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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

trotinetas: prevenção Rodoviária Portuguesa defende medidas para travar acidentes

São úteis, práticas, cada vez mais usadas junto dos campus universitários por estudantes, e nos centros das cidades por turistas a moradores locais. Mas há acidentes e alguns graves. Por isso, a Prevenção Rodoviária Portuguesa defendeu que o Governo deve tomar medidas para travar os acidentes.


A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) defendeu esta quarta-feira que o Governo deve tomar medidas para travar os acidentes com trotinetas, apesar da falta de dados em Portugal que caracterizem a sinistralidade destes veículos.
“O Governo devia tomar medidas. Apesar de não existirem dados concretos a nível nacional, devia começar a ser dados alguns passos”, disse à Lusa o diretor-geral da PRP, Alan Areal, sustentando que existe uma preocupação geral sobre os acidentes que envolvem trotinetas.
Alan Areal afirmou que a PRP tem mantido conversas com o Governo e com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária sobre esta problemática, mas de uma forma informal.
A PRP indicou à Lusa que estava a realizar um estudo junto dos hospitais para averiguar qual a dimensão dos acidentes com trotinetas, mas tem encontrado “algumas dificuldades” na obtenção de dados, nomeadamente nos hospitais, uma vez que os acidentes com trotinetas estão classificados como acidentes rodoviários, e as forças de segurança também não fazem uma caracterização completa.
Segundo a PRP, é necessário saber quantos acidentes ocorrem sob influência do álcool, se há mais homens ou mulheres envolvidos nos acidentes com trotinetas e quais as idades.
O diretor-geral da PRP disse que esta organização tem recolhido dados e analisado estudos internacionais, bem como trocado experiências com congéneres europeias.
Alan Areal lamentou que “não existam regras” e sublinhou que existem algumas medidas que podem ser concretizadas com base em dados internacionais, como a redução da velocidade máxima de 25 para 20 quilómetros, definição da idade mínima para 16 anos, uma vez que atualmente qualquer pessoa pode conduzir uma trotineta, e acabar com a circulação nos passeios.
Segundo dados enviados à Lusa, a PSP registou este ano 489 acidentes envolvendo trotinetas, que provocaram 395 feridos ligeiros e 13 feridos graves, o valor mais elevado desde 2019. @ Observador

E que tal a obrigatoriedade do uso de capacete? E a obrigatoriedade de cumprimento das regras de trânsito? E estabelecer limites de velocidade?, pergunta o CRESCER. 

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