São 591 os nomes que contam de uma lista de operacionais das forças de segurança portuguesas que um grupo de investigadores digitais acompanhou durante um ano, em grupos nas redes sociais, onde elementos da PSP e GNR apelam à violência contra políticos, criminosos, jornalistas e figuras públicas. A rede é denunciada pela SIC e pelo Consórcio de Jornalistas de Investigação, que tiveram acesso à lista dos nomes.
Em grupos fechados da rede social Facebook, há 296 polícias e 295 militares que fazem apelos a atos de violência, com mensagens de cariz racista, misógino, homofóbico e xenófobo, defendendo a extrema-direita e apoiando a ditadura de Salazar.
“Fomos despertados para isto por elementos das forças de segurança que estavam muito preocupados com a proliferação de ideias de ódio, apologia de violência, por elementos das forças de segurança ligados ao Movimento Zero. Meteram-nos em grupos de Facebook da PSP e GNR. O resultado da investigação foi assustador”, conta sob anonimato um dos investigadores digitais que tratou e acompanhou o caso. Foram analisadas mais de três mil publicações. @ Sapo
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