Perante os efeitos da inflação e do aumento do custo de vida, as famílias portuguesas veem-se obrigadas a procurar soluções de poupança para melhor gerir o orçamento mensal.
Com os preços dos alimentos a aumentarem exponencialmente, e todas as semanas, desde que começou a guerra na Ucrânia, é precisamente aqui que podem surgir grandes oportunidades de poupança.
Perante os efeitos da inflação e do aumento do custo de vida, as famílias portuguesas veem-se obrigadas a procurar soluções de poupança para melhor gerir o orçamento mensal. Com os preços dos alimentos a aumentarem exponencialmente, e todas as semanas, desde que começou a guerra na Ucrânia, é precisamente aqui que podem surgir grandes oportunidades de poupança.
A Deco Proteste desenvolveu um novo estudo em que comparou os preços de várias versões do mesmo produto, por exemplo, vegetais frescos e congelados, ou leguminosas secas e enlatadas já prontas, e apurou que a poupança, num cabaz definido, pode chegar aos 40 euros.
A associação analisou os preços também de alimentos em embalagens maiores e mais pequenas, ou outras hipóteses para poupar, como os frutos secos com e sem casca, ou produtos frescos e em conserva.
Os conselhos da Deco
Prefira legumes congelados, que chegam a
ser 80% mais baratos
Comparando os preços de legumes frescos contra as suas versões ultracongeladas, as últimas vão ser quase sempre mais baratas e chegam a custar um quinto do preço da alternativa, já que o desperdício dos legumes congelados é menor. Aconselhável para espinafres e bróculos, por exemplo. No caso das ervilhas, a opção congelada chega a custar metade do preço das enlatadas.
No que respeita aos cogumelos, os inteiros frescos a granel são mais em conta (17%) do que os laminados e embalados. Se prefere esta última versão, os ultracongelados chegam a ser três vezes mais baratos do que os frescos.
Peixe ultracongelado sai mais caro do que o fresco na peixaria
Em sentido contrário aos legumes, o peixe ultracongelado sai atualmente mais caro do que o fresco, comprado na peixaria. A opção é comprar o peixe fresco e congelá-lo em casa, para ter uma reserva, sempre com atenção aos prazos de conservação. No peixe fresco, a poupança pode ser ainda maior se optar por alternativas mais baratas que com igual valor nutricional, como a cavala, a faneca ou a truta.
Afaste-se dos alimentos prontos a usar, como leguminosas enlatadas
Mesmo sendo mais prático, o feijão ou o grão prontos em conserva chegam a ser três vezes mais caras (considerando as latas pequenas) do que comprar as mesmas leguminosas secas e prepará-las em casa. Depois de prontas, pode conservá-las no congelador, para além de ter melhor controlo sob o nível de sal neste alimento.
Da mesma forma, segundo a Deco, deve optar por frutos secos inteiro com a casca, mesmo tendo em conta que, depois de os descascar, fica com cerca de metade do peso.
Escolha embalagens familiares
As embalagens maiores, ou em ‘formato familiar’, permitem quase sempre alguma poupança. Destaca a Deco que produtos muito consumidos em casa ou com prazo de validade mais longo, como o café ou cereais, são os mais interessantes. Também nos ultracongelados, como os legumes, os pacotes maiores permitem poupanças.
Outros conselhos de poupança da Deco
Comparar preços entre lojas e no local de compra é o primeiro passo.
Verifique também se as promoções e as embalagens grandes compensam e opte, sempre que possível, por alternativas mais económicas de um mesmo produto.
Nunca deixe, por isso, de comparar o preço ao quilo ou litro ou à unidade. Os comerciantes são obrigados a afixá‑lo junto dos produtos, mas estão quase sempre em letra miniatura. @Sapo
Comparando os preços de legumes frescos contra as suas versões ultracongeladas, as últimas vão ser quase sempre mais baratas e chegam a custar um quinto do preço da alternativa, já que o desperdício dos legumes congelados é menor. Aconselhável para espinafres e bróculos, por exemplo. No caso das ervilhas, a opção congelada chega a custar metade do preço das enlatadas.
No que respeita aos cogumelos, os inteiros frescos a granel são mais em conta (17%) do que os laminados e embalados. Se prefere esta última versão, os ultracongelados chegam a ser três vezes mais baratos do que os frescos.
Peixe ultracongelado sai mais caro do que o fresco na peixaria
Em sentido contrário aos legumes, o peixe ultracongelado sai atualmente mais caro do que o fresco, comprado na peixaria. A opção é comprar o peixe fresco e congelá-lo em casa, para ter uma reserva, sempre com atenção aos prazos de conservação. No peixe fresco, a poupança pode ser ainda maior se optar por alternativas mais baratas que com igual valor nutricional, como a cavala, a faneca ou a truta.
Afaste-se dos alimentos prontos a usar, como leguminosas enlatadas
Mesmo sendo mais prático, o feijão ou o grão prontos em conserva chegam a ser três vezes mais caras (considerando as latas pequenas) do que comprar as mesmas leguminosas secas e prepará-las em casa. Depois de prontas, pode conservá-las no congelador, para além de ter melhor controlo sob o nível de sal neste alimento.
Da mesma forma, segundo a Deco, deve optar por frutos secos inteiro com a casca, mesmo tendo em conta que, depois de os descascar, fica com cerca de metade do peso.
Escolha embalagens familiares
As embalagens maiores, ou em ‘formato familiar’, permitem quase sempre alguma poupança. Destaca a Deco que produtos muito consumidos em casa ou com prazo de validade mais longo, como o café ou cereais, são os mais interessantes. Também nos ultracongelados, como os legumes, os pacotes maiores permitem poupanças.
Outros conselhos de poupança da Deco
Comparar preços entre lojas e no local de compra é o primeiro passo.
Verifique também se as promoções e as embalagens grandes compensam e opte, sempre que possível, por alternativas mais económicas de um mesmo produto.
Nunca deixe, por isso, de comparar o preço ao quilo ou litro ou à unidade. Os comerciantes são obrigados a afixá‑lo junto dos produtos, mas estão quase sempre em letra miniatura. @Sapo
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