-escolar são frequentemente apoiadas por aquilo que os autores descrevem como 'checklists' estandardizadas. Neste nível de ensino, no entanto, o objetivo da avaliação deve ser contribuir para melhorar os processos de ensino-aprendizagem, e não classificar.
"Uma avaliação neste período de desenvolvimento da criança (...) deverá ter uma orientação eminentemente formativa", refere o estudo.
Os autores apontam ainda outros dois aspetos que devem merecer atenção da tutela: o reduzido número de estudantes do ensino profissional que segue para o superior e o desfasamento entre a idade esperada e a idade real média dos alunos em alguns níveis da escolaridade obrigatória, que "indica percursos escolares marcados por retenções e pelo risco de abandono escolar".
Entre as recomendações apresentadas no relatório, é destacado o potencial de alguns casos internacionais, como aqueles analisados no estudo, e dos contributos de agências com intervenção na área da avaliação educacional, como a UNESCO ou a OCDE.
Os especialistas sugerem também o planeamento e acompanhamento de praticas de avaliação nas escolas que promovam a articulação entre as avaliações formativas e sumativas, além da implementação de um Plano Nacional de Avaliação de Aprendizagens, orientado no mesmo sentido.
No que respeita aos professores e educadores, deve ser assegurada formação inicial e continua que incida no tema da avaliação de aprendizagens, bem como apoios tutoriais em iniciativas de formação. @ Sapo

rotura de vórtice polar ameaça Europa: Portugal arrisca possível vaga de frio do Ártico em dezembro


O observatório do serviço meteorológico Copernicus, da Comissão Europeia já havia avisado: esperava-se um outono com temperaturas mais amenas e um inverno menos rigoroso na Europa, mas com maior possibilidade que se produza uma onda de frio na primeira parte do inverno do que o costume.
Com efeito, poderá estar para breve a primeira vaga de frio, se se confirmar a rotura do vórtice polar estratosférico, e consequente saída do ar frio do Ártico para latitudes mais baixas, com efeitos também em chuvas fortes expectáveis depois do evento meteorológico.
O fenómeno poderá produzir efeitos na Península Ibérica, afetando Portugal e Espanha, admite o porta-voz da Agência Estatal de Meteorologia de Espanha, Rubén de Campo que, aos jornalistas, afirmou que “não é descartável” que ocorra a rotura do vórtice polar “nas próximas semanas”, o que traria uma esperada onda de frio.
“Caso suceda [a rotura] seria impossível concretizar exatamente se essa saída de ar frio das latitudes mais árticas daria lugar a uma vaga de frio em Espanha, ou noutros locais na Europa. Não podemos saber porque teríamos de ver a zona onde ocorreria a evacuação de ar frio, na eventualidade da rotura do vórtice polar”, continua o especialista.
Outro dos efeitos da rotura de vértices polares estratosféricos a longo termo prende-se com o facto de causar que as tempestades circulem a latitudes mais próximas da Península Ibérica, o que poderia significar uma maior frequência de chuvas fortes.
“Não é algo que aconteça sempre, e depende sempre de muita coisa. Veremos como tudo se desenvolve. Em todo o caso, temos que monitorizar a evolução atmosférica e ver se alguma evolução toma forma nas próximas semanas. Por agora, ainda é muito cedo para prever o que irá acontecer”, termina o responsável, citado pelo El Mundo. @ Sapo

sociedade: centenas de pessoas são sepultadas sem acompanhamento de familiares ou amigos

Todos os anos, centenas de pessoas são sepultadas sem a presença da família, amigos ou conhecidos. Desde a última grande crise, há 13 anos, que não havia tantos funerais de corpos que ninguém reclama.


O problema é mais grave na cidade de Lisboa. No ano passado houve 233 casos, este ano já se aproxima dos 200. Na maior parte, são idosos sem família ou que são abandonados, mas também há crianças.
É uma dura realidade que não era tão expressiva desde a última grande crise, há 13 anos.
A lei prevê o funeral social com duas vertentes, uma para quem tem pouco dinheiro, custa 452 euros e as funerárias são obrigadas a fazê-lo quando for pedido.
A outra para corpos não reclamados. Nesta situação, o valor é definido entre a instituição que tem o corpo e a funerária. Em qualquer caso, pode ser pedido o reembolso à Segurança Social. @ Sic notícias

DGS muda regras da covid-19: testes deixam de ser recomendados a quem não tem sintomas e internados passam a poder receber visitas

 Alterações constam de uma norma sobre os casos de suspeita ou confirmação de covid-19, que salienta que a elevada cobertura vacinal e a evolução epidemiológica favorável permitem a progressão para um novo modelo de resposta.
Os testes à infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 deixaram de ser recomendados a pessoas sem sintomas de infeção e doentes internados com covid-19 passam a poder receber visitas, avançou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).
As alterações constam de uma norma sobre os casos de suspeita ou confirmação de covid-19, que salienta que a elevada cobertura vacinal e a evolução epidemiológica favorável permitem “progredir para um modelo de resposta focado na prevenção e no tratamento da doença grave, atento ao padrão de circulação e ao aparecimento de novas variantes de SARS-CoV-2”.
A autoridade de saúde adianta que, perante as altas taxas de vacinação em Portugal, a maioria dos casos de covid-19 apresenta uma gravidade ligeira, uma duração autolimitada e requer apenas tratamento sintomático.
A norma reforça que as pessoas com sintomas respiratórios agudos devem adotar as medidas de prevenção e controlo de infeção, como evitar ambientes fechados ou aglomerados e manter distanciamento físico, utilizar máscara quando em contacto com outras pessoas ou em espaços de utilização partilhada, manter a etiqueta respiratória e a lavagem e desinfeção das mãos, proceder ao arejamento e ventilação dos espaços interiores e à desinfeção de equipamentos e de superfícies.
“A realização de teste para SARS-CoV-2 deve ser integrada no contexto da avaliação clínica e está indicada em pessoas com sintomas de infeção aguda das vias respiratórias”, refere ainda o documento da autoridade de saúde.
A DGS alerta que a realização do teste não deve atrasar a prestação de cuidados de saúde adequados à gravidade clínica determinada na triagem do doente, particularmente nas situações de emergência médica.
“A realização de testes em pessoas sem sintomas deixa também de ser recomendada, bem como em pessoas que não tenham sintomas e que necessitem de realizar intervenções como cirurgias ou exames”, adianta a DGS. (daqui)

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

um texto por dia: "como imaginas a terra em 2122?" (6)

 O CRESCER continua a dar a conhecer os textos dos alunos do 10ºA que foram publicados no jornal PÚBLICO. São onze. Já vamos em seis. Um por dia...

Uma geração inteira que grita por soluções

São 8h30 da manhã e acordei com o meu despertador a tocar. Olho pela janela e preparo-me para mais um dia. Sei que vai ser apenas mais um, igual aos outros, a mesma rotina. Sinto um vazio gigante… nas ruas, não vejo ninguém, nenhum ser vivo, sinto-me sozinha.

Há algumas décadas, a utilização de combustíveis fósseis e de transformações de ecossistemas para a exploração agrícola/pecuária intensiva produziram alterações climáticas com consequências muito graves. Algumas espécies vegetais e animais extinguiram-se face às alterações do clima e do seu habitat.

desenho de Bruno Miguel, aluno de 12º ano, Ermesinde

Devido à subida do nível das águas dos oceanos, as populações costeiras abandonaram as suas casas e algumas ilhas desapareceram. As secas prolongadas provocaram a desertificação de algumas regiões do planeta. As chuvas torrenciais, as ondas de calor, os tornados e outros fenómenos meteorológicos extremos levaram à migração de milhares de pessoas. O problema dos refugiados ambientais é agora muito difícil de resolver. E agora? Vivemos com extremas dificuldades. Não se quiseram preocupar as pessoas do passado com coisas que poderiam acontecer no futuro

Mas, a geração do futuro sofreu as consequências do mal que fizeram ao planeta e, embora os espíritos mais inquietos e razoáveis tenham obrigado os governantes a tomarem algumas medidas ecológicas, estas revelaram-se insuficientes.

Nos últimos cinco anos, a evolução científica e tecnológica permitiu que os combustíveis fósseis fossem praticamente substituídos. As reservas de petróleo estão praticamente esgotadas, levando a que fossem produzidos carros elétricos. A utilização de energias renováveis está generalizada por todo o globo. Os robôs tornaram-se uma prática comum, são eles que nos atendem nos restaurantes, são rececionistas nas empresas e outras instituições, aspiraram as nossas casas. Na atualidade, estão a estudar um robô enfermeiro/médico. E sim, continua a haver plásticos, mas produzidos apenas a partir de matérias-primas biológicas renováveis.

Todas estas medidas têm ajudado a que as temperaturas se mantenham estáveis em consequência da diminuição da produção dos gases de efeitos de estufa (GEE). Tudo isto dá-me esperança e faz-me acreditar que nada está perdido e que daqui para a frente encontraremos sempre medidas que nos ajudarão a nós e ao planeta.

Agora não são apenas alguns espíritos inquietos, é uma inteira geração que grita por soluções e exige mudanças!

                                                                                                                 Ana Silva, 10º A

China: o protesto contra a política covid-zero junta cerca de mil pessoas em Pequim

Cerca de mil pessoas protestaram hoje, junto à zona das embaixadas em Pequim, contra as restritivas medidas de prevenção contra a covid-19 vigentes na China, enquanto alguns manifestantes criticaram diretamente a governação do Partido Comunista Chinês.

Ao abrigo da política de ‘zero casos’ de covid-19, a China impõe o bloqueio de bairros ou cidades inteiras, a realização constante de testes em massa e o isolamento de todos os casos positivos e respetivos contactos diretos em instalações designadas, muitas vezes em condições degradantes.

Os protestos em Pequim surgem após manifestações semelhantes em várias cidades do país, incluindo Xangai, Nanjing e Urumqi.

Em Xangai, vários manifestantes lançaram palavras de ordem contra o Presidente chinês e o Partido Comunista: “Xi Jinping! Vai-te embora! PCC! Vai-te embora”.

“Podemos finalmente ver que há sangue na guelra da juventude chinesa”, comentou Song Mei, chinesa natural de Pequim, à Lusa. “Ainda há esperança para este país”, atirou. (daqui

mundo: deserto do Atacama transforma-se em lixeira

Montanhas de roupas usadas, carros e pneus poluem o vasto deserto do Atacama, no norte do Chile, um ecossistema de equilíbrio frágil que se tornou numa lixeira do mundo. As imagens são impressionantes!

Entre paisagens cheias de beleza, aglomerados de detritos surgem em vários pontos do deserto, um território com mais de 100.000 quilómetros quadrados.

"São os sem escrúpulos do mundo que vêm jogar o lixo aqui (...) Não somos mais nem o quintal do bairro, somos o quintal do mundo, o que é pior", lamenta Patrício Ferreira, presidente de Alto Hospício, onde toneladas de roupas usadas são despejadas entre as colinas que cercam a comunidade.

Na vizinha Iquique, também acumulam-se milhares de carcaças de carros e pneus. São tantos que passaram a ser usados para construir muros de casas.

Roupas e veículos entram no Chile pela Zona Franca de Iquique (Zofri), um dos mais importantes centros de comércio livre de impostos da América do Sul.

No ano passado, segundo o Serviço Nacional de Alfândegas, entraram no Chile 46.287 toneladas de roupas usadas, no valor de 49,6 milhões de dólares CIF (valor do produto, mais transporte e seguro).

Milhares de carros usados também chegam ao Chile pela Zofri, a maioria com guiador do lado esquerdo - no Chile, usa-se à direita.

Boa parte dos carros é reexportada para Peru, Bolívia e Paraguai, mas muitos acabam abandonados nas ruas e vales do Atacama. No depósito municipal de Los Verdes, no norte de Iquique, foram retirados das ruas 8.400 veículos.

"Isso não é produto da população de Alto Hospício ou do norte do Chile. É um problema de falta de consciência global, de falta de responsabilidade ética e de proteção ambiental", denuncia o prefeito Ferreira.

Mais da metade das roupas usadas que entram no Chile é descartada e vai parar ao deserto. Para escondê-la, queima-se e enterra-se, gerando um problema ambiental adicional de fumo tóxico.

"A questão é como acabar com a causa desse problema. O que faz o mundo com isso? O que faz o Chile com isso?", questiona o presidente de Alto Hospício. @ Sapo     

campanha "Bullying? NUNCA 2022": vamos ajudar a combater este flagelo?

Campanha lançada pela ativista Francisca de Magalhães Barros lembra que relativamente ao ano letivo 2020/2021, as situações de ‘bullying’ em contexto escolar aumentaram 37%, mais 783 casos.


"Devido ao aumento de casos em contexto de bullying escolar decidi criar a campanha 'Bullying? NUNCA 2022' para alertar a sociedade para o grave problema que estamos a enfrentar nas nossas escolas", começou por escrever na sua conta oficial de Instagram a ativista dos direitos humanos Francisca de Magalhães Barros e reforça, agora, esta ideia em declarações ao Nascer do SOL. "Dois mil oitocentos e quarenta e sete. Este é o número de ocorrências criminais registadas pela Polícia de Segurança Pública (PSP) em contexto escolar no ano letivo de 2021/2022", frisa a também cronista e pintora. 
"Este é um número que não pode deixar ninguém indiferente e enquanto sociedade devemos agir e sensibilizar, tal como prevenir e dizer que o bullying NUNCA será solução! Enquanto ativista dos direitos humanos não podia ficar apenas a assistir! Nem todos os intervenientes desta campanha!", exclama, referindo-se a figuras públicas como Joana Alegre, Margarida Vila-Nova, Diogo Calado, Luís Maia - jornalista da SIC que dá cara e voz ao vídeo promocional da campanha -, Luís Marvão, Sónia Tavares, Ana Bacalhau, Erica Cardoso, Melânia Gomes, Ricardo Monteiro, José Leonel Ramalho, Rita Ramalho, Sara Barradas, Miguel Raposo, Sofia Aparício, Ivo Canelas, Joana Machado Madeira, Bernardo Mendonça e Marco Rodrigues.
"Obrigada a todos os que em tão pouco tempo rapidamente aderiram a esta campanha. Juntem-se a nós e digam NUNCA!", pede Francisca, lembrando alguns dos casos que denunciou juntamente com o Nascer do SOL e o i. A título de exemplo, o de Luís Santiago que, em novembro de 2021, teve de ser hospitalizado depois de ter sofrido agressões no Agrupamento de Escolas Madeira Torres, em Torres Vedras. Então com 12 anos, ficou internado no Hospital de Santa Maria e a mãe, Marta Veloso, relatou a sua história quando nem sequer se podia levantar da cama para ir à casa de banho.
No âmbito do Dia Mundial do Combate ao Bullying, a PSP avançou que no último ano letivo registou 2.847 ocorrências criminais de situações de ‘bullying’ em contexto escolar, sendo que 1.169 foram contabilizadas por agressões e 752 por injúrias e ameaças. Relativamente ao ano letivo 2020/2021, as situações de ‘bullying’ em contexto escolar aumentaram 37%, mais 783 casos, tendo acontecido o mesmo com as agressões (mais 418) e as injúrias e ameaças (208).
Desde 2013/2014, o ano letivo passado foi aquele em que se registaram mais queixas por injúrias e agressões, depois de 2018/2019 (721) e 2015/2016 (665). Sabe-se também que a faixa etária com maior preponderância de vítimas situa-se entre os 12 e os 15 anos e são em maior número rapazes. @ Sapo

textos de alunos: "Take a minute, take five!"

Mais um texto, desta vez sobre aspetos culturais, nomeadamente festividades populares, sugestão de Filipa Braga, 11ºC, subcategoria "The World Around Us".

                                                                                   Senhor de Matosinhos

Hello, we are a Portuguese group of friends and we love Senhor de Matosinhos.
Senhor de Matosinhos is a local holiday that falls seven weeks after Easter and it represents the devotion to Bom Jesus de Matosinhos.
What interests us the most is the traditional snacks "pão com chouriço" and "farturas". The amusements that gather a lot of people to have fun and the fair with all sort of things.
                                                                                                                                                                                                                     Filipa Braga, 11º C

cortesia do envio de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER