Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

projetos Cérebro Humano e Grafeno reconhecidos na Europa

imagem RTP
O projeto Cérebro Humano tem por objetivo reconstruir o cérebro humano, “peça a peça”. Um dos investigadores acredita mesmo no Prémio Nobel.

Dois projetos de investigação científica de excelência são agora reconhecidos pela Comissão Europeia.


O projeto Cérebro Humano, em que participa o investigador português Rui Costa, e o Grafeno - tido como o material do futuro - recebem o prémio da CE de mil milhões de euros cada um. 
É o maior prémio da história atribuído na Europa à investigação científica.
O Projeto do Cérebro humano está a ser levado avante por 80 instituições, entre elas a portuguesa Gulbenkian.
investigador Rui Costa explica que o objetivo deste projeto é, no final, o de reconstruir o cérebro humano, “peça a peça”.
Ouvido pela agência Lusa, Rui Costa diz que com este projeto será possível ter maior esperança no tratamento de algumas doenças.
O investigador português da Gulbenkian acredita que um projeto destes vai valer um Nobel.
Rui Costa é um dos 200 investigadores envolvidos neste Projeto do Cérebro Humano, decorre durante 10 anos e conta ainda com parceiros de instituições norte americanas e japonesas. @ RTP

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

30 de janeiro: dia da não violência


A paz é a fonte de tudo quanto há de bom.
A guerra, rapidamente e de modo definitivo, destrói, aniquila e suprime tudo quanto é alegre, tudo quanto é belo.
Erasmo de Roterdão

onda na Nazaré

foto de Tó Mané
O norte-americano Garrett McNamara surfou hoje, na Nazaré, no distrito de Leiria, uma onda que lhe poderá valer um novo recorde, depois de em 2011 ter feito história, também com uma onda de grande dimensão. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

cobrir de luto as escolas entre 18 e 22 de fevereiro

foto LEONARDO NEGRÃO / GLOBAL IMAGENS
Milhares de professores, de Norte a Sul do país, manifestaram-se, este sábado, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, em defesa da sua profissão, da escola pública e da qualidade de ensino. A FENPROF anunciou que quer levar os protestos às escolas, entre 18 e 22 de fevereiro. "Vamos cobrir de luto as escolas. Estamos de luto por aquilo que estão a fazer ao país", disse Mário Nogueira. @JN

sábado, 26 de janeiro de 2013

manif *

* manif - truncação do vocábulo manifestação;
   manifestaçãos. f.
1. Acto de manifestar ou de se manifestar.
2. Expressão, revelação.
3. Demonstração pública dos sentimentos ou ideias dos membros de um partido ou de uma colectividade.
4. Conjunto de pessoas reunidas publicamente para mostrar ou defender determinadas ideias ou posições.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

VER, LER e OUVIR (a saudade)

VER
"Uma separação" no cinema Venepor
Para o último sábado do mês de Janeiro, o Cineclube da Maia apresenta a exibição do premiado filme iraniano de Asghar Farhadi, "Uma Separação", a ter lugar como habitual no Cinema Venepor. Para anteceder a projeção foi convidada Sezen Tonguz, que apresentará a peça de dança intitulada "Carmesim", com início às 21:30. 

LER
As Saudades Curtas

Também as versões-formiga dos maiores sentimentos têm tanto direito ao respeito como os leões e as impalas. Até por serem muito mais numerosas e frequentes, como está a multidão de insectos para com a pequena minoria dos vertebrados.
A minha formiguinha emocional são as saudades curtas que eu tenho da Maria João. Plenas não posso ter, graças a ela e a Deus, porque são poucos os momentos em que ela não está comigo. Mesmo não sendo muitas, essas faltas, por muito felizmente pequenas e provocadas pela necessidade, são suficientes para incutir em mim a dor, nem que seja por cinco minutos apenas, de estar separado dela.
Parecem estúpidas as saudades curtas. São certamente insensíveis e solipsistas, perante as saudades longas e profundas, que não têm cura nem, por serem insolúveis, têm a esperança de, um dia, deixarem de existir.
São saudades de uma hora, de um almoço perdido, de uma tarde interrompida. Parecem irracionais e ingratas, estas saudades curtas, de que sofrem as pessoas apaixonadas e felizes ou infelizes.
Mas não são. Daqui a um X número de horas, vou morrer. Daqui a um Y número de horas, vai morrer a Maria João. Morra quem morra, com a maior ou mais pequena das antecedências, o certo é que o tempo da vida e da saudade está contado.
Cada hora que não estou com ela está para sempre, definitivamente, finitamente perdida. E é daí que vêm as saudades curtas do amor, que tomam cada momento por uma vida. Só por amor se vive assim. 
Miguel Esteves Cardoso

OUVIR
"Sodade" de Cesária Évora


Votos de um bom fim de semana!

ainda há boas notícias... no mundo irracional!

Nos Açores, um grupo de cachalotes adoptou um golfinho deficiente deslocando-se com o novo elemento como se fizesse parte da família. O caso está a despertar a curiosidade internacional, uma vez que esta espécie de baleias tem fama de ser pouco sociável.

Os ambientalistas Alexander Wilson e Jens Krause, do Instituto de Ecologia de Leibniz (Alemanha), descobriram, nos Açores, um grupo de cachalotes (espécie de baleias considerada pouco sociável) que tinha adotado um golfinho-nariz-de-garrafa adulto portador de uma deficiência nas costas. Apesar da observação ter ocorrido em 2011, só agora os cientistas divulgaram o fenómeno à comunicação social.

Os investigadores observaram o grupo ao longo de oito dias verificando que, durante esse tempo, o golfinho viajou, alimentou-se e brincou com os mamíferos da outra espécie e os seus filhotes, como se fossem todos da mesma família. Quando o golfinho se mostrava mais carinhoso com as baleias, através do toque, elas muitas vezes retribuíam o gesto.

Embora os golfinhos sejam conhecidos por serem animais sociáveis, Alexander Wilson afirma que esta aproximação às baleias é rara e garante que, até hoje, nunca teve conhecimento de um caso semelhante.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sampaio da Nóvoa defende transferências de competências das escolas para autarquias

CONTROVERSO? Diga de sua justiça.

O reitor da Universidade de Lisboa (UL) defende que as escolas têm "excesso de missões", que deveriam ser transferidas para outras instituições, como as autarquias ou famílias. Só assim, considera Sampaio da Nóvoa, os estabelecimentos de ensino conseguem estar focados na aprendizagem. "À escola o que é da escola. À sociedade o que é da sociedade", defende.
Esta foi uma das propostas apresentada pelo reitor da UL, que falou na cerimónia de abertura do segundo dia de conferências sobre o futuro do Estado Social, para melhorar o escola básica e secundária.
Sampaio da Nóvoa alertou ainda para as eventuais consequências da Educação caso as escolas não se centrem na aprendizagem: "O pior que nos podia acontecer seria uma inclinação das escolas públicas para missões sociais e uma inclinação de escolas privadas para missões de aprendizagem".
Depois da grande "batalha do século XX" de conseguir "uma escola para todos", o reitor defendeu que a atual "batalha" é por "uma escola onde todos aprendem".
No que toca ao ensino superior, Sampaio da Nóvoa voltou a sublinhar a importância de reorganizar a rede do ensino superior e de reforçar a autonomia e a capacidade de gestão das instituições.
O reitor criticou os cortes do financiamento público, - sublinhando que o investimento em Educação em percentagem do PIB "é claramente inferior à média europeia" - que classificou como sendo o "garrote burocrático" que actualmente "atinge as instituições e anula as suas energias mais dinâmicas".
António da Nóvoa lembrou ainda que as políticas de educação não podem ser definidas tendo como horizonte de aplicação os "calendários trimestrais das avaliações da troika". Em educação, "as decisões mais acertadas" foram sempre "tomadas sempre num horizonte de futuro". @ Económico

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

há cada vez mais alunos com sono porque estiveram no computador até tarde

NELSON GARRIDO
Passam horas a fio a jogar online. Não comem, não dormem, nem vão à casa de banho. Há crianças que vão com sono para as aulas, adolescentes que faltam à escola para jogar. Os pais chamam-nos para jantar e eles pedem sempre mais cinco minutos que se transformam numa hora. (Leia tudo aqui.)

a história dos nossos dias


Tal como noticiamos aqui, a Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Águas Santas acolheu, de 4 a 11 de janeiro, a exposição itinerante «Livros que fizeram história» disponibilizada pela editora Santillana.

Em baixo destacamos o link sobre a notícia no boletim informativo da referida editora.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

OUVIR, LER e VER (de lambreta ou de bicicleta)

OUVIR
António Zambujo, Lambreta


LER
Poema da autoestrada 
Voando vai para a praia 
Leonor na estrada preta 
Vai na brasa de lambreta.

Leva calções de pirata, 
Vermelho de alizarina 
modelando a coxa fina 
de impaciente nervura. 
Como guache lustroso, 
amarelo de indantreno 
blusinha de terileno 
desfraldada na cintura.

Fuge, fuge, Leonoreta. 
Vai na brasa de lambreta. 
Agarrada ao companheiro 
na volúpia da escapada 
pincha no banco traseiro 
em cada volta da estrada. 
Grita de medo fingido, 
que o receio não é com ela, 
mas por amor e cautela 
Abraça-o pela cintura.
Vai ditosa, e bem segura.

Como rasgão na paisagem 
corta a lambreta afiada, 
engole as bermas da estrada 
e a rumorosa folhagem. 
Urrando, estremece a terra, 
bramir de rinoceronte, 
enfia pelo horizonte 
como um punhal que enterra. 
Tudo foge à sua volta, 
o céu, as nuvens, as casas, 
e com os bramidos que solta 
lembra um demónio com asas.

Na confusão dos sentidos 
já nem percebe, Leonor, 
se o que lhe chega aos ouvidos 
são ecos de amor perdidos 
se os rugidos do motor. 
Fuge, fuge, Leonoreta 
Vai na brasa de lambreta.

António Gedeão


VER
Ladrões de bicicleta Vittorio De Sica (1946)
Logo depois da Segunda Guerra Mundial, a Itália está destruída e o povo passa necessidades básicas. Ricci consegue um emprego de colador de cartazes na rua, mas ele deveria ter uma bicicleta. Junto de sua mulher Maria, ele consegue dinheiro para comprar uma. Mas no primeiro dia de trabalho, a bicicleta foi roubada.



Votos de um bom fim de semana!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

os artísticos corredores da nossa escola


Todos os trabalhos colocados nos vidros do corredor do piso 0 do pavilhão 5 foram elaborados pela turma 12º G (Animador sociocultural), do professor Adriano Mesquita.
Os restantes trabalhos expostos nos placards do corredor são de uma turma de 9º ano da professora Ana César.









quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

“ChikiGentil, Coração com Pernas”



As voluntárias de um projeto intitulado “ChikiGentil, Coração com Pernas” estiveram na nossa escola para uma palestra sobre o seu projeto de intervenção na comunidade.
As turmas 12ºG (Técnico de Animação Sociocultural) e  5ºM ouviram com toda a atenção o seu discurso e propuseram-se a trabalhar com o grupo ChikiGentil.


As duas turmas organizaram uma recolha de alimentos, roupas, produtos de higiene e brinquedos e o resultado final foi muito positivo.
Os bens angariados foram entregues na loja ChikiGentil, em Vila Nova de Gaia.




As turmas do 12ºG e 5ºM agradecem publicamente a todos quantos ajudaram a levar por diante esta iniciativa de recolha de bens essenciais.



o fim da ADSE?

logotipo

O fim da ADSE é contestado pelo presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada. Teófilo Leite disse à Antena 1 que os doentes deste sub-sistema representam 13% do negócio dos hospitais privados, e que o fim da ADSE não vai prejudicar muito o negócio do privados.

O Presidente da Associação que representa os hospitais privados também não encontra motivos económicos que justifiquem o fim da ADSE, porque o sistema é suportado pelos funcionários.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

da blogosfera: salários dos professores

da blogosfera: pé-ante-pé

A maior parte dos professores perderão mais de dois salários em 2013.

os professores


Este texto foi publicado a 19 de setembro de 2012, no Jornal de Letras. Vale a pena recordá-lo.

"Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade. A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito
... Ver mais de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria de mundo em que o mundo se tem vindo a tornar. Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise.
Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe. Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesse crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo. Houve um dia, numa aula de história do sétimo ano, em que falámos das estátuas da Roma antiga. Respondi à professora, uma gorduchinha toda contente e que me deixava contente também, que eram os olhos que induziam a sensação de vida às figuras de pedra. A senhora regozijou. Disse que eu estava muito certo. Iluminei-me todo, não por ter sido o mais rápido a descortinar aquela solução, mas porque tínhamos visto imagens das estátuas mais deslumbrantes do mundo e eu estava esmagado de beleza. Quando me elogiou a resposta, a minha professora contente apenas me premiou a maravilha que era, na verdade, a capacidade de induzir maravilha que ela própria tinha. Estávamos, naquela sala de aula, ao menos nós os dois, felizes. Profundamente felizes. Talvez estas coisas só tenham uma importância nostálgica do tempo da meninice, mas é verdade que quando estive em Florença me doíam os olhos diante das estátuas que vira em reproduções no sétimo ano da escola. E o meu coração galopava como se estivesse a cumprir uma sedução antiga, um amor que começara muito antigamente, se não inteiramente criado por uma professora, sem dúvida que potenciado e acarinhado por uma professora. Todo o amor que nos oferecem ou potenciam é a mais preciosa dádiva possível. Dá-me isto agora porque me ando a convencer de que temos um governo que odeia o seu próprio povo. E porque me parece que perseguir e tomar os professores como má gente é destruir a nossa própria casa. Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrá-los é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos. É como pedir que abdiquem de melhorar os nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias. Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto. As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada.
Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se."
 Valter Hugo Mãe

sábado, 12 de janeiro de 2013

OUVIR, IR e LER (o Porto)

OUVIR
Sérgio Godinho, o Porto aqui tão perto



IR
visitar o Porto

O New York Times publicou, esta sexta-feira, a sua lista dos 46 locais a visitar em 2013 e colocou o Porto em número 28, destacando as possibilidades de provar Vinho do Porto "a preços de vinho de mesa".
google imagens
"A dor económica de Portugal é o seu ganho no Porto, uma das grandes pechinchas da Europa Ocidental", escreve o diário norte-americano, numa lista que vai ser publicada na edição de papel no domingo.
O New York Times destaca os novos hotéis e restaurantes da cidade, que deram "um lustro fresco a esta cidade protegida pela UNESCO onde as ruas estreitas e labirínticas, edifícios antigos e estudantes de capas negras inspiraram uma jovem professora de inglês que lá viveu nos anos 1990 chamada J.K. Rowling", a autora dos livros de Harry Potter.
A lista é encabeçada pelo Rio de Janeiro ("Porque todo o mundo vai lá estar em 2014") e inclui cidades como Paris, Casablanca e a ilha de Koh Phangan, na Tailândia.
"A crise financeira não reduz a indústria mais proeminente da cidade - o Vinho do Porto", acrescentou o autor do artigo.

LER
Dobrada à Moda do PortoUm dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo, 
Serviram-me o amor como dobrada fria. 
Disse delicadamente ao missionário da cozinha 
Que a preferia quente, 
Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria. 

Impacientaram-se comigo. 
Nunca se pode ter razão, nem num restaurante. 
Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta, 
E vim passear para toda a rua. 

Quem sabe o que isto quer dizer? 
Eu não sei, e foi comigo ... 

(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim, 
Particular ou público, ou do vizinho. 
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele. 
E que a tristeza é de hoje). 

Sei isso muitas vezes, 
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram 
Dobrada à moda do Porto fria? 
Não é prato que se possa comer frio, 
Mas trouxeram-mo frio. 
Não me queixei, mas estava frio, 
Nunca se pode comer frio, mas veio frio. 

Álvaro de Campos, in "Poemas" 
Heterónimo de Fernando Pessoa

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

livros que fizeram história




A exposição itinerante Santillana 
«Livros que fizeram história» é composta por doze painéis que dão a conhecer doze livros mundialmente reconhecidos como importantes contributos, à data da publicação, mas também na atualidade, para a evolução do conhecimento e do pensamento, para a mudança social e para fomentar o prazer de ler.

Esta  exposição  estará patente na Biblioteca até ao dia 11 de Janeiro.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

vale a pena ler


O fim da Educação como a conhecemos… and I don’t feel fine! Paulo Guinote

os cortes que o FMI pretende

Não esqueçam!

Amanhã temos corta-mato. O tal que esteve programado para 14 de dezembro e que foi adiado por razões de mau tempo.

À noite, temos concerto de Ano Novo no grande auditório da escola.

curiosidades de 10 de janeiro

Este post é para distrair as nossas atenções das desagradáveis notícias com que somos brindados todos os dias. 



1929  Primeira aparição de Tintim, famoso personagem de histórias em quadradinhos de Hergé.






1932   Surge a grande criação de Walt Disney, o ratinho Mickey. É registado e publicado pela primeira vez.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

FMI propõe dispensa de 50 mil professores e corte em todas as pensões


O aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões são algumas das medidas propostas do Fundo Monetário Internacional num relatório pedido pelo Governo sobre o corte nas funções do Estado.
No relatório, divulgado, esta quarta-feira, pelo Jornal de Negócios, mas que tem data de dezembro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) detalha medidas que "poderão aumentar a eficiência do Estado, reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise".
No documento, o FMI propõe "um corte permanente na despesa de quatro mil milhões de euros a partir de 2014, que poderá ser precedido de uma redução de 800 milhões já este ano".
Redução de funcionários e salários na Educação, Saúde e forças de segurança e cortes no Estado Social, que consideram iníquo, especialmente para os mais jovens, são algumas das áreas a que o FMI dá especial atenção.
O documento, que já foi entregue ao Governo português, refere que há classes profissionais (polícias, militares, professores, médicos e juízes) que têm "demasiadas regalias".
No relatório é referido que os polícias, os militares e os professores "continuam a ser um grupo privilegiado na sociedade", que os médicos têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias) e os magistrados beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões dos juízes em linha com os salários".

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

concerto de Ano Novo no auditório

Tendo como público alvo os alunos do 5º Ano, no grande auditório da escola sede do agrupamento irá realizar-se o concerto de Ano Novo de 2013, organizado pelo grupo de Educação Musical.
Será no no próximo dia 11 de Janeiro de 2013 pelas 21h30m,esperamos ter casa cheia.
Metropolitan Opera House
Naturalmente estendemos o convite a todos os amantes da cultura.
Esperamos que seja algo que venha a ter grande impacto junto dos mais pequenos, e obviamente que   alunos, docentes, assistentes operacionais, pais e encarregados de educação, todos serão bem vindos.

O grupo de Educação Musical

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

desafio aos leitores

O CRESCER gostava de propor aos seus leitores uma participação mais ativa neste início de ano. Para tal, ocorreu-lhe solicitar que comentassem este post com os votos para 2013 que, sucintamente, formulariam num simples post it, se o tivessem que fazer como fazem os americanos na árvore que se ergue em Times Square.
Construamos a nossa árvore e ergamo-la no CRESCER :)

votos para 2013

Quem é o primeiro?

homenagem aos artistas!

Os nossos artistas decidiram homenagear os artistas. E os tetos da escola iluminaram-se!


 



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

VER, LER e VER (amar em paz)

VER
"Amour" Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados, que costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha que vive com a família num país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um AVC e fica com um lado do corpo paralisado. O casal de idosos passa por graves obstáculos, que colocarão o seu amor em teste.

LER

Amor em paz
Eu amei
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar
Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz 

Vinícius de Moraes

VER
A imagem mais vista dos últimos dias.

mão do bebé agarra a mão do médico durante a cesariana

Votos de um bom fim de semana!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

mãe, estou no desemprego!

Há 483 mil pessoas sem emprego há mais de um ano. Para muitos, já não é uma condição transitória. A maioria está na meia-idade. Entre os jovens, o desemprego de longa duração dispara. Até quando é uma questão de tempo? @ PÚBLICO
claque da Académica no final da Taça

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

feliz 2013!

O CRESCER deseja a todos os seus leitores um feliz ano 2013, pleno de sucessos pessoais e profissionais!
daqui