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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

ATENÇÃO: as estratégias dos supermercados para o fazer gastar mais dinheiro

Num tempo em que temos necessariamente que ser contidos nas compras que fazemos, conheça algumas das técnicas e estratégias mais discretas que conseguem cumprir o seu objetivo: fazer-nos consumir mais e gastar mais dinheiro.


Até sabemos identificar alguns, mas a verdade é que "caímos" repetidamente nos truques usados pelos supermercados para comprarmos mais produtos.
Uma das soluções para evitar pagar mais por algum produto, é comparar preços entre supermercados. Um dos exemplos é a aplicação Super Save, gratuita, que permite pesquisar entre os milhares de artigos de supermercados como Auchan, Minipreço, Continente e Pingo Doce. Mas há mais: a pensar no consumidor, a Deco lançou uma ferramenta que o ajuda a descobrir qual o supermercado que pratica os preços mais baixos na sua área de residência. E, nas principais cidades portuguesas, o Continente está a liderar (informação consultada no simulador da Deco Proteste no dia 3 de novembro de 2022).
Para se proteger destes "truques" e não gastar mais do que aquilo que devia, fique a par dos mais comuns:
Tamanho do carrinho - O tamanho carrinho de compras também é uma forma de nos incentivarem a enchê-lo. Como o cesto é grande, deixamos de ver o fundo enquanto estamos a fazer as compras, acabando por "ignorar" alguns produtos que já colocámos no carrinho. Enquanto houver espaço no carrinho, pode haver a tentação de continuar a colocar produtos, o que nos fará ter uma conta mais elevada à saída.
Alimentos frescos à entrada - Frango assado ou pães que acabaram de sair do forno são apenas alguns exemplos de produtos frescos que costumam estar logo à entrada. O cheiro vai atrair os clientes. Ficamos não só com vontade de comprar estes produtos, como a nossa fome também irá aumentar, o que nos fará gastar mais dinheiro (uma das dicas de ouro para poupar no supermercado é não ir às compras de estômago vazio).
Preços com 0,99€ - Esta estratégia é das mais vistas, contudo ainda funciona. Os preços terminados em 0,99€ levam-nos a gastar mais dinheiro. Isto porque os clientes observam o primeiro número - a unidade de valor em euros -, mas não os cêntimos, portanto, um produto cujo preço é 9,99 euros é "percebido" como tendo um custo de 9 euros e não de 10 euros.
Produtos ao nível dos olhos - O nível no qual os produtos são colocados, nas prateleiras, também não é ao acaso. Os produtos mais caros geralmente ficam em prateleiras ao nível do olhar da maioria dos consumidores, enquanto os artigos mais baratos ficam ou muito em baixo, ou muito em cima. Esta é mais uma estratégia que nos leva a comprar esses produtos, gastando mais. Também é comum colocar mais abaixo produtos como brinquedos, para atrair a atenção dos mais novos.
Distribuição dos produtos essenciais - Outra técnica muito utilizada nos supermercados é a de colocar os bens essenciais no fundo da superfície comercial, por exemplo, o talho, a peixaria, o pão ou a água. Assim, terá de percorrer toda a loja para chegar até eles e, dessa forma, há mais probabilidades de ir comprando outros produtos, não essenciais.
Não há relógios nem janelas - Já reparou que nos supermercados não existem relógios? É propositado, uma vez que, dessa forma, enquanto clientes perdemos mais facilmente a noção do tempo. Também por isso é que a maioria destas superfícies não tem janelas, porque deste modo também não controlamos, por exemplo, o entardecer do dia.
Artigos em destaque - Todos os supermercados têm artigos em destaque, sejam de feiras (bebé, escola, produtos da região, etc.), sejam temáticos (Natal, Páscoa, férias de verão). Estes produtos são sempre colocados na entrada da loja, pois assim vamos acabar por comprar artigos que nem tínhamos planeado adquirir, pois não estávamos à espera de os encontrar.
Produtos junto das caixas - Ao chegar à caixa, enquanto espera para pagar, os supermercados ainda conseguem fazer-nos gastar mais do que esperávamos. Chocolates, pastilhas elásticas, barras energéticas, revistas são apenas alguns dos produtos que costumam estar mesmo junto às caixas de pagamento. @ JN

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