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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

bom descanso!

A equipa do CRESCER deseja a toda a comunidade educativa um bom descanso. Voltaremos em 2021, num novo ano que, ansiamos, a todos brinde com muita saúde e melhores dias
Entretanto, fique com um pouco de música. Até breve! É um prazer CRESCER consigo.                

elogio público aos professores portugueses

"Professores, auxiliares da acção educativa e directores de escolas foram heróis à sua escala e merecem saber que há milhares de pais que viram, que repararam, e que lhes estão gratos por isso mesmo."

"Nos últimos meses, não foram apenas os médicos e enfermeiros na primeira linha do combate à covid a representar o melhor deste país. Cada professor com motivos de saúde para pedir um atestado médico e que não o fez, por dever cívico e devoção aos seus alunos; cada auxiliar da acção educativa que desinfectou as mãos das crianças à entrada da escola e contribuiu para colocar alguma ordem nos recreios; cada director que resistiu a fechar os portões aos primeiros casos de covid, e contribuiu com a sua acção para que não se instalasse o pânico; todas estas pessoas foram heróis à sua escala, e merecem saber que há milhares de pais que viram, que repararam, e que lhes estão gratos por isso mesmo. Enquanto pai, e enquanto cidadão português, aqui fica o meu sincero agradecimento a todos eles. Muito obrigado." João Miguel Tavares (todo o texto aqui)

JOGAR - as sugestões do Daniel e do João

 “Choose your character”

Em 1999 a Nintendo lançou um jogo que faria sucesso até aos dias de hoje. O jogo Super Smash Bros. (1999) foi um jogo de luta e plataforma que juntava personagens da Nintendo para lutarem entre si. As subsequentes sequelas introduziram não só mais personagens da Nintendo como também personagens de outras empresas e franquias. O jogo mais recente da franquia Super Smash Bros. Foi lançado em 2018 e alguns exemplos dos lutadores presentes no jogo são: Sonic (Sonic), Solid Snake (Metal Gear Solid), Joker (Persona 5), Steve (Minecraft), Ryu (Street Fighters), entre outros. Como muita gente não tinha dinheiro para comprar os jogos oficiais da Nintendo, vários projetos foram criados, entre eles o jogo de que iremos falar hoje: Super Smash Flash 2 (2009). O jogo foi criado por um desenvolvedor independente, Gregory McLeod, e tinha como objetivo não só dar às pessoas uma alternativa grátis e introduzir outros personagens que não estavam presentes nos jogos originais mas que eram favoritos entre os fãs. Atualmente o jogo consta com 46 personagens entre eles personagens que não estão no jogo original (ou apareceram futuramente), entre eles: Goku (Dragon Ball), Black Mage (Final Fantasy), Chibi Robo (Chibi Robo) entre outros. O jogo consta não só com bons personagens mas também com uma jogabilidade fiel (e há quem diga melhor) que a original e também uma trilha sonora original e qualidade superior ao esperado de um jogo online. Como referimos anteriormente o jogo consta com grande parte do conteúdo do Super Smash Bros. incluindo um modo multiplayer local e online. O jogo é bastante conhecido na comunidade de desenvolvedores independentes e mesmo com o fim do Adobe Flash no final de dezembro deste ano, o desenvolvimento do jogo irá continuar graças a sua versão para transferência. Este jogo marcou a infância de muitos jogadores de Magalhães, incluindo a nossa e todas estas razões tornaram-no num dos jogos online mais populares de sempre. Esperamos que se divirtam neste “Super Smash Bros.” gratuito.


Fiquem com um pequeno trailer do jogo e obrigado por acompanharem mais uma rubrica do jornal CRESCER. E não se esqueçam: joguem, leiam, ouçam, vejam e, principalmente, divirtam-se!



                                                                                                                                                                                                                                                   Daniel Barbosa e João Mendonça, alunos de 12º ano

LER: "Amor como em casa"

Amor como em casa
pavilhão A1 (Amor como em casa)


Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.

Manuel António Pina, in "Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde"

de Moutidos: nos nossos átrios…

Todos sabemos que temos de evitar os abraços, os beijos, os gestos de carinho e até os sorrisos estão escondidos atrás das máscaras...

Porém, nos átrios da nossa escola, há um apelo àquela magia que o Natal desperta e o ambiente fica mais alegre, colorido e, sem dúvida, todos nos sentimos acariciados!

                             

BOAS FESTAS para toda a nossa comunidade educativa!                             

                                                                                                                                        Escola Básica de Moutidos
cortesia (texto e imagens) de Olga Dias, professora

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

"English Reading Club" - o CLE em inglês

 

É com enorme satisfação que as professoras de Inglês do 1.º Ciclo dão a conhecer a criação do clube de leitura em inglês – English Reading Club, destinado aos alunos do 1.º ciclo do nosso agrupamento, com vista a desenvolver as competências na língua inglesa.

Este projeto resultou da parceria entre as docentes de Inglês e a Biblioteca Escolar, na pessoa da professora Maria João Cabral, que tem vindo a publicar as maravilhosas leituras que os alunos do 4.º ano têm realizado e gravado em vídeo. No espaço de três semanas foram publicadas vinte e quatro leituras! Uau!!

Este projeto irá decorrer durante todo o ano letivo com o objetivo de poder vir a ser alargado a outros anos de escolaridade.

As professoras de Inglês deixam, desde já, o mais profundo agradecimento aos alunos, famílias e professoras bibliotecárias envolvidas.

Aproveitando o espírito de solidariedade e de partilha presente nesta época natalícia, gostaríamos de pedir a todos aqueles que puderem contribuir com a doação de livros de leitura em inglês (novos ou usados), adequados aos alunos do 1.º ciclo, façam o favor de os entregar às professoras de Inglês do 1.º ciclo ou às professoras bibliotecárias do agrupamento. Agradecemos, desde já, a vossa atenção: THANK YOU VERY MUCH!

Acedam a este link e deliciem-se ouvindo as histórias que os nossos meninos têm para vos contar: https://biblioteca.aescas.net/2020/12/cle-em-ingles.html

cortesia (texto e imagem) de Rosa Azevedo, professora

UNICEF defende que professores tenham acesso prioritário às vacinas

Agência da ONU diz que os professores devem ser priorizados assim que profissionais de saúde na linha da frente e populações de alto risco sejam vacinadas.


O chefe da agência da ONU para crianças, a UNICEF, pediu esta terça-feira que os professores estejam entre os que têm acesso prioritário às vacinas contra a Covid-19.
"A pandemia de Covid-19 causou estragos na educação em todo o mundo. Vacinar professores é um passo crucial para recolocá-la no seu caminho", disse Henrietta Fore em comunicado.
Os professores devem ser "priorizados para receber a vacina, assim que os profissionais de saúde na linha de frente e as populações de alto risco sejam vacinadas", afirmou.
"Isso ajudaria a proteger os professores do vírus, permitiria que ensinassem presencialmente e, em última análise, manteria as escolas abertas", acrescentou.
De acordo com o UNICEF, no auge da primeira onda da pandemia, no final de abril, "o encerramento de escolas atrapalhou a aprendizagem de quase 90% dos alunos em todo o mundo".
Assumindo que as escolas não são o principal motor da transmissão das comunidades, a UNICEF disse no seu comunicado que, infelizmente, as aulas atualmente permanecem encerradas para "quase um em cada cinco alunos em todo o mundo - ou seja, 320 milhões de crianças."
Devemos "fazer tudo ao nosso alcance para salvaguardar o futuro da próxima geração. Isso começa por salvaguardar os responsáveis ​​pela abertura desse futuro", disse Fore.
"As consequências de uma educação prolongada, perdida ou prejudicada são graves, especialmente para os mais marginalizados. Quanto mais tempo as crianças ficam fora da escola, há menos probabilidade de voltarem e será mais difícil para os pais retomarem o trabalho", aditou. @ DN

nas nossas salas...

Na Escola Básica de Moutidos, na sala do 4ºB (sala supertabi), “a tabuada é cantada ao som de outra música”.


Com recurso aos tablets e através de um kahoot (aplicação online interativa de criação de questionários e jogos para feedback automático em sala aula), podemos observar que a “orquestra ensaia com afinco e está bem afinada”. Bom trabalho! 

cortesia (texto e imagem) de Olga Dias, professora

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

chuva!

Hoje é um dia de muita... chuva!

computadores quânticos cada vez mais uma realidade

Instituto Superior Técnico (IST)

Os computadores quânticos continuam a fazer o seu caminho em direção ao mundo real. Há um ano, a Google anunciou que o seu chip Sycamore tinha sido capaz de realizar em 200 segundos um cálculo matemático “que o supercomputador mais avançado do mundo levaria 10 mil anos a concluir” — a primeira vez que tal feito foi alcançado. Agora, investigadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hefei, na China, construíram o Jiuzhang, uma máquina que dizem ser mil milhões de vezes mais rápida do que o mais poderoso supercomputador existente.

“Agora que isso já foi feito duas vezes, é uma questão de tempo até haver uma separação muito maior entre o que os computadores quânticos e os clássicos conseguem fazer”, diz ao Expresso Ernesto Galvão, líder do grupo de investigação Quantum and Linear-Optical Computation, que trabalha no Instituto de Nanotecnologia (INL), em Braga. “O próprio computador é uma experiência, não uma máquina fechada: são muitos equipamentos com muitas pessoas a controlá-los, como se fosse um laboratório”, pormenoriza. @ Expresso

os conselhos da DGS para o Natal: evitar o beijinho e espaços como a cozinha

 Rui Portugal disse ainda que se a Agência Europeia do Medicamento aprovar a vacina da Pfizer na próxima segunda-feira, a primeira fase da vacinação pode começar oito dias antes do previsto. 


O subdiretor-geral da Direção-Geral da Saúde, Rui Portugal, deu aos portugueses, esta terça-feira, alguns conselhos sobre como festejar a quadra natalícia em plena pandemia mundial, na conferência de imprensa desta terça-feira.
O responsável começou por sublinhar a importância de a população cumprir as regras de restrição de circulação impostas pelo Governo, como a mobilidade e as aglomerações. Rui Portugal salienta que quem estiver infetado com covid-19 ou apresentar sintomas da doença deve cumprir com as normas estipuladas pelas autoridades de saúde e não as deve ignorar para celebrar a festividade. "Afastamento físico não significa afastamento familiar", disse o subdiretor-geral da DGS. 
O governante apela ainda à população que tente, antes e durante a quadra festiva, reduzir os contactos. Logo, caso o normal seja passar o Natal com 10 pessoas, este ano deve ponderar reduzir o número de pessoas para diminuir a possibilidade de propagação da doença.  Rui Portugal diz que o melhor este ano é passar somente a data com o agregado familiar. Caso tenha necessidade de visitar outros membros da família, deve ponderar fazê-lo no exterior e por um período breve de tempo
Devem evitar-se também os cumprimentos tradicionais nesta quadra, tais como abraços, beijos e cumprimentos de mão e o distanciamento social deve ser cumprido. Caso não seja possível garantir o distanciamento, a DGS diz que deve ser utilizada máscara para garantir a segurança de todos. 
Em relação à partilha de objetos, Rui Portugal diz que esta não deve acontecer. Além disso, o responsável pede às pessoas para terem atenção ao uso de substâncias como o álcool, que em excesso pode contribuir para um maior descuido. 
Rui Portugal diz ainda que espaços como cozinhas, onde normalmente estão muitas pessoas reunidas, devem ser evitados e diz que sempre que possível, as casas devem ser arejadas e as superfícies no interior desinfetadas.
Sobre os utentes que estão em lares de idosos, Rui Portugal diz que a DGS "não tem regras específicas quanto a onde os utentes devem passar a quadra natalícia" mas sublinha que é importante ter em consideração "o estado da incidência local". 
Além dos conselhos, o subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, falou ainda sobre a possibilidade de a Agência Europeia do Medicamento ter anunciado, esta terça-feira, que a reunião de revisão da vacina Pfizer/BioNTech contra o novo coronavírus foi antecipada para o dia 21 de dezembro. Assim, na próxima segunda-feira a vacina pode ser aprovada para uso na União Europeia e pode começar a ser utilizada em Portugal oito dias antes do previsto. 
"A DGS tem um plano adaptável a várias circunstâncias, como a eventualidade da antecipação da aprovação da vacina para 21 de dezembro. Se tal acontecer, estaremos a pensar numa antecipação de oito dias na vacinação. Quando ela começar é fundamental continuar a cumprir as medidas restritivas, até porque a eficácia não é de 100%", afirmou o responsável. 
Questionado sobre como é que as pessoas que não estão inscritas nos centros de saúde mas fazem parte da primeira fase de vacinação podem agir para ser vacinadas, o subdiretor geral da Saúde explicou que os médicos assistentes irão identificar as pessoas que não estão inscritas e irão designá-las para o processo e diz que esta questão não preocupa as autoridades de saúde.
Rui Portugal disse ainda que atualmente existem 489 surtos ativos no país, dos quais 76 em ambiente escolar. Há um surto na região norte, quatro na zona centro, 62 em Lisboa e Vale do Tejo, cinco no Alentejo e quatro no Algarve. @ Sapo

Concurso Nacional de Leitura 2020-2021 (1.ª fase) - resultados 1.º e 2.º ciclos

 

Decorreram ontem (14 de dezembro) as provas da 1.ª fase do Concurso Nacional de Leitura para os alunos dos 1.º e 2.º ciclos do Agrupamento.

Os alunos selecionados para a 2.ª fase do CNL são os seguintes:

1.º ciclo

Centro Escolar da Gandra:

- Francisco Pais Almeida da Silva Andrade, 4.º A;

- Sara Pereira Morais, 4.º B.

Escola Básica de Moutidos:

- Tiago Manuel Rodrigues Arezes, 4.º A;

- Dinis Filipe Loureiro Cardoso, 4.º A.

Escola Básica do Corim:

- Vasco Silva Gonçalves, 4.º A;

- Sofia Rocha Silva Almeida, 4.º A.

2.º ciclo

- Sofia Guimarães, 5.º F;

- Guilherme Fernandes, 5.º C.

Parabéns a todos pela brilhante participação nesta iniciativa da Biblioteca Escolar!

Os alunos acima mencionados participarão na fase municipal (2.ª fase) prevista para o dia 10 de fevereiro de 2021. Em breve, serão indicadas as obras a ler. @ Biblioteca

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

PS quer conceder honras de Panteão Nacional ao escritor Eça de Queiroz

O grupo parlamentar socialista considera que Eça de Queiroz “marcou indelevelmente a Língua Portuguesa”, com o seu “forte carácter humanista” e com um obra literária “ímpar e determinante na história da literatura portuguesa”.


O Partido Socialista (PS) quer conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais do escritor Eça de Queiroz, em reconhecimento e homenagem pela sua obra literária. O grupo parlamentar socialista considera que Eça de Queiroz “marcou indelevelmente a Língua Portuguesa”, com o seu “forte carácter humanista” e com um obra literária “ímpar e determinante na história da literatura portuguesa”.
“Escritor maior, não só contribuiu como poucos para a expansão da cultura portuguesa, como o fez sob a égide de um forte carácter humanista, justificando de forma amplamente consensual a propositura da concessão de honras de Panteão Nacional”, defende o PS, num projeto de resolução entregue no Parlamento.
A homenagem proposta pelos socialistas surge no ano em que se assinalam os 175 anos do nascimento de José Maria Eça de Queiroz e 120 anos da sua morte. Nascido em 1845, na Póvoa de Varzim, o escritor é reconhecido como “um dos maiores romancistas da história da literatura portuguesa”, com várias obras que marcaram a literatura como “O Primo Basílio”, “O Crime do Padre Amaro” e, particularmente, “Os Maias”.
Se muitos dos seus contemporâneos aprenderam a ‘ler – e a sentir, e a pensar – pelos seus livros’, como lembra em 1919 o escritor e diplomata Alberto de Oliveira, o mesmo se pode dizer das gerações que se seguiram, continuando Eça de Queiroz um dos escritores mais lidos, debatidos e glosados”, refere o PS.
A par da publicação de várias obras, que foram incluídas nos programas do Ensino Secundário, destacou-se também pela participação em jornais nacionais e brasileiros, como  “O Atlântico”, “Gazeta de Notícias”, “Diário de Notícias”, “A Ilustração”, “A Província”, “Revista de Portugal” e “O Repórter”. A carreira diplomática levou Eça de Queiroz a notabilizou nas funções de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris.
Compelido pela forte consciência humanista que o caracterizava, tornou-se em Cuba uma voz ativa contra a quase escravatura a que eram submetidos os trabalhadores chineses e africanos do engenho de açúcar. Em pleno século XXI, ainda é recordado e homenageado em Cuba, através da Cátedra Eça de Queiroz da Universidade de Havana”, destaca o grupo parlamentar socialista.
O PS diz ainda que, “numa época em que os índices de leitura descem assustadoramente, muitos têm ainda em Eça de Queiroz o porto seguro no qual se abrigam”. “Ele próprio transformado em personagem do nosso imaginário coletivo, Eça de Queiroz é sinónimo de cosmopolitismo, acutilância e consciência social. Características essenciais numa sociedade que queremos tão global quanto compassiva”, acrescenta.
Para conceder honras de Panteão Nacional a Eça de Queiroz, deverá ser constituído um grupo de trabalho composto por representantes de cada grupo parlamentar para “determinar a data e de definir e orientar o programa de trasladação, em articulação com as demais entidades públicas envolvidas, bem como um representante da Fundação Eça de Queiroz”. @ Sapo

Covid-19: Alemanha encerra escolas e lojas não essenciais a partir de quarta-feira

Talvez devamos olhar para estes casos para nos acautelarmos.

@ PÚBLICO

Na Alemanha, as escolas vão fechar entre 16 de dezembro e 10 de janeiro; lojas e restaurantes ficam encerrados até à mesma data; e o confinamento mantém-se. Compras de Natal dispararam contactos sociais.

Esta semana, num discurso emotivo, a chanceler pediu aos alemães que se mantivessem seguros e voltou a insistir na antecipação das férias. “Se tivermos agora demasiados contactos antes do Natal e depois disso este for o último Natal com os nossos avós, é porque falhámos alguma coisa e não o deveríamos fazer“, disse Merkel. “Se a ciência praticamente nos implora que tenhamos uma semana de contactos reduzidos antes do Natal, antes de estarmos com uma avó ou um avô, ou com pessoas mais velhas: talvez devamos pensar outra vez se não conseguimos encontrar uma forma de termos férias já a partir do dia 16, e não no dia 19.”

E assim foi. Os 16 governos regionais da Alemanha chegaram a acordo para endurecer as medidas restritivas de combate à covid-19. Escolas e lojas não essenciais vão fechar a partir de quarta-feira e até 10 de janeiro

Gmail, YouTube e outros produtos da Google com falhas de serviços

Vários serviços da Google, incluindo o serviço de ​​​​​​​email Gmail e a plataformas de vídeos YouTube, estiveram com falhas de funcionamento na manhã de segunda-feira (14.12.2020). Às 12:50, alguns começaram a recuperar.

De acordo com o site Down Detector, foram detetados problemas em produtos como o Gmail, YouTube, Google Docs ou a loja de aplicações da Google. O site dá conta de picos de 'queixas' e erros na última hora.

No acesso ao Gmail, por exemplo, os utilizadores encontravam a seguinte mensagem: “Erro temporário (500). Conta está temporariamente indisponível. Lamentamos o transtorno e sugerimos que tente novamente em alguns minutos”.

Também o Google Classroom, a ferramenta disponibilizada para as aulas à distância, foi afetada. Com vários países a depender do ensino à distância, devido às restrições que implicam o encerramento de escolas, multiplicam-se as reações nas redes sociais.

No YouTube, sempre que os utilizadores tentavam aceder ao site recebem uma mensagem de erro, a indicar que "algo correu mal". @ DN 

Será que este problema esteve relacionado com o que o Jornal I  aqui anunciava na 5ª feira passada?

Esta quinta-feira espera-se uma tempestade solar no planeta Terra, que pode até afetar as telecomunicações e redes de eletricidade, informou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA).
Tudo porque na segunda-feira, o sol registou um novo período de atividade solar com a maior explosão na sua superfície dos últimos três anos.

E o que implica esta tempestade que deve durar até sexta-feira? Podem ocorrer auroras boreais em lugares onde não costumam aparecer, como no Iowa, Oregon e Pensilvânia, nos Estados Unidos. A tempestade pode causar ainda falhas em satélites, eletricidade, GPS, e telecomunicações, uma vez que os ventos solares vão interferir com o campo magnético da Terra. Mas não se preocupe: este fenómeno não traz qualquer ameaça à vida humana. @ Jornal I


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

última semana letiva do ano!

in Dicionário Priberam

Está a começar a última semana letiva do ano. Não sei se têm a mesma opinião, mas, a mim, parece-me que o 1º período voou. 

Talvez seja porque todos os dias estivémos na linha da frente, a dar o corpo às balas, para que "tudo" corresse bem. Fazendo figas, tentando escapulir aos amontoados,  procurando motivar os meninos para que as aulas de cem minutos não lhes parecessem eternidades, movimentando-nos entre os pingos da chuva, sorrindo e apoiando toda a nossa prole, esquecendo "as bolhas"...

Agora sobra um enorme cansaço, físico e emocional. Porque estamos quase a chegar ao fim do período, porque comunicámos intensamente com máscara ao longo de três meses, porque conseguimos levar o barco, porque soubémos ser flexíveis a tempo inteiro, porque adaptámos planificações, avaliações e comunicações, porque conquistámos corações, porque nos superámos, porque fizemos o melhor.

Costumo dizer que os alunos são os melhores avaliadores dos seus professores. E acredito mesmo que assim seja, pois quando era aluna bem percebia quem era bom ou mau profissional. Os mais simpáticos nem sempre eram os melhores comunicadores. Também os mais sisudos nem sempre transmitiam mal os conhecimentos. Bons, mesmo bons, eram aqueles professores que conseguiam tudo: que eram amáveis, que nos respeitavam, que explicavam bem, que nos orientavam, que não precisavam ralhar para que nos comportássemos bem, que se entusiasmavam com o que ensinavam, que nos davam asas para podermos voar sozinhos e que, por tudo isso, eram um exemplo.

Hoje perguntei ao Diogo: "Numa escala de 1 a 5 como classificarias o desempenho dos teus professores ao longo deste 1º período?" Ele respondeu: "5". "Ena! Nota 5, já? Logo no 1º período? Não queres pensar melhor?", perguntei. Ele retorquiu: "Não, professora. Nota 5, pois para além de nos ensinarem coisas que não sabíamos, enfrentaram "tudo" num tempo muito difícil, para eles e para nós. Foram um exemplo."

Ponto final.

Manuela Couto, professora

psicólogos do SNS24 atenderam 50 mil chamadas

O bastonário da Ordem dos Psicólogos diz que o “impacto crescente” da pandemia na saúde mental levou ao aumento da procura por estes serviços, inclusive nas empresas.

O bastonário da Ordem dos Psicólogos considera que as situações limite, de stresse pós-traumático, estão a aumentar em Portugal tanto nos profissionais de saúde como entre os restantes cidadãos, devido à crise sanitária e económica. Em entrevista ao Jornal Económico, Francisco Miranda Rodrigues refere ainda que há cada vez mais empresas a pagar pacotes de consultas aos funcionários em prol da sua saúde mental.

Confirma-se que a pandemia está a afetar negativamente os portugueses também a nível psicológico? 

Há evidência de que sim. Os estudos que têm sido feitos apontam para um impacto psicológico crescente, com o passar do tempo, desta pandemia – seja da pandemia diretamente seja de aspetos que dela derivam, como consequências da situação socioeconómica, que também se têm agravado. Isso é verdade para Portugal e para outros países. O que se está a passar tem-se revelado muito impactante em termos psicológicos, não apenas desenvolvimento de perturbações mentais, mas – para um número maior de pessoas – o surgimento de reações adaptativas aos desafios que as pessoas têm sentido, que podem ser ansiedade mais aguda por exemplo, que causam mau estar, desconforto, problemas em casa e de desempenho no trabalho.

Esses problemas terão sequelas ou ficarão mesmo depois de a crise ter terminado?

Depende. É mesmo assim. Vai depender muito das pessoas e das suas condições de vida neste momento, da forma como tem sido possível lidar com tudo o que se está a passar. Pessoas que já tenham entrado nesta crise com outro tipo de problema (psicológico ou não), que estavam isoladas ou institucionalizadas, estão mais vulneráveis. Ou seja, haverá pessoas que mesmo com o passar do tempo, dada a sua situação inicial em termos de recursos e competências (capacidade para enfrentar desafios, gestão emocional…), conseguirão manter-se resilientes e ultrapassar a situação por elas próprias. Aquelas que tenham de lidar com stresse e risco maior de contágio durante mais tempo, como os profissionais de saúde – que estão também numa pressão grande com o número de horas de trabalho – têm mais desgaste e podem ter mais dificuldades de conseguir gerir as suas emoções. Há registo da possibilidade de desenvolverem stresse pós-traumático. Estamos a falar de situações limite e não da maioria, felizmente. Mas os dados que até agora existem parecem indicar que mesmo essas situações limite estão a aumentar, até na população em geral. Quanto mais tempo passa maior é o número de pessoas que vai deixando de ter essa capacidade de lidar com as dificuldades sozinha e vai precisando de apoio de profissionais especializados.

As teleconsultas, que estão a aumentar, têm conseguido responder a estas situações?

O que se sabe neste momento – e cada vez há mais estudos sobre a eficiência das intervenções à distância – é que para algumas das áreas, nomeadamente uma das que mais estão a fazer com que haja pedidos de apoio (ansiedade, por exemplo), é que estas intervenções podem ser uma resposta efetiva às necessidades dos clientes. Ainda é cedo para termos todo o tipo de dados que precisamos. O que tem de haver é o cuidado de se avaliar, situação a situação, o que é melhor para o interesse do cliente. É preciso garantir a continuidade das intervenções e que mais gente tenha acesso aos serviços prestados pelos psicólogos. Isso até aconteceu com os serviços públicos e com um em específico, o Serviço de Aconselhamento Psicológico da Linha SNS 24, que tem tido muito sucesso em termos de adesão, com quase 50 mil atendimentos realizados. Na altura foram contratados 60 e tal profissionais.

Face ao aumento de casos de ansiedade e stresse que referiu, o volume de trabalho dos psicólogos também aumentou? Ou estamos a falar de patologias de que têm conhecimento, mas não foram diagnosticadas?

Ambas são verdade e não são contraditórias. Ou seja, há mais procura – mais consultas, mais clientes – e tem sido generalizada, tanto no sector público como no privado e social. E se olharmos para isto de forma mais abrangente encontramos outros sinais de procura: as escolas públicas portuguesas tiveram um reforço maior de psicológicos, pois só na resposta à crise entraram cerca de 400, e outras áreas passaram a dar uma prioridade diferente a estas contratações. É o caso dos mecanismos de financiamento criados pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para a contratação de técnicos especializados, como psicólogos, na resposta aos idosos. Houve muito interesse por parte das instituições. Ainda há uma outra área em que sentimos que isso está a acontecer: as empresas. Há um interesse cada vez maior das próprias empresas nos serviços prestados pelos psicólogos em várias dimensões. A pandemia trouxe um interesse das empresas em contratarem serviços que sirvam de apoio aos seus empregados, mesmo no sentido de pagarem pacotes de consulta.

Criam o benefício extrassalarial de oferta de consultas de apoio psicológico?

Exatamente. Ao nível das empresas, também tem havido um crescimento do interesse pelo trabalho dos psicólogos até do ponto de vista preventivo, por exemplo na avaliação e na prevenção dos riscos psicossociais. Já se via esse crescimento antes da crise e continua, com atividades que não são clínicas, mas que têm que ver com a estrutura da própria organização (dinâmica, liderança, gestão de horários, motivação das pessoas…). Tudo isso tem impacto na saúde e bem-estar psicológico das pessoas que lá trabalham. Os psicólogos são chamados a avaliar essas práticas, a ver que pontos fortes e fracos existem e, depois, criar planos para corrigir situações que estejam menos bem para garantir que há menos perdas de produtividade, de dinheiro e, ao mesmo tempo, ganhos no bem-estar dos trabalhadores e, consequentemente, vincular mais os talentos. Perde-se muito menos com os recrutamentos sucessivos. Tem de haver uma preocupação e não é só no discurso, de dizermos que as pessoas são o principal ativo das empresas e depois na prática pouco se fazer nesse sentido. Isso é que é verdadeiramente diferenciador e fazer com que as empresas portuguesas sobrevivam. Nem estou a dizer de serem simplesmente mais competitivas. É a sobrevivência, porque cada vez mais – até por razões da própria demografia – será mais importante não perder talentos, conseguir captá-los. É até essencial para o posicionamento do mercado por parte das empresas. Julgo que haverá até a tendência para, dentro de alguns anos, os próprios consumidores começarem também a fazer as suas preferências de acordo com práticas empresariais que promovam o bem-estar das pessoas, como acontece agora com questões ambientais. lO bastonário da Ordem dos Psicólogos considera que as situações limite, de stresse pós-traumático, estão a aumentar em Portugal tanto nos profissionais de saúde como entre os restantes cidadãos, devido à crise sanitária e económica. Em entrevista ao Jornal Económico, Francisco Miranda Rodrigues refere ainda que há cada vez mais empresas a pagar pacotes de consultas aos funcionários em prol da sua saúde mental. @ Sapo

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

sorriam... é preciso!

 

Mafalda, Quino

JOGAR: as sugestões do Daniel e do João

Primeiro dia de trabalho. Bem-vindo ao Papa's Pizzeria!


No dia
7 de agosto de 2007 a empresa Flipline Studios lançou o primeiro jogo de uma grande série que permanece viva e famosa até hoje. No jogo Papa’s Pizzeria, nós acompanhamos um rapaz chamado Roy que começa a trabalhar na Papa’s Pizzeria, uma pizzaria dirigida por um homem de negócios estranho conhecido por “Papa”.
No seu primeiro dia de trabalho, após entrar na pizzaria, ele descobre que Papa’s saiu da pizzaria por algum tempo e deixou Roy como gerente da mesma enquanto ele não estava. No jogo o nosso objetivo é receber os pedidos dos clientes, colocar os ingredientes que os clientes pediram na pizzaria, cozinhar a pizza no tempo certo e finalmente cortar a pizza. Depois de entregar a pizza e a mostrar ao cliente, ele decide quão boa é a pizza (com base na qualidade da pizza e do serviço). O jogo repete-se dia a dia ficando cada vez mais difícil, com mais ingredientes e com mais pessoas a entrarem no restaurante.
Depois do sucesso do primeiro jogo, a Flipline Studios aproveitou para criar outros jogos com base neste mesmo: Papa’s Burgeria, Papa’s Taco Mia, Papa’s Freezaria, Papa’s Pancakeria, Papa’s Wingeria, Papa’s Hot Doggeria, Papa’s Cupcakeria, Papa’s Pastaria, Papa’s Donuteria, Papa’s Cheeseria, Papa’s Bakeria, Papa’s Sushiria, Papa’s Scooperia. O jogo passou por várias mudanças ao longo dos anos adicionando mais coisas ao jogo, entre elas: personalização do personagem e do seu nome, minigames, clientes importantes (que dão mais dinheiro), customização do restaurante, upgrades (melhoram o restaurante) e um visual relativamente mais bonito. Infelizmente, com o fim do Flash Player, estes jogos não estarão mais disponíveis para jogar no site oficial, mas, substitutos do Flash têm sido criados ao longo do ano. Então, apesar de menos acessível ainda será possível jogar estes jogos. Esta franquia de jogos também consta com uma remasterização (recriação) de alguns destes jogos para telemóvel que estão disponíveis na play store (basta pesquisar o nome do jogo original e “HDà frente que deverá ser fácil de encontrar).  Até hoje ainda não sabemos o paradeiro concreto do Papa mas esperamos ansiosamente por uma resposta.
Até lá, obrigado por acompanharem mais uma rubrica do jornal Crescer, e, não se esqueçam, joguem, leiam, ouçam, vejam e principalmente, divirtam-se!
Daniel Barbosa e João Mendonça, alunos de 12º ano

LER: as sugestões do Manel

"O Estrangeiro" de Albert Camus

"O Estrangeiro” é um livro escrito por Albert Camus (1913-1960), um escritor e filósofo franco-argelino extremamente relevante ainda nos dias hoje.
Camus teve uma infância bastante desafortunada. O seu pai morreu durante a 1ª Guerra Mundial e, pouco depois, Camus viu com os seus próprios olhos as atrocidades cometidas durante a guerra da descolonização da Argélia. Estes são dois aspetos da sua vida que vão marcar a sua vida e, consequentemente, vão servir de influência às suas futuras obras literárias.
Camus também era filósofo, tendo criado a ideia do Absurdismo: uma filosofia, em parte influenciada por Nietzsche, que afirma que a tendência humana para encontrar significado na vida e a falta inerente de significado na vida são duas forças opostas que colidem, criando o ‘Absurdo’. Existe um ensaio, denominado de “Mito de Sísifo,” do mesmo autor, para fundamentar esta tese, contudo hoje escrevo sobre "O Estrangeiro", e até lá podemos encontrar elementos relacionados com a filosofia Absurdista.
Apesar d’ "O Estrangeiro" ser classificado como um romance, pode-se concluir que o romance é apenas um meio de que o autor se serve para poder escrever sobre coisas que lhe eram muito mais relevantes: a filosofia e a sociedade.

“Hoje, morreu a minha mãe. Ou talvez ontem, não sei bem.”

"O Estrangeiro" conta a história de Meursault, um indivíduo bastante sui generis. A obra começa com o protagonista a reconhecer a morte de sua mãe - informação que lhe foi dada a partir de um telegrama - porém, este não mostra qualquer tipo de emoção. Durante a sua ida ao funeral, Meursault revela-se bastante apático e pouco ou nada triste.
O protagonista revela ter este tipo de comportamentos perante uma série de situações futuras que irá encarar ao longo do desenvolvimento da intriga. Meursault é impulsivo, às vezes inconsciente. No fim da primeira metade do livro, este comete um crime pelo qual é condenado. Contudo, durante o seu julgamento, Meursault parece ser julgado mais por mostrar indiferença no funeral de sua mãe (havendo testemunhas no tribunal) do que necessariamente pelo crime que cometeu.
Já na segunda metade do livro, temos o protagonista ansioso na prisão após ter recebido uma sentença de pena de morte, sendo a data de execução uma data aleatória e sem aviso prévio. O padre da prisão, tendo pena de Meursault, entra na sua cela e tenta que este acredite em Deus porque isso o irá ajudar, mas sem sucesso. Cada tentativa apenas incrementa a raiva de Meursault, que acaba por disparar um monólogo de raiva existencial sobre a sua indiferença a tudo e a todos, que o conseguiu acalmar e o faz aceitar o seu destino de vez. É o fim d’ "O Estrangeiro."
"O Estrangeiro" é, evidentemente, uma obra muito crítica. Crítica aos sistemas de justiça defeituosos; crítica a sociedades conformistas; crítica a mundos imperfeitos. Não é surpresa alguma que seja um marco monumental na literatura e na filosofia.
Manuel Ferreira, aluno de 12º ano

escola colorida

 Como é que alguém pode ficar indiferente? Não é possível! Ainda bem. :)

São os nossos artistas a colorirem a escola. No blogartes poderão ver tudo, com todo o detalhe. A foto é de lá. Parabéns a todos e obrigado por nos colorirem o espaço.