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sexta-feira, 29 de abril de 2022

OUVIR: Oeiras recebe concerto de um dos músicos de jazz mais famosos de Nova Iorque

Os Wayne Escoffery Quartet atuam este sábado, 30 de abril, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide.

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Já não é a primeira vez que Wayne Escoffery sobe aos palcos portugueses. O músico de jazz teve oportunidade de atuar entre 2001 e 2006 em dois dos festivais de jazz mais emblemáticos do País: um no Seixal e outro no Ciclo Internacional de Jazz de Oeiras. Quase duas décadas depois, o artista prepara-se para regressar ao concelho para dar um concerto que celebra o Dia Internacional do Jazz.
Segundo críticos do universo do jazz apontam Escoffery como “um dos mais imaginativos solistas e inspirador compositor na cena jazzística atual”. O músico, paralelamente aos concertos, é atualmente professor catedrático de música, ensina saxofones tenor e soprano assim como improvisação na Universidade de Yale. É ainda saxofonista solista na Mingus Big Band.
Quanto aos bilhetes para o espetáculo musical, encontram-se à venda nos locais habituais.  Os preços para a plateia, a partir dos seis anos, custam 12,50€. Para o balcão fixam-se nos 10€.

Para VER e OUVIR:

novas moedas especiais de 7,5 euros entram em circulação a 5 de maio

 

“O Banco de Portugal informa que, no dia 5 de maio de 2022, irá colocar em circulação uma moeda de coleção em liga de prata com o valor facial de 7,50 euros, designada ‘Conclusão 1522’, integrada na série comemorativa do ‘V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão de Magalhães'”, lê-se num aviso publicado no Diário da República.
De acordo com o banco central, “a distribuição da moeda ao público será efetuada através das instituições de crédito e tesourarias do Banco de Portugal”.@ Ecosapo

linha de apoio psicológico do SNS 24 vai manter-se e está disponível também em inglês


O SNS 24 vai manter a linha de aconselhamento psicológico criada no início da pandemia, tendo em conta o número de chamadas que continua a receber, um serviço que passa também a ser disponibilizado em inglês.
“Esta linha vai-se manter porque tem provado a sua mais-valia. Ela foi criada em contexto de pandemia, muito associada à necessidade de dar um acompanhamento às pessoas mais na fase inicial da pandemia”, adiantou à Lusa o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
Segundo Luís Goes Pinheiro, as cerca de 200 chamadas diárias para a linha de aconselhamento psicológico do SNS 24 provam que este serviço constitui uma “mais-valia em todos os contextos” e que é “útil aos portugueses e aos residentes em Portugal”.
Desde 1 de abril de 2020, quando foi criada, a linha de aconselhamento psicológico do SNS 24 já atendeu mais de 150 mil pessoas e, a partir de hoje, está também disponível em língua inglesa.
Esta inovação justifica-se pela procura crescente dos serviços do SNS 24 que já existiam em inglês, como a triagem, mas também pelo facto de Portugal estar a receber cidadãos ucranianos e estrangeiros residentes naquele país, devido à guerra, adiantou Luís Goes Pinheiro.
Em 2021, tivemos cerca de 85 mil chamadas em que o utente procurou ser atendido em inglês na área da triagem e este ano já vamos quase em 50 mil”, explicou o responsável dos SPMS.
Segundo referiu, este serviço em língua inglesa pode ser também “uma grande mais-valia” para as pessoas que chegam a Portugal oriundas da Ucrânia, tendo em conta que a linha de aconselhamento psicológico atende pessoas com sintomatologia associada à ansiedade, à depressão e adaptação a situações de crise.
“Isso é exatamente aquilo que essas pessoas que chegam de um teatro de conflito carecem. Desse ponto de vista, é mais um suporte dado às pessoas que não dominam a língua portuguesa”, salientou Luís Goes Pinheiro, ao destacar o papel da Ordem dos Psicólogos na determinação dos algoritmos clínicos que são usados no serviço.
De acordo com os dados mais recentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Portugal aceitou mais de 31 mil pedidos de proteção temporária de cidadãos ucranianos e estrangeiros residentes naquele país.
Segundo o SEF, entre os mais de 31 mil pedidos de proteção temporária, 21.220 correspondem a mulheres e 10.323 são homens, havendo 11.024 menores entre a população que pediu proteção a Portugal e que recebeu resposta positiva. @ Sapo 

DGS atualiza regras sobre uso de máscara que se mantém como "importante medida"

O documento assinado pela diretora-geral da DGS, Graça Freitas, refere que "a utilização de máscaras é uma medida eficaz na prevenção da transmissão de SARS-CoV-2 e continua assim a ser uma importante medida de contenção da infeção".

                       Diretora-geral da DGS Graça Freitas © José Sena Goulão/Lusa

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou esta quinta-feira a orientação sobre o uso obrigatório e recomendado de máscara, considerando que a sua utilização se mantém como uma "importante medida" para conter as infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2.

"Apesar da elevada cobertura vacinal em Portugal, a utilização de máscaras na comunidade é uma medida eficaz na prevenção da transmissão de SARS-CoV-2 e continua assim a ser uma importante medida de contenção da infeção, sobretudo em ambientes e populações com maior risco para infeção", refere o documento assinado pela diretora-geral Graça Freitas.
A orientação recorda que Portugal tem vindo a eliminar a generalidade das medidas restritivas de resposta à pandemia, tendo permanecido em vigor a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços interiores, que passou a ser "objeto de um novo enquadramento" já aprovado pelo Governo.
Nesse sentido, a DGS indica que o uso de máscara cirúrgica ou FFP2 é obrigatório por qualquer pessoa a partir dos 10 anos nos estabelecimentos e serviços de saúde, incluindo farmácias comunitárias, assim como nas estruturas residenciais ou de acolhimento e serviços de apoio domiciliário para populações vulneráveis, pessoas idosas ou com deficiência, bem como nas unidades de cuidados continuados integrados.
A máscara é ainda obrigatória nos transportes coletivos de passageiros, incluindo o aéreo, táxis e TVDE, e nas plataformas e acessos cobertos a transportes públicos, como aeroportos, terminais marítimos e redes de metro e de comboio.
Estão também obrigadas a usar a máscara as pessoas que sejam casos confirmados de covid-19 em todas as circunstâncias, sempre que estejam fora do seu local de isolamento até ao décimo dia após o início de sintomas ou do teste positivo, assim como os contactos com casos confirmados de infeção durante 14 dias após a data da última exposição.
A orientação esta quinta-feira publicada avança que se mantém a recomendação de uso de máscaras para as pessoas mais vulneráveis, nomeadamente com doenças crónicas ou estados de imunossupressão com risco acrescido para covid-19 grave, sempre que em situação de risco aumentado de exposição.
É também recomendado o seu uso por pessoas que tenham contacto com outras mais vulneráveis, assim como por "qualquer pessoa com idade superior a 10 anos sempre que se encontre em ambientes fechados, em aglomerados".
"Para garantir a utilização da máscara em todas as circunstâncias previstas na presente orientação, e sempre que a pessoa considere que a sua utilização se justifica, recomenda-se que qualquer pessoa seja portadora de uma máscara cirúrgica ou FFP2, sempre que se desloque ou circule para fora do local de residência ou permanência habitual", adianta o documento.
A DGS atualizou também a orientação sobre as medidas de saúde pública no âmbito da pandemia da covid-19, adequando-a às novas regras de utilização das máscaras, e sublinhando que "é da responsabilidade de cada um adotar comportamentos que minimizem o risco de transmissão do vírus".
Em 21 de dezembro, após o Conselho de Ministros, a ministra da Presidência afirmou que o Governo ouviu os peritos antes de tomar a decisão de acabar com o uso generalizado das máscaras, recusando ter sido alvo de pressões, designadamente por parte dos agentes da educação. @ DN

Brasil celebra Saramago no Dia Mundial da Língua Portuguesa

O centésimo aniversário do nascimento de José Saramago servirá de mote para as celebrações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, explicou à Lusa o embaixador de Portugal em Brasília.

O centésimo aniversário do nascimento de José Saramago servirá de mote para as celebrações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, explicou à Lusa o embaixador de Portugal em Brasília.
No dia 05 de maio, na próxima quinta-feira, em sete estações de metro da capital brasileira será inaugurada a exposição "A Bagagem do Viajante", uma exposição de encontros de José Saramago com autores e artistas brasileiros como Jorge Amado, seu amigo pessoal, Oscar Niemeyer, arquiteto que projetou Brasília, Chico Buarque, entre outros, explicou o Camões -- Centro Cultural Português em Brasília.
Mas não só: "Pilar del Río ou Valter Hugo Mãe estão a bordo da passarola" e também personagens do romance Memorial do Convento, vão poder ser vistas pelos 'viajantes'.
A seleção e apresentação dos textos é da responsabilidade do comissário-geral para as comemorações do centenário do nascimento de José Saramago, Carlos Reis, e as ilustrações da autoria de Pedro Amaral, Nathalie Afonso, Carlos Farinha e Mathieu Sodore.
Nesse mesmo dia, o auditório Camões da Embaixada de Portugal em Brasília recebe Pilar Del Río, mulher do escritor e presidente da Fundação José Saramago, e Carlos Reis que vão discutir o legado de Saramago.
Numa declaração enviada à Lusa, a diretora e representante da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, frisou que "para a Organização, celebrar esta data, ao lado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), é uma oportunidade única de valorizar a expressão da diversidade cultural dos países que falam o português, bem como de aumentar a consciencialização sobre a história, a cultura e o uso de uma das principais línguas de comunicação internacional".
Para a organização que decretou o 05 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa, esta data é também "uma ocasião para promover o multilinguismo, um valor fundamental para a UNESCO que, além de resultar numa comunicação harmoniosa entre os povos, promove a compreensão global, a tolerância e o diálogo".
Entre os dias 06 e 07 de maio haverá ainda espaço para mais uma exposição de Saramago em São Paulo e para a inauguração de uma cátedra com o seu nome na cidade do Paraná. @ Sapo

Earth Day no A3

As professoras de Inglês do 6º ano dinamizaram uma atividade intitulada “Earth Day”, cujos trabalhos dos alunos se encontram expostos no pavilhão A3.

Visit us!

PROTECT OUR PLANET!





cortesia do envio (texto e fotos) da docente Teresa Lacerda,docente de Inglês

Círculo de Giz - English Theatre 1º ciclo

"No âmbito da disciplina de Inglês, nesta semana, todas as escolas do 1.º Ciclo, do nosso agrupamento, receberam a visita da plataforma de criação teatral Círculo de Giz, que apresentaram as peça John and the enchanted forest (para o 3.º ano) e Once upon a time (para o 4.º ano). Estas peças foram em Inglês, muito interativas, didáticas e divertidas! A reação dos alunos e professores não poderia ter sido melhor!

Muito obrigada a todos os intervenientes por este momento de partilha!"










cortesia do envio (texto e imagens) das docentes de Inglês Ana Silva e Rosa Azevedo

quinta-feira, 28 de abril de 2022

NASA deteta asteróide que vai passar ao lado da Terra e que é duas vezes maior que Empire State Building


Um asteróide, de nome 418135 (2008 AG33), duas vezes maior que o Empire State Building de Nova Iorque, nos EUA, irá passar ao lado do planeta Terra na quinta-feira, informou a NASA, citada pelo Science Alert. 
Com um diâmetro entre os 350 e os 780km e com uma velocidade de 37.400Km/h, o asteróide não se encontra na rota de impacto, passando por nós a uma distância de 3,2 milhões de quilómetros - o que representa cerca de oito vezes a distância média entre a Terra e a Lua. 
Note-se que a NASA assinala qualquer objecto espacial que se encontre num raio de 193 milhões de quilómetros da Terra como "objecto próximo da Terra" e qualquer objecto de movimento rápido num raio de 7,5 milhões de quilómetros como "potencialmente perigoso". @ Sapo

doações regulares de sangue podem ajudar a remover o “químico eterno” do corpo do dador

Yothin Sanchai / EyeEm/ Getty Images

Novo estudo descobre que dar sangue pode ajudar a reduzir os níveis no organismo de químicos tóxicos presentes em vários objetos do dia-a-dia.
Doações regulares de sangue podem ajudar a reduzir a quantidade de um tipo de químico tóxico conhecido por “químico eterno”. Estes compostos, cujo termo técnico, PFAS, designa as substâncias perfluoroalquiladas, caracterizam-se pela sua capacidade de persistir tanto na natureza como no corpo humano sem se decomporem, razão pela qual lhes é associada a terminologia de “eterno”.
O estudo publicado na revista JAMA Network contou com a colaboração de 285 bombeiros de Victoria, na Austrália, que se disponibilizaram a doar sangue e plasma durante o período de um ano. Os participantes foram escolhidos exatamente pela sua profissão que lhes confere níveis mais elevados de PFAS no sangue. Isto porque a espuma utilizada no combate a incêndios é, geralmente, rica neste tipo de compostos pelo que os bombeiros, em resultado da exposição a esta espuma, apresentam também níveis de PFAS mais elevados do que a população em geral.
“Os resultados do estudo mostram que doações regulares de sangue ou plasma resultaram numa redução significativa nos níveis de PFAS no sangue, em comparação com o grupo controle”, anunciou em comunicado o hematologista e um dos autores do estudo Robin Gasiorowski, da Universidade Macquarie, na Austrália.
Até à data não haviam sido ainda descobertas outras formas de reduzir este tipo de compostos no sangue, responsáveis por um conjunto vasto de malefícios à saúde humana, nomeadamente obesidade, diabetes e certos tipos de cancro. Uma das vantagens deste método é o facto de não implicar qualquer tipo e tratamento médico, estando acessível a praticamente toda a gente. Ainda assim, serão precisas pesquisas adicionais, quer para perceber o impacto que as PFAS têm no sangue, quer para perceber os benefícios da sua redução ou a frequência de doações que serão eficazes. “Embora este estudo não tenha examinado os efeitos do PFAS na saúde ou os benefícios clínicos de sua redução em bombeiros, essas questões importantes merecem mais pesquisa para entender melhor os resultados da saúde da exposição e do tratamento”, explica, também em comunicado, o cientista ambiental Mark Taylor, da Universidade Macquarie, que também contribuiu para a pesquisa.
A maioria das pessoas pode ser dadora de sangue, embora exista “uma variedade de razões pelas quais lhe pode ser pedido para não dar sangue. Em primeiro lugar razões que ponham em causa a segurança do dador, em segundo lugar razões em que a dádiva de sangue possa provocar problemas no recetor”, como explica, no seu site oficial, o Serviço Nacional de Saúde. @ Sapo

esperança média de vida recuou um ano em 2020

Uma pessoa nascida em 2020 pode esperar viver 80,4 anos, menos 0,9 anos do que a esperança média de vida à nascença registada na União Europeia em 2019. O Eurostat desenha mapa por regiões.

A esperança média de vida à nascença na União Europeia (UE) recuou em 2020, o ano da chegada da pandemia. De acordo com o Eurostat, uma pessoa nascida nesse ano pode esperar viver 80,4 anos, menos 0,9 anos do que em 2019.

Os dados do gabinete de estatísticas da UE mostram também que a esperança média de vida à nascença das mulheres é mais elevada do que a dos homens em todas as regiões: 83,2 e 77,5 anos, respetivamente.

Os homens foram também os que assistiram a uma maior redução da esperança de vida. Encolheu em um ano, comparativamente com os 0,8 anos para o sexo feminino. O Eurostat atribui estas quedas ao “aumento súbito” da mortalidade em 2020, por causa da pandemia de Covid-19. @ Sapo

depressão versus burnout: o que é, quais os sintomas de cada um e como recuperar


Burnout vs depressão – apesar dos sintomas em comum, são bastantes as diferenças. O burnout é uma forma de exaustão mental que decorre pela sensação de se sentir sobrecarregado, segundo o WebMD. Tornou-se mais comum, especialmente entre os pais que trabalham ou profissionais em áreas como a enfermagem. Pode ser difícil diferenciar burnout de depressão. Conhecer os sintomas é importante porque o burnout pode levar à depressão, e a depressão é uma condição médica de longo prazo que requer tratamento.
O que é burnout? Uma maneira fácil de determinar se tem um esgotamento e não uma depressão é tentar remover a fonte do seu stress – se isso o faz sentir melhor, há uma hipótese maior de sofrer de burnout e não de depressão. Por exemplo, se se sente stressado enquanto trabalha, mas relaxado aos fins de semana, pode estar a sofrer de burnout.
Burnout é algo comum entre os trabalhadores dos EUA. De acordo com a ‘Mental Health America Survey’, 75% dos trabalhadores sofreram burnout.
Independentemente disso, o burnout nem sempre está relacionado com o trabalho ou responsabilidades profissionais. Alguns fatores que contribuem para o esgotamento incluem falta de controlo, expectativas de trabalho pouco claras, estar num ambiente tóxico, sobrecarregar a sua energia e experimentar um stress constante.
Os sintomas de burnout incluem:
Exaustão
Positividade reduzida
Perda de identidade
Cinismo.
Se tiver sintomas contínuos de esgotamento, é sempre bom consultar o seu médico. Também é importante comunicar como se está a sentir, seja para colegas de trabalho, chefes ou familiares. Avalie as suas escolhas de estilo de vida e elimine a fonte de stress que está a causar o seu esgotamento. Reserve um pouco mais de tempo para cuidar de si mesmo, fazer exercício ou fazer atividades que goste.
Os sintomas da depressão incluem:
Perda de apetite
Problemas para dormir
Fadiga
A sensação de não ter valor
Pensamentos suicidas.
Antes do tratamento, um profissional de saúde deve avaliá-lo para identificar os sintomas e determinar o melhor curso de tratamento. Existem três tipos de tratamentos: medicamentos, psicoterapia e eletroconvulsoterapia (ECT) usados ​​em casos mais graves.
O exercício regular também é conhecido por ajudar as pessoas a se sentirem melhor; também é importante dormir o suficiente e seguir uma dieta saudável. @ Sapo 

acesso ao Ensino Superior: Governo promete reavaliação do modelo


Os pais e diretores escolares pedem que existam mudanças no atual modelo de acesso ao Ensino Superior, que neste momento se foca apenas na média, fazendo os alunos lutar por “cada décima”, avança o ‘Diário de Notícias’ (DN).
Os pais e diretores escolares pedem que existam mudanças no atual modelo de acesso ao Ensino Superior, que neste momento se foca apenas na média, fazendo os alunos lutar por “cada décima”, avança o ‘Diário de Notícias’ (DN).
Um dos problemas que existe e deve ser alterado é o facto de os alunos do ensino secundário serem “reféns das médias, contadas décima a décima”, lamenta Rodrigo Queiroz e Melo, diretor executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).
“Neste momento, não basta ser bom aluno. É preciso trabalhar para a décima. Não faz sentido que o foco dos estudantes seja apenas esse. Trabalham apenas para alcançar uma determinada média e ficam reféns dessa necessidade nos três anos de secundário”, refere citado pelo jornal.
Para o responsável, este sistema faz com que muitos bons alunos não consigam entrar na Faculdade. “Defendemos que deve haver exames no secundário para acesso, mas esse não deve ser o único critério para a entrada no ensino superior. Especialmente nos cursos mais competitivos, a entrada devia ser feita por patamares”, considera.
Também Filinto Lima, presidente Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP), partilha da mesma opinião, defendendo que “a questão de fundo é mais profunda do que a alegada diferença das notas internas entre os alunos do público e do privado”.
“Devemos debater de uma vez por todas o modelo de acesso. Este modelo torna subserviente o ensino secundário em relação ao superior. É um secundário feito para obter uma nota de acesso, e isso é redutor. Trata-se de um ensino para o marranço e o grande objetivo é obter a melhor nota no exame nacional”, sublinha ao ‘DN’.
Segundo o diretor, importa “discutir este problema de forma aberta, pois os três anos do secundário são anos quase perdidos em que os alunos já sabem que só conta a obtenção de uma média. É um enorme constrangimento para os alunos e para um ensino que devia ir mais além da preocupação pela décima”. @ DN 

texto de opinião: "O que há é professores a mais"

No meio de tanto derrame verbal e institucional contra a profissão, como pode alguém pretender escolher esta como a sua vida? O que custa a entender é como é que ainda há tantos professores. No meio de tanto vilipêndio e de tanta falta de respeito, aquilo que há, é professores a mais.

Ninguém realmente suspeita da dívida pública que este país tem aos seus professores. Ninguém fora do sistema sequer suspeita do grau de entrega que tantos professores consignam à sua profissão. Aquilo que faz com que os portugueses elejam os professores como uma das mais confiáveis profissões juntamente com bombeiros e médicos é que, com meia dúzia de excepções, as escolas funcionam bem. E funcionam bem por causa dos professores. Apenas por causa dos professores. Por causa daquilo que os professores fazem sem terem de o fazer, entenda-se. Por causa de darem mais meio litro ao litro que têm de dar.

Se, num dado ano, existem milhares de alunos sem professores e isso é razão bastante para alarme, ninguém escreve uma linha sobre os muitos milhares de alunos que têm professor porque, algures, algum professor, alguma direcção escolar, encontraram uma forma de impedir que outros milhares também ficassem sem aulas.

E para quê? Os professores habituaram-se a encarar a sua profissão como uma arte povera. E não deviam. Com isso contaminaram toda a sociedade que passou a achar muito natural que a escola não seja um investimento prioritário.

O discurso de constante vitimização dos professores só é insuportável até ao momento em que se pulveriza o seu parco prestígio com acusações e vilipêndios grosseiramente desligados da realidade escolar. Os professores são, na boca e na cabeça macaqueada de muitos portugueses, gente de pouca virtude, cultura ou aptidão, gente que ali cai porque não consegue nada melhor, ofício de nenhuma fortuna, gente que não produz riqueza nem contribui para o PIB, medíocres estadonovistas ou esquerdistas prepotentes. É escolher. “Claro que cada regra tem a sua excepção”, recordam sempre, para deflagrar o derradeiro golpe.

Mais professores? Como pedir uma coisa dessas? Como se contraria tamanha contumácia contra os professores? Que voz os redime deste continuado e repetido aviltamento?

Sempre que um novo ministério da educação jura cumprir com lealdade as funções que lhe são confiadas, cada professor se disponibiliza para o aceitar como uma nova oportunidade de terem, finalmente, alguém que os defende acima de todos os outros. Reconheçamos que muitos já desistiram deste favor, cedendo ao cinismo canicular, que é a albergaria de toda a frustração.

O que cada professor português hoje mais necessita é de um ministério que professe como sua a incumbência primeira de favorecer e abrigar os seus professores. Estar do seu lado. Abrigá-los de todos os perigos, como se fazia aos órfãos e às viúvas. Saber que estão desmotivados e exaustos não serve para nada. Dizer-lhes que compreendemos porquê, é bonito, mas também não ajuda. É preciso agir depois de os escutar. Para isso basta fazer uma única coisa: dar-lhes tempo. Isto não é lirismo porque tempo é dinheiro. Assinar o cheque. Put your money where your mouth isDecretar um tecto insuperável de vinte alunos por turma é dinheiro; atribuir uma forte componente de apoios individualizados é dinheiro; conferir autonomia para as direcções escolares poderem preencher horários incompletos com horas de projectos educativos, clubes, apoios, coordenações, horas extraordinárias e dessa forma acabar-se com o flagelo das ausências insubstituíveis, é dinheiro. Tudo isto significa produzir tempo. Ou, dito de outra forma: assinar o cheque.

Ano após ano, ele acabará por perceber que o seu sonho de fazer os outros aprender é, afinal, uma onírica penitência. Lentamente o esgotaremos.

Quando se ouve dizer que os professores estão cansados é porque alguma coisa lhes sanguesssuga a energia. E nada mais é importante num professor do que a sua energia. Perguntem aos vossos filhos. Lembrem-se do vosso melhor professor. Os professores funcionam a baterias. Eléctricas. Daquelas que há agora. É preciso tempo para as recarregar. É preciso impedir que um professor ocupe o seu tempo com justas e fundamentadas, (eu repito, “justas e fundamentadas”) inanidades administrativas. É preciso devolver-lhes tempo. Dar tempo ao professor para que o seja.

O que tem acontecido, mandato após mandato, é o oposto de tudo isto. Como que inevitavelmente, os ministérios acabam insularizados, a confundir todos os professores com os seus sindicatos, ou com os eduquesismos do Superior, ou os funcionários da Educação que querem tudo menos estar dentro de uma sala de aula, ou os illuminati digitais, sempre em ânsias de engordar séquitos de Cassandras. E desta confusão nascem as frases assassinas que perdem professores para ganhar o país. Colocar o país do lado dos professores tem de ser a função primordial de um Ministério da Educação, com letra maiúscula.

E depois fica tudo surpreendido porque ninguém quer ser professor. No meio de tanto derrame verbal e institucional contra a profissão, como pode alguém pretender escolher esta como a sua vida? O que custa a entender é como é que ainda há tantos professores. No meio de tanto vilipêndio e de tanta falta de respeito, aquilo que há, é professores a mais.

Um bom exemplo deste divórcio entre o que se diz que a escola é e aquilo que a escola é, é o debate fandango sobre a dita “ideologização” da Cidadania e Desenvolvimento. Um debate tão completamente alienígena para os professores dessa disciplina, ocupados que estão com problemas concretos a resolver, em vez de se dedicarem à jactância petulante daquele tipo que vai à televisão para discutir como deve fazer-se aquilo que ele próprio nunca fez.

Enquanto se andou a enxovalhar professores por andarem todos os dias a endoutrinar os seus alunos exigindo-lhes que abandonassem a sua insuportável heterossexualidade, andavam os ditos professores a estudar formas de integrar alunos que chegam às escolas vindos da Moldávia, da Ucrânia, do Brasil, da Alemanha, da África do Sul, da Suécia, sem saberem falar uma palavra de português.

Enquanto rios de tinta enegreciam os jornais com professores péssimos que passam a sua vida obcecados em tentar vestir uma saia aos rapazes que a não querem vestir, andavam esses mesmos professores, péssimos, a fazer videoconferências com pedopsiquiatras para saber como enquadrar aquela aluna, cujos pais, drogados, lhe incendiaram a casa, não sendo possível juntar essa rapariga com a sua irmã no mesmo lar de acolhimento, o que muito dilacera o coração de qualquer um, especialmente os seus.

Em cada garrafa os seus alunos colocaram um rótulo onde escreveram um episódio real, anónimo, de choro autêntico. Coisas que fizeram desabar essas torrentes mínimas de emoção. Desta forma debatiam qual é o lugar que a vulnerabilidade ocupa na vida de cada um de nós. E construíram uma peça muito gira.

Enquanto no Parlamento esvoaçavam veementes e mentirosas indignações contra inquéritos de género que querem converter machos varonis em “paneleiróides alarilados”, andava outro professor de Sever do Vouga a preparar idas de alunos a Assembleias Municipais e voltas Erasmus+ para que 20 dos seus alunos conhecessem a Eslováquia, a Estónia e a Itália para estudarem as fake news nos seus media.

Todas aquelas dores que mais apagam a sua confiança e que mais espezinham a sua alegria. Pediram-lhes que escrevessem usando dois instrumentos trazidos de casa: uma caneta que escreva bem e a mais rigorosa honestidade. Escreveram bem. Dobraram em quatro e juntaram os papéis todos numa só mão. Depois decidiram não os ler. Por serem demasiado privados, demasiado pungentes, intoleráveis mesmo, para partilhar num repente qualquer. Talvez um dia, com a pessoa certa. Preferiram pensar nas lições que podem tirar-se de olhar para tanta ferida junta. De onde vem? A quem pertence? Pegaram nestes papéis todos e trituraram aquelas cicatrizes, feitas de sofrimento em tempo real. E ali mesmo, à frente de todos, uma montanha gigante de lutas e de lutos, de combates e torturas interminadas, pareceu, subitamente, irrisória e mínima. Uma maquineta eléctrica, inesperadamente poderosa, reduziu tudo a quase nada. Ao ver aquilo, todos se comoveram com as frases que não leram. Os horrores que suspeitaram, os gritos que não souberam, mas que escutaram. Tudo a desvanecer-se na sua frente. Concluíram que todos somos muito mais do que as batalhas que travamos em segredo.

É isto a escola de hoje. A cidadania de hoje. São estes os professores de hoje. Tenham eles o tempo para o serem e teremos aquilo que todos devemos ambicionar: professores a mais. @ SIC N

                                               26 Abril, 2022 Global Teacher Prize Portugal em 2129

quarta-feira, 27 de abril de 2022

saúde: casos de hepatite aguda registados em crianças de quatro países da UE

De acordo com a agência europeia sanitária, fora da UE, foram ainda "notificados nove casos de hepatite aguda em crianças entre 1 e 6 anos no estado do Alabama, nos Estados Unidos, que também tiveram resultados positivos no teste de adenovírus".

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) informou esta terça-feira (19) terem sido registados casos de hepatite aguda de origem desconhecida em crianças na Dinamarca, Irlanda, Países Baixos e Espanha, únicos casos até agora na União Europeia (UE).
"Na sequência dos relatórios de casos de hepatite aguda de origem desconhecida da Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido, foram comunicados casos adicionais em crianças na Dinamarca, Irlanda, Países Baixos e Espanha", indicou o ECDC, num comunicado hoje divulgado.
De acordo com a agência europeia sanitária, fora da UE, foram ainda "notificados nove casos de hepatite aguda em crianças entre 1 e 6 anos no estado do Alabama, nos Estados Unidos, que também tiveram resultados positivos no teste de adenovírus".
Explicando estarem em curso investigações em todos os países que relataram casos, o ECDC aponta que a "causa exata da hepatite nestas crianças continua a ser desconhecida".
"A equipa do Reino Unido, onde a maioria dos casos ocorreu até à data, considera que uma causa infeciosa se baseia muito provavelmente nas características clínicas e epidemiológicas dos casos em investigação", assinala.
O centro europeu está, por isso, a trabalhar com outros organismos sanitários destes países, bem como com a Organização Mundial de Saúde e outros parceiros para apoiar as investigações em curso.
Sem indicar o número total de casos de hepatite aguda de origem desconhecida registados em crianças na UE, o ECDC adianta que, no caso do Reino Unido, foram verificados dezenas de situações até agora na Escócia, Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, com a maioria destes casos com idades entre os 2 e os 5 anos.
Certo é que, no Reino Unido, as investigações laboratoriais dos casos já realizadas "excluem as hepatites virais dos tipos A, B, C, D e E em todos os casos e, dos 13 casos comunicados pela Escócia para os quais existe informação detalhada sobre os testes, três foram positivos para a infeção pelo SARS-CoV-2 [que causa a covid-19], cinco negativos e dois foram documentados como tendo tido uma infeção nos três meses anteriores à apresentação", conclui o centro europeu. @ DN

professor e investigador da UP lidera projeto de 2,5 milhões €

O European Research Council (ERC) atribuiu uma “Advanced Grant”, com um financiamento de 2,5 milhões de euros, ao projeto FIERCE.

Nuno Cardoso Santos FOTO: U.PORTO
Liderado pelo investigador Nuno Cardoso Santos, da equipa de Sistemas Planetários do IA, e também professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), o projeto vai permitir "detetar e estudar outras Terras, a orbitar outros sóis, utilizando instrumentos como o espetrógrafo ANDES [desenvolvido para o ELT do Observatório Europeu do Sul (ESO) e previsto entrar em funcionamento em 2030.]".

"Estes métodos serão fundamentais para que se possa estudar em detalhe os planetas rochosos hoje detetados, bem como os que serão descobertos por missões espaciais futuras, como a PLATO, da Agência Espacial Europeia", acrescenta Nuno Cardoso Santos.

A diretora da Faculdade de Ciências (FCUP), Ana Cristina Freire, refere que a bolsa de financiamento da ERC Advanced Grant irá "certamente promover e apoiar a investigação de qualidade" que se faz na instituição na área da Física e Astronomia.

Esta é a segunda vez que o ERC distingue o investigador Nuno Cardoso Santos que, em 2009 recebeu uma ERC 'starting grant' de quase um milhão de euros, o que permitiu "criar a equipa do então Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP)" que, em 2014, se fundou com o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL) para dar origem ao IA.

O professor e investigador de 48 anos foi igualmente o vencedor do Prémio Excelência Científica da Universidade do Porto 2022, no valor de 5 mil euros, galardão que visa reconhecer os docentes e cientistas que mais se destacam no domínio da investigação científica.

“Este prémio reflete o apoio que tive por parte da Universidade do Porto ao longo dos anos. Mas apesar de ser um prémio individual, devo-o também à excelência dos investigadores da equipa que coordeno. O prémio também é deles”, refere.

Certamente uma inspiração para os seus alunos! (daqui

                                                                                     cortesia do envio de Constância Silva, docente colaboradora do CRESCER

30 toneladas de detritos espaciais na órbita da Terra

 O relatório de 2022 da Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em Inglês) sobre ambiente espacial realça que a quantidade de lixo espacial continua a aumentar significativamente. Segundo o relatório, foram registados 30.920 detritos na órbita terrestre. O relatório revela também que estão a ser lançados cada vez mais satélites para o espaço, nomeadamente constelações de pequenos satélites de comunicações, e poucos são removidos da órbita baixa da Terra, "fortemente congestionada", após o fim da sua missão.


Segundo a ESA, existem atualmente no espaço 8.300 satélites, dos quais 5.400 estão ativos. Muitos satélites têm de ser desviados de objetos (foguetões, naves, satélites...) que foram lançados há várias décadas e se fragmentaram.

Em abril, um dos satélites do programa europeu de observação da Terra Copernicus teve de fazer uma manobra para evitar a colisão com um fragmento de um foguetão lançado há 30 anos.

Nem todos os detritos espaciais estão catalogados e rastreados. Partindo de modelos estatísticos, a ESA estima que existem 36.500 detritos com mais de 10 centímetros, mais de um milhão com tamanho variável entre 1 e 10 centímetros e 130 milhões com 1 milímetro a 1 centímetro.

Com lançamento previsto para 2025, a missão ClearSpace-1 será a primeira da ESA dedicada à remoção de lixo espacial, no caso um pedaço de um foguetão enviado em 2013.

O registo mais recente de queda de lixo espacial em Portugal ocorreu a 23 de janeiro em Trás-os-Montes. O que muitos julgaram ser um meteoro trava-se afinal da reentrada do satélite Starlink-2200 da spaceX na Terra, segundo o investigador Nuno Peixinho, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA). (daqui e daqui

                                                                                     cortesia do envio de Constância Silva, docente colaboradora do CRESCER

mundo: alerta para perigo de nova catástrofe nuclear

O 62.º dia de guerra na Ucrânia amanheceu com o alerta, por parte da Rússia, de que há o "perigo real" de o conflito se transformar na III Guerra Mundial. Kiev diz que começaram ataques de guerrilha na Rússia. NATO e UE discutem apoio militar à Ucrânia em Ramstein, na Alemanha, e António Guterres chegou a Moscovo para reunir com Lavrov e Putin. A Moldova convocou o Conselho de Supremo de Segurança após explosões na Transnístria.


Foto:Maxim Shipenkov/EPA

Guterres pede investigação independente a possíveis crimes de guerra

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu uma investigação independente sobre "possíveis crimes de guerra" na Ucrânia, e sugeriu que Moscovo e Kiev trabalhem com a ONU para permitir a abertura de corredores humanitários.
"Estou preocupado com os repetidos relatos de possíveis crimes de guerra" na Ucrânia, disse Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, no final de uma reunião em Moscovo.
Guterres explicou que a ONU não tem meios autónomos para realizar averiguações sobre eventuais crimes de guerra, mas que é essencial que haja uma "investigação independente" sobre a atuação militar na Ucrânia. @ JN