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sexta-feira, 4 de outubro de 2024
escola: greve de trabalhadores não docentes
educação: uma em cada quatro escolas em Portugal já limitou uso de 'smartphones'
Uma em cada quatro escolas já limitaram ou proibiram o uso de telemóveis nas escolas, segundo um inquérito nacional, que revela que esta é uma prática mais comum junto dos alunos mais novos, até ao 6.º ano de escolaridade.
Esta é uma das conclusões do inquérito nacional levado a cabo na última semana de setembro, ao qual responderam 128 direções escolares sobre questões relacionadas com o arranque do ano letivo e as medidas anunciadas pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).
Questionados sobre a adoção de medidas para o presente ano letivo em relação ao uso de telemóveis, 35 escolas participantes (27% do total) declararam ter adotado procedimentos que limitam ou proíbem a sua utilização, refere o estudo, "sendo mais comum entre os 1º e 2º ciclos" de ensino.
Na semana em que começaram as aulas, o Governo aprovou em Conselho de Ministros uma recomendação apelando às escolas para que optassem pela proibição do uso e da entrada de telemóveis nas escolas dos 1.º e 2.º ciclos. (pode rever artigo do Crescer aqui)
No final do mês de setembro, a Federação Nacional da Educação (FNE) e a Associação para a Formação e Investigação em Educação e Trabalho (AFIET) realizaram um inquérito nacional, ao qual responderam 128 direções escolares, sendo "frequente a afirmação de que a questão (dos telemóveis) está em processo interno de análise, de auscultação, de planificação". (adaptado daqui)
IR: Concerto comemorativo do 39º aniversário do Grande Órgão de Tubos da Sé Catedral do Porto
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
ciência: mini órgãos desenvolvidos em Portugal para testar medicamentos
É impressionante ver pulsar um mini coração que nunca foi de ninguém, cresceu num laboratório. A vantagem de usar organoides de rins, coração ou cérebro é que é possível testar a eficácia de tratamentos sem usar animais e com mais eficiência.
É ciência em estado avançado mas a investigação do Instituto Superior Técnico já está a passar a ponte para a indústria farmacêutica. Integrada no laboratório colaborativo AccelBio a produção de organoides, gerados com células estaminais de humanos, é simultaneamente um produto para a indústria farmacêutica e uma ferramenta para testar com mais eficiência e qualidade.
veja a reportagem aqui
quarta-feira, 2 de outubro de 2024
mundo: vem aí uma chuva de meteoros e vai ser visível em Portugal
Leia mais aqui
mundo: execução de Marcellus Williams reabre o debate sobre a pena de morte nos EUA
terça-feira, 1 de outubro de 2024
EB1/JI Corim: OBRIGADO SOLDADOS DA PAZ
sociedade: sabe o que é a "tecnoferência parental"?
Numa altura em que a discussão sobre a proibição/restrição do uso de telemóveis na escola voltou a estar na agenda pública, o Crescer sugere a leitura de um artigo de Katie Hurley, psicoterapeuta de crianças e adolescentes e autoras de vários livros.
A utilização excessiva da tecnologia pode muitas vezes roubar aos pais e aos filhos interações positivas e tempo de qualidade. MoMo Productions/Digital Vision/Getty Images |
Fica um excerto:
"Enquanto os diretores de escolas e os pais se concentram na proibição de telefones nas escolas à medida que as crianças voltam para as aulas - e com razão - também precisamos prestar atenção aos outros lugares onde o uso do telefone (e o uso excessivo) ocorre.
Como terapeuta que trabalha com adolescentes, é frequente ouvir os meus clientes dizerem que os pais criticam sistematicamente a utilização do telemóvel pelos filhos, mas não restringem a sua própria utilização. Hipocrisia à parte, os adolescentes dizem-me que é frustrante quando os pais não conseguem dar-lhes atenção. Frustrados com a falta de atenção dos pais, os adolescentes refreiam as emoções negativas vendo vídeos nas redes sociais.
De acordo com um novo estudo publicado em agosto no JAMA Network Open, níveis mais elevados de perceção da utilização de tecnologias digitais pelos pais que interferem com as interações entre pais e filhos - designados pelos autores do estudo como “tecnoferência parental” - foram associados a níveis mais elevados de ansiedade, desatenção e hiperatividade numa fase posterior do desenvolvimento.
Os pais dizem-me muitas vezes a mesma coisa - os filhos estão colados aos telemóveis e não ouvem quando tentam interagir com eles. E quando os pais se sentem rejeitados, também voltam a sua atenção para os telemóveis.
De muitas formas, as famílias ficam presas num ciclo interminável de comunicação fragmentada e sentimentos feridos porque a tecnologia rouba a atenção.
Antes de se preocupar com o facto de ter de proibir completamente a utilização do telemóvel em casa, é importante notar que o estudo “tecnoferência parental” se centrou deliberadamente nas vozes dos jovens e não incluiu as percepções dos pais. Mas esses resultados, embora não sejam conclusivos, podem tornar os pais e os responsáveis mais conscientes do que fazemos em casa.
Há muito que pode ser feito para travar a “tecnoferência” e restaurar conversas positivas e significativas no seio das famílias. E não, não é preciso deitar fora os telemóveis ou seguir todos estes passos ao mesmo tempo. Tente pousar os telemóveis (todos) para definir algumas diretrizes tecnológicas para a família."
Pare ler mais e aprender a definir algumas diretrizes tecnológicas, clique CNN
P.S.: negritos da autoria do Crescer