Porque hoje é o dia Mundial da Rádio, aqui fica uma breve história da "Rádio Activa" da ESÁS e uma homenagem a todas as rádios e vozes que nos fazem sonhar.
Breve história da "Rádio Activa" da ESÁS
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logótipo da Rádio Activa |
O CRESCER aproveita para recordar a "Rádio Activa" (assim se escrevia então), que existiu na ESÁS durante dois anos. Um ano foi o tempo necessário para angariar dinheiro e conquistar vontades. Depois de muitas feiras de usados, ações de sensibilização e ações de formação (contámos com a Rádio Nova e com a Rádio Lidador para o efeito), a Direção da escola e a Associação de Pais ajudaram a financiar a despesa para adquirir materiais.
Estava a "Rádio Activa" instalada numa sala que ficava por cima do palco da escola e só se acedia a ela por uma escada retrátil, comprada para o efeito. No polivalente, havia colunas de som Bose que espalhavam o som. Uma equipa de alunos e professores coordenava o projeto. Por semana, destacavam-se alunos, em equipas de dois, que eram responsáveis pela difusão da música nos intervalos e das notícias nos intervalos grandes. Todas as semanas se definia um estilo de música para divulgar. Do Folk, ao Pop, passando pelo Rock, Jazz e Clássica, de tudo se pôde ouvir.
Foi um sonho tornado realidade, que muito mexeu com a ESÁS. Com mais ou menos contratempos, com decibéis mais ou menos controlados, tudo se fez com enorme esforço e dedicação. Para tal, foram fundamentais alunos muito empenhados e resilientes: o André Leite; o Manuel (da Rádio Nova); o José Ornelas; a Manuela e a Ana Patrícia. Hoje já homens e mulheres responsáveis e pais de famílias. Eles eram o núcleo duro. A professora dinamizadora era a professora Manuela Couto, que contou com a parceria dos professores Rosa Manuela; Carlos Rufino e Jorge Ferreira.
O logótipo da "Rádio Activa" foi decidido em concurso, muito participado, e ganhou a proposta da Ana Patrícia, que brincou com o nome. Isto era o que se podia ver na porta da Rádio.
"Rádio e Paz"
O Dia Mundial da Rádio celebra-se, anualmente, a 13 de fevereiro. Foi proclamado na 36.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2011. A Resolução 67/124 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 18 de dezembro de 2012, apoia e reforça a celebração desta data.
O seu objetivo é demonstrar a importância da rádio enquanto meio de divulgação de informação a baixo custo. É, também, um meio de comunicação que consegue alcançar populações mais remotas e marginalizadas, garantindo o acesso à informação e ao ensino.
Apesar da desigualdade existente em termos de desenvolvimento tecnológico e, consequentemente, no acesso a novas tecnologias, a rádio continua a ser uma forma de acesso à informação acessível e alcançável, mesmo sem a existência de eletricidade. Assim, a rádio consegue assegurar direitos como a liberdade de expressão e de pensamento, promovendo a diversidade e suprimindo o fosso entre tecnologias tradicionais e avançadas.
No atual contexto mundial, o apoio à liberdade de imprensa e às estações de rádio livres e independentes é uma necessidade absoluta.
O tema escolhido para celebrar a 12ª edição do Dia Mundial do Rádio é «Rádio e Paz».
Ao relatar e informar o público em geral, as estações de rádio moldam a opinião pública e traçam uma história que pode influenciar situações nacionais e internacionais e processos de tomada de decisão.
A rádio pode de facto alimentar conflitos mas, na realidade, a rádio profissional modera conflitos e/ou tensões, impedindo a sua escalada ou trazendo consigo conversações de reconciliação e reconstrução. A rádio profissional independente fortalece a democracia e fornece a base para uma paz sustentável. (daqui)
Rádios de todo o mundo
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