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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

hoje é dia 29 de fevereiro. porque o ano é bissexto

O ano de 2016 é bissexto, ou seja, tem 366 dias, um a mais do que os anos comuns. Isso acontece porque o mês de fevereiro tem 29 dias, o que ocorre de quatro em quatro anos. O ano bissexto foi criado pelos romanos na época do imperador Júlio César. Foi preciso adequar o calendário ao tempo que a Terra leva a dar uma volta completa em torno do Sol.
A volta da Terra ao redor do Sol não é feita em exatos 365 dias, mas sim em 365 dias, cinco horas, 48 minutos e 46 segundos. Essa fração de dias, arredondada para seis horas, é compensada no ano bissexto, já que seis horas, em quatro anos, são 24 horas, ou seja, mais um dia. Os antigos romanos também decidiram que esse dia extra seria 29 de fevereiro, o menor mês do ano. Sem o ano bissexto, as estações do ano não teriam datas definidas, como acontece hoje.

o nosso Turismo visitou o Yeatman



No dia 26 de fevereiro, os alunos do 11º J do curso Profissional de Técnico de Turismo deslocaram-se numa visita de estudo ao Hotel The Yeatman – Hotel vínico situado em pleno coração histórico de Vila Nova de Gaia. A visita foi acompanhada pelo Assessor dos Recursos Humanos, Dr. Luís Couto.
Este hotel de luxo, inaugurado em 2010, possui 82 quartos e suites, todos agradavelmente bem decorados e com terraços com vista panorâmica sobre a cidade do Porto

The Yeatman combina elegância intemporal com uma riqueza de detalhes autênticos para criar uma atmosfera muito especial, que evoca a personalidade distinta desta antiga cidade e da sua ligação histórica ao mundo do vinho.
Marque já a sua estadia.

Le 26 février, les élèves de la classe de première J,  du Brevet de Technicien Supérieur en Tourisme, ont visité l’Hôtel The Yeatman, hôtel vinicole situé en plein cœur du centre historique de la ville de Vila Nova de Gaia. Mr Luis Couto, assistant des ressources humaines, a orienté la visite.
Ce luxueux hôtel, inauguré en 2010, dispose de 82 chambres et suites agréablement bien décorées et de terrasses avec vue panoramique sur la ville de Porto.
La décoration de l'hôtel The Yeatman permet de créer une atmosphère très spéciale qui évoque la personnalité de la ville et sa liaison à l’histoire du vin. 
Curiosités:
- Le restaurant s’appelle l’Orangerie et il a une étoile Michelin.
- Le Spa de luxe utilise les produits de la marque Caudalie Vinothérapie – Paris
Faites votre réservation et venez passer un agréable séjour!

a “Milú” veio à escola




A Milú, uma simpática Lavrador de quatro anos, visitou a nossa escola no âmbito do projeto “Ladra comigo” e da Terapia Assistida com Animais proporcionada pelo CRI (Centro de Recursos para a Inclusão). 


Cumprimentou, brincou e fez sorrir os alunos das Unidades de Apoio Especializado para a Multideficiência e outros que com ela quiseram interagir. 


Foi um dia com muitas lambidelas, carícias e sorrisos! 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

"O Manel é um homem bom!"


Se algumas palavras devessem ser gravadas na memória da homenagem que ontem foi feita ao nosso Diretor, professor Manuel Carneiro Ferreira, estas deveriam ser.

Foram proferidas pelo senhor Presidente da Câmara da Maia, engenheiro Bragança Fernandes, num momento prévio à entrega do prémio do Rotary Club de Águas Santas-Pedrouços. E são tão verdade que todos, os que discursaram e os que quiseram estar presentes, se reconheceram na frase. Poderia ter sido dita por qualquer um.

Foi assim, entre palavras sentidas e com o auditório da Junta de Freguesia de Águas Santas cheio, "coisa nunca vista numa homenagem pública", que o nosso Diretor elevou a sua pessoa à condição de laureado, arrastando consigo toda uma comunidade educativa que se preza de o ter como o seu mais alto representante.
Parabéns, senhor Diretor!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

R de Reciclar e sapatilhas no ar (há rima e é verdade!)

Há que reciclar para aproveitar! Composição conseguida pelo aproveitamento de trabalhos antigos.
 "Sapataria suspensa por um fio" é o que podemos ver no teto do hall do corredor central.
É a nossa escola, colorida pelas mãos dos artistas.

há moral no mural

Com mãos se faz a paz se faz a guerra
Com mãos tudo se faz e se desfaz
Com mãos se faz o poema ─ e são de terra.
Com mãos se faz a guerra ─ e são a paz.


Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedra estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.


manuel alegre

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

à descoberta da Biodiversidade (II)

O Jornal Crescer dá continuidade à rubrica à descoberta da Biodiversidade, da responsabilidade do professor Pedro Pimenta, cujo objetivo é a promoção científica e a sensibilização para questões da biodiversidade da Maia. Esta rubrica pretende, assim, contribuir para um conhecimento mais alargado da população escolar sobre aspetos ligados à biodiversidade, pois conhecer é o meio para preservar. Os desenhos são da responsabilidade dos artistas que quiserem ilustrar os textos. Neste caso, da Marisa Santos, do 10º E.

Rana iberica Boulenger, 1879
autoria de Marisa Santos
Rã-ibérica

Descrição
Rã esbelta, cujo comprimento raramente ultrapassa os 55 mm. Cabeça com focinho pontiagudo. Olhos proeminentes e grandes. Membros anteriores com quatro dedos. Membros posteriores muito compridos, adaptados ao salto, com cinco dedos unidos por membranas interdigitais desenvolvidas. Pele lisa com pequenos grânulos na região dorsal. Pregas cutâneas dorsolaterais paralelas, que se estendem desde o olho até à parte posterior do corpo. Coloração dorsal variável, predominando os tons acastanhados e alaranjados. Apresenta uma característica mancha pós-ocular escura. O ventre é esbranquiçado.

Reprodução
O período reprodutivo estende-se de novembro a março e o desenvolvimento larvar dura cerca de três meses. 

Alimentação
A sua dieta baseia-se em pequenos invertebrados, tais como aranhas, larvas de insetos, caracóis e escaravelhos. 

Principais predadores
Os seus principais predadores incluem cobras-de-água e pequenos mamíferos. 

Distribuição global
A rã-ibérica é uma espécie endémica do quadrante Norocidental da Península Ibérica, ocorrendo desde o nível do mar até os 2424 m na serra de Béjar, no Sistema Central espanhol. 

Distribuição nacional
Em Portugal, distribui-se de forma praticamente contínua a norte do rio Tejo. A sul do rio Tejo, ocorre apenas na Serra de S. Mamede. 
                                                 
Época de observação
Apresenta-se ativa durante todo o ano, diurna e noturnamente. 

Águas Santas
Em Águas Santas, a rã-ibérica pode ser observada junto a ribeiros com substrato rochoso e vegetação abundante nas margens. Ocorre ainda em lagos e terrenos encharcados, normalmente com abundante vegetação herbácea ou arbórea envolvente.

Referências
Ferrand de Almeida, N.; Ferrand de Almeida, P.; Gonçalves, H.; Sequeira, F.; Teixeira, J. e Ferrand de Almeida, F. (2001). Anfíbios e Répteis de Portugal. Guias Fapas e Câmara Municipal do Porto, Porto.

Loureiro, A.; Ferrand de Almeida, N.; Carretero, M.A. e Paulo, O.S. (eds.) (2010). Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, Lisboa.

                                                                                                                                             Ana Pinto e Rita Almeida

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

começaram hoje as "Correntes d' Escritas"

As Correntes d’ Escritas decorrem de 23 de Fevereiro a 1 de Março na Póvoa do Varzim.

O organização contabiliza para este ano "75 participantes, de 11 países, sendo que mais de duas dezenas participam nas Correntes d’ Escritas pela primeira vez, 12 mesas redondas (11 na Póvoa e 1 em Lisboa), 17 lançamentos de livros/revistas literárias, sessões em escolas, cinema e exposições."

António Lobo Antunes é homenageado em três iniciativas na Póvoa do Varzim.

Além das mesas redondas (programa completo aqui), estão previstas várias iniciativas paralelas. Alguns destaques:
Projeção de imagens do fotógrafo Daniel Mordzinski "de escritores ao longo das suas participações nas Correntes d’ Escritas".
- Exibição do Filme A morte de Carlos Gardel, de Solveig Nordlund, baseado no romance homónimo de António Lobo Antunes, no dia 24 de Fevereiro, às 21h45, no Cine-Teatro Garrett.
- Feira do Livro, "que este ano terá um espaço mais alargado, numa tenda que será instalada na rua em frente ao teatro".

- Exposição O mundo de António Lobo Antunes – ficções fotográficas de Ana Carvalho inspiradas na obra do autor. Para ver no Cine-Teatro Garrett.

direito ao contraditório: eutanásia - sim ou não?

O "direito ao contraditório" pretende e ambiciona fazer chegar aos leitores opiniões passíveis de serem contestadas, num salutar e democrático convívio de ideias. A responsabilidade dos textos é dos seus autores.  


Num momento em que a palavra “eutanásia” entra no vocabulário da sociedade portuguesa, importa saber o que significa verdadeiramente este tema tabu.
A eutanásia é definida, pelo Manifesto assinado por diversas personalidades de diferentes quadrantes da sociedade como sendo o “ato de, em resposta a um pedido do próprio - informado, consciente e reiterado — antecipar ou abreviar a morte de doentes em grande sofrimento e sem esperança de cura.”. São apenas dois os países que consideram o suicídio medicamente assistido legal: a Bélgica e a Holanda. Podem ser poucos os países que legalizaram este processo médico, porém, demonstram-se na vanguarda da libertação da identidade pessoal e da liberdade de escolha. Não faz sentido que num estado laico se continue a basear a legislação nacional em fundamentos confessionais.
A constituição nacional, nos Art. 1º e Art. 24º nº1, afirma a vida como sendo um “direito inviolável, mas não um dever irrenunciável”. Não pode continuar a legislação a retirar a dignidade da vida das pessoas. Não podemos continuar a impedir um fim de vida digno àqueles que sofrem todos os dias. A eutanásia não será um meio disponibilizado a todos, nem faz sentido que o seja, mas sim uma janela de dignidade disponibilizada àqueles que se encontram em perpétuo sofrimento e sem esperança de cura.

Nunca será possível chegar a um consenso sobre este tema, mas é de salientar que a discussão apenas surge pelo facto de vivermos num regime democrático, onde o confronto de ideias é necessário, contribuindo para o desenvolvimento humano.
António Pedro Santos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Rotary Club homenageia Diretor do nosso agrupamento

Naquele que é um dos Momentos Altos de cada ano Rotário, o Rotary Club de Águas Santas e Pedrouços irá realizar o Reconhecimento ao Mérito Profissional do Professor Manuel Ferreira, Diretor do Agrupamento de Escolas de Águas Santas - Maia.
Este evento irá decorrer numa Cerimónia a realizar-se no auditório da Junta de Freguesia de Águas Santas- Maia, dia 25 de fevereiro de 2016 pelas 21h00m.
O Reconhecimento ao Mérito Profissional é uma homenagem prestada a profissionais e organizações que se destacam na comunidade, pelas suas qualidades e primazias no exercício das suas atividades profissionais, sociais e humanitárias.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

projeto "Oldies but Goodies" vai começar

Lembram-se desta ideia? Pois bem, houve inscrições e as sessões vão começar já na próxima 3ª feira.
Será que vamos ter mais poliglotas na ESÁS? Certamente que sim. E vão ser muito "goodies".

hoje é o "dia do Francês"




Bonjour, mesdames et messieurs!














O dia chegou em forma de música, de filmes, de exposições e de sabores.

Um verdadeiro apelo aos sentidos!

Hoje é o "dia do francês".

Merci.


as escolhas de...

Às sextas-feiras, o CRESCER anda por aí a fazer perguntas para podermos ficar a conhecer melhor alguns rostos da escola.




Desta vez, pedimos a sugestão de um livro, de uma música e de um passatempo.

.
As escolhas de Aurélia Dias, docente de Inglês.







Um livro
Um livro que me apaixonou profundamente foi o Eat, Pray, Love (gosto de ler as versões originais) da escritora Elizabeth Gilbent. Não conseguia parar de lê-lo, devorava as páginas e na altura não entendia o porquê de tal fascínio. Posteriormente, interpretei o seu significado: eu iria vivenciar as mesmas situações vividas pela personagem, Liz. Uma das palavras-chave deste livro é attraversiasmo e tal como disse, eu “atravessei” um percurso idêntico ao de Liz e hoje sou uma mulher renovada: o “casulo” escuro e estagnado em que me encontrei durante muitos anos permitiu transformar-se em “borboleta” e aceitar o direito a reaprender a viver a vida em contínuo reencontro com Deus, comigo mesma, com o amor e com a liberdade. São conquistas como estas que me permitem ser eu própria e agir em função disso, como aconteceu, por exemplo, na gala dos 40 anos da nossa escola.

Uma música

Gosto de quase todo o tipo de música, especialmente, a que der para “saçaricar” e divertir. De qualquer maneira, há uma que ainda hoje está registada na memória: Without you de Harry Nilsson.  Eu era adolescente, no início dos anos 70, na época das festas de garagem das amigas e dos slows. Esta canção passava sempre nessas festas, várias vezes até (era o tempo dos LPs ou singles em vinil, que agora são quase peças de museu). Éramos adolescentes e estávamos a despertar para o romance, para o contacto físico e, como tal, ir a essas festinhas era o máximo que os meus pais me permitiam. Daí as lembranças desta música.

Passatempos/ gostos
Aproveito o tempo disponível que tenho para fazer o que realmente gosto: ir até Lavadores (a minha praia de infância), ler e dançar. Depois de ter passado por vários tipos de aulas de dança, estou integrada num grupo de aulas de Biodança desde novembro e, como gostei tanto da experiência, inscrevi-me na Escola de Biodança do Porto. Temos um fim de semana por mês chamado “Maratona da Dança”, que é sempre dedicado a uma temática específica. Nestes momentos, há uma primeira parte teórica e, de seguida, dançamos a “dança da vida”. É muito complicado explicar o que é a Biodança, uma vez que é algo maravilhoso. Tem um caráter bastante catártico, o que me ajuda cada vez mais a alcançar um estado interior melhor. Integra todas as partes do nosso corpo e tem-me permitido viver o presente na sua plenitude, deixando de lado o foco que tinha em equacionar o passado ou o futuro. Todas estas experiências que partilhei, entre outras, permitem-me afirmar, sem dúvida, que sou hoje uma mulher e um ser humano melhor e mais feliz do que era há vinte anos. 
Ana Pinto e Rita Almeida

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

e os vencedores do concurso de ortografia foram...

http://4.bp.blogspot.com/-yG_HqxW5Uik/UjyA_hxBk6I/AAAAAAAACUM/Y9kLSKQTz1g/s1600/ORTOGRAFIA2.png
 
 VENCEDORES DO CONCURSO DE ORTOGRAFIA 2016

DIA DO PORTUGUÊS

1.º: Rita Silva, n.º 15, 7.º L
2.º: Guilherme Ferreira, n.º 6, 7.º B
3.º: Emanuel Maia, n.º 11, 7.º D
 




PARABÉNS A TODOS OS QUE PARTICIPARAM!


hoje é o "dia do Português"

A "Semana das Línguas" continua.

Provérbios reinventados, frases de autores das várias línguas, poesia porta-a-porta, sessões de "bom português", filmes em salas de aula, exposições e representações no auditório... aquecem a alma, distraem os olhos e geram sorrisos.

Hoje é o "dia do Português"!





Obrigado!

árvore dos afetos (3)




Era uma árvore, agora é uma "floresta"! 
Há que fazer leituras destas demonstrações. 


O CRESCER contribui com mais uma "folha", desta vez com as palavras de Mia Couto.

O amor, meu amor

Nosso amor é impuro 
como impura é a luz e a água 
e tudo quanto nasce 
e vive além do tempo. 

Minhas pernas são água, 
as tuas são luz 
e dão a volta ao universo 
quando se enlaçam 
até se tornarem deserto e escuro. 
E eu sofro de te abraçar 
depois de te abraçar para não sofrer. 



E toco-te 
para deixares de ter corpo 
e o meu corpo nasce 
quando se extingue no teu. 

E respiro em ti 
para me sufocar 
e espreito em tua claridade 
para me cegar, 
meu Sol vertido em Lua, 
minha noite alvorecida. 

Tu me bebes 
e eu me converto na tua sede. 
Meus lábios mordem, 
meus dentes beijam, 
minha pele te veste 
e ficas ainda mais despida. 

Pudesse eu ser tu 
E em tua saudade ser a minha própria espera. 

Mas eu deito-me em teu leito 
Quando apenas queria dormir em ti. 

E sonho-te 
Quando ansiava ser um sonho teu. 

E levito, voo de semente, 
para em mim mesmo te plantar 
menos que flor: simples perfume, 
lembrança de pétala sem chão onde tombar. 

Teus olhos inundando os meus 
e a minha vida, já sem leito, 
vai galgando margens 
até tudo ser mar. 
Esse mar que só há depois do mar. 

Mia Couto, in "idades cidades divindades" 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

hoje é o "dia do Inglês"




Dos prazeres da mesa ao chá, passando pelo autocarro e chegando à representação, de tudo um pouco houve (há) neste dia do Inglês.



O CRESCER agradece e parabeniza a iniciativa:

Thank you!

Congratulations!



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

o último desencontro entre Ofélia e Fernando Pessoa


Restos mortais do único amor do poeta deixaram vala comum e foram para o cemitério dos Prazeres. Ofélia namorou Pessoa quando tinha 19 anos, mas só viria a casar aos 38, três anos após a morte do seu carismático namorado.

Maria da Graça Queiroz, sobrinha-neta de Ofélia, ontem, sexta, nos Prazeres, na trasladação dos restos mortais da tia-avó TIAGO MIRANDA
Escreveu ele: “Gosto muito, mesmo muito, da Ofelinha. Aprecio muito, muitíssimo, a sua índole e o seu carácter. Se casar não casarei senão consigo.” Respondeu ela: “Agradeço muito os teus beijos e envio-te também muitíssimos e muitos chi-corações apertados. Da tua, sempre mesmo muito tua, Ofélia.”
Ofélia Maria Queiroz Soares, que a história reconhece como a única namorada de Fernando Pessoa, (vai ser) foi homenageada este domingo, às 14h, numa cerimónia organizada pela Câmara Municipal de Lisboa no cemitério dos Prazeres. Morreu em julho de 1991, com 91 anos, sem nunca ter querido tirar benefício da relação discretíssima que manteve no início do século XX com aquele que viria a ser considerado um dos maiores génios da literatura portuguesa.@ Expresso

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

árvore dos afetos (dia 2)

Paulatinamente, a árvore (que dizem ser de afetos) vai-se enchendo de folhagem "escrita" pelos alunos nas aulas de Português. 
Hoje, citando Florbela Espanca, o CRESCER deixa aqui a sua "folha": 

Dize-me, amor, como te sou querida,
Conta-me a glória do teu sonho eleito, 
Aninha-me a sorrir junto ao teu peito, 
Arranca-me dos pântanos da vida.

assustador: um quarto dos jovens considera normal a violência entre namorados!!!

O CRESCER sugere que este assunto seja debatido com os alunos. Nas aulas de Educação Sexual ou em quaisquer outras. Demasiado grave para ser banalizado, não?
Quase um quarto dos jovens portugueses considera normal que se exerça pressão para obter contacto de natureza sexual, incluindo beijos forçados. A violência sexual propriamente dita é considerada banal por 16% dos cerca de 2500 inquiridos de um estudo da UMAR. Esta perceção da violência tem reflexo em casos concretos: 4,5% dos que já namoraram ou namoram sofreram violência sexual.
PEDRO CORREIA/GLOBAL IMAGENS
O estudo realizado pela União Alternativa e Resposta - UMAR, apresentado esta sexta-feira no Porto, antevéspera do Dia de S. Valentim, não poderia ser mais atual. Foi realizado entre outubro e janeiro de 2015, em escolas dos distritos do Porto, Braga e Coimbra a 2463 jovens na faixa dos 12 aos 18 anos. Para estudar a vitimação considerou-se os que já tiveram uma relação (1400).
As conclusões são "impactantes, porque o que julgamos que se passa nem sempre se verifica no campo e o que se passa no campo surpreende", afirma Ana Guerreiro, da UMAR. O organismo juntou beijo e sexo por entender que são duas componentes da intimidade muito importantes nestas idades. Mas, ainda assim, distingue comportamentos. A perceção da banalização do beijo forçado supera a do sexo, adianta a responsável, que reserva para esta sexta-feira outros dados com maior detalhe sobre esta realidade.
"A normalização da violência sexual", como a designa, "encontra explicação na sociedade patriarcal em que estamos inseridos. Muitas vezes, é quase um dever ter sexo numa relação de namoro. Se é minha namorada, é minha propriedade, e posso exercer poder sobre ela". Pelo lado feminino, "ainda se espera um determinado comportamento da parte dela. Os estereótipos de género são muito fortes e mantêm-se".
Observando-se a legitimação da violência sexual por género, sobressai o dobro de normalidade atribuída pelos rapazes a esta realidade: 32, 5% deles contra os 14,5% indicados por elas. @ JN

domingo, 14 de fevereiro de 2016

e os vencedores de basquetebol foram...

Escalão Feminino:

5º/6º ano:
            1º Lugar: Campeãs (6ºC)
            2º Lugar: All Star (5ºJ)






7/8º/9º ano:
            1º Lugar: Choncobar (8ºL)
            2º Lugar: As Comadres (9ºD)



Escalão Masculino:


5º ano:
    1º Lugar: Real Stars (5ºG 2)
2º Lugar: Panteradores (5ºE 2)




6º ano:
            1º Lugar: The Kings (6º A1)
            2º Lugar: Basketeers (6ºJ 3)


7º ano:
            1º Lugar: Peludos (7ºL)
            2º Lugar: Basket Gunas (7ºG)




8º/9º ano:
            1º Lugar: Os Nelsons v2 (8ºK)
            2º Lugar: El P. (9ºD 1)

            

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

semana das línguas à vista e árvore dos afetos (dia 1)



De 15 a 19 de fevereiro decorrerá a Semana das Línguas. 17 é o dia do Inglês, 18 o dia do Português e 19 dia do Francês.

No entanto, as atividades já começaram a acontecer na Biblioteca e a «Árvore dos Afetos» está pronta a encher-se de mensagens ao longo de toda a semana.
O blogue da Biblioteca já disso deu notícia, aqui.

O CRESCER acompanhará a evolução desta árvore especial/"spécial"/"special" ao longo de toda a semana.

Promete!




nem a chuva os desanima

A saga continua e nem a chuva os desanima. Em dia de basquetebol, as bancadas voltaram a encher. 



Bancadas cheias no 2º dia dos torneios e muita animação na competição.

as escolhas de...

Às sextas-feiras, o CRESCER anda por aí a fazer perguntas para podermos ficar a conhecer melhor alguns rostos da escola.


Desta vez, quisemos saber os hobbies, a importância que dá à família, um lugar especial e uma personalidade de referência.

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As escolhas de Carla Avelino, auxiliar de ação educativa.






O CRESCER conhece alguns dos seus hobbies. Pedimos-lhe que faça essa partilha com os leitores.
Gosto de fazer trabalhos manuais, de caminhar na praia e de ler, principalmente, histórias verídicas. Gostei de ler, particularmente, o livro Quando Acontecem Coisas Más àsPessoas Boas de Harold S. Kushner, que retrata um rabino norte-americano que perde um filho e tenta procurar uma justificação para o facto de tal ter acontecido. Para além deste, há outro livro que me marcou, Vendidas de Zana Muhsenx, que fala sobre umas meninas que foram enganadas pelo pai. Pensando que iam realizar uma viagem de férias, acabaram por ser vendidas pelo mesmo e sujeitas a casamentos precoces, violações e outro tipo de crueldades. Também gosto de estar e brincar com os meus sobrinhos e de conviver com a minha família, que é muito importante para mim.  

O CRESCER também sabe da importância que dá à família. Pode falar-nos um pouco sobre isso?
A família para mim representa o esteio. Sou solteira e vivo com os meus pais, que são essenciais para mim. Passei por uma fase em que ponderei viver sozinha, mas pensei e apercebi-me que entraria dentro de uma casa e tudo aquilo seriam apenas quatro paredes, uma vez que não teria ninguém com quem conversar e rir, coisas que gosto de fazer. Essa decisão talvez se tenha devido ao facto de ter sido habituada a uma família muito grande e também ao facto de o meu pai ser uma pessoa muito bem disposta, sempre bastante alegre, e, portanto, para mim a família é a base e não conseguiria viver sem ela. Infelizmente, o meu pai está internado e digo muitas vezes que se ele for embora, perco o chão. Não casei, não tive filhos e, portanto, a família que tenho representa muito para mim. A família é aquilo que me move.

E tem um lugar que ame particularmente, um seu "cantinho"?

Há uma terra que eu adoro, Foz do Arelho, em Caldas da Rainha. Gosto de muito de passar férias lá. Não se pode bem considerar uma aldeia, mas é um sítio muito calmo, que tem gente, mas não confusão. É o local em si: tem o mar e o sossego, que tanto prezo. Considero ser um lugar, como vulgarmente digo, “porreiro”. Gosto mais de sítios calmos e perto do mar ou do rio, embora não goste de praia. 
Por outro lado, também aprecio Penafiel, onde passa o rio Douro e onde tenho também família. Sinto-me ligada à natureza e até costumo dizer que, se me saísse o Euromilhões, compraria uma casa numa encosta do rio Douro. Gosto de estar em locais onde não esteja muita gente. Embora fale muito alto, gosto muito do sossego e do meu cantinho. Por vezes, embora adore a minha família, sinto necessidade de estar sozinha e quieta e estes locais são bons para descontrair, sozinha ou acompanhada.

Por fim, pedimos-lhe que nos fale de alguém que tenha como referência.
O meu pai. Gosto muito dele, nem dá para explicar. É uma pessoa muito alegre e faz-me falta. Sinto por ele muita admiração. Costumo dizer que se morresse e voltasse a nascer, gostava de ter os pais que tenho, mas principalmente o meu pai. Quem o conhece, sabe que é uma pessoa muito brincalhona, alegre e simpática. Agora que ele está internado, eu chego a casa e falta-me conversar com ele sobre o dia que teve, falta-me ouvi-lo chamar-me “cachopa”. Faz-me simplesmente falta. Admiro-o, também, pelo percurso que fez e pelas dificuldades que conseguiu superar. O meu pai nasceu numa família muito rica, mas começou do nada e chegou até ao que tem. A vida não era fácil, eu própria comecei a trabalhar com onze anos e só mais tarde é que as coisas começaram a melhorar, mas nem por isso ele desistiu: conseguiu ter a sua casa, os seus carros, a sua caravana (que tanto queria!) para passear e fazer campismo. Conseguiu, sobretudo, alcançar muitas coisas que idealizou. Lutou sempre para chegar a algum lado e viu a vida sempre com positivismo, mesmo nos momentos mais tristes. E era assim que eu gostava que ele visse a situação em que se encontra, que não fosse abaixo. Admiro-o muito por toda a sua força. 
Ana Pinto e Rita Almeida