A brincadeira é importante para as crianças sobretudo porque estimula a sua imaginação e criatividade, considerou a maioria (50,9%) dos inquiridos no âmbito de um estudo sobre o tema, a divulgar na quinta-feira.
O trabalho “Portugal a Brincar II – 2022” tem por base um inquérito a mais de 1600 famílias com crianças até aos 10 anos, tendo sido elaborado pela Escola Superior de Educação de Coimbra, em parceria com o Instituto de Apoio à Criança e a Estrelas & Ouriços, uma revista e um ‘site’ de atividades culturais e de lazer para país e filhos até aos 12 anos.
Para 17,3% dos inquiridos, brincar é importante porque “promove o desenvolvimento afetivo e emocional da criança”, enquanto 11,6% destacaram o desenvolvimento das suas competências cognitivas e 9,7% o facto de ser “um momento de diversão”.
No primeiro estudo, realizado em 2018 com uma amostra semelhante, foi privilegiado o desenvolvimento afetivo e emocional da criança (31,3% dos inquiridos).
Em relação ao tempo médio diário dedicado à brincadeira, entre duas a três horas foi a resposta mais comum (27,4%), tal como no inquérito precedente.
“Contudo, em 2018 o 2.º lugar era ocupado por «mais de cinco horas» e em 2022 por «uma a duas horas» verificando-se assim um decréscimo do tempo de brincadeira”, refere o estudo. Assinala, no entanto, que a maioria dos inquiridos considera que as crianças não brincam tempo suficiente.
A amostra do estudo é maioritariamente composta por agregados de classe média e cerca de 70% dos questionados “tem habilitações académicas ao nível do Ensino Superior (Licenciatura ou Mestrado)”, 85,5% são casados ou vivem em união de facto e 91,4% são mulheres.
“A distribuição de género das crianças é equilibrada, sendo 51,2% do género masculino e 48,8% do género feminino" e o inquérito contou com respostas de todos os distritos de Portugal (continente e ilhas), com destaque para os de Coimbra (33,2%) e de Lisboa (22,4%). @ Sapo
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