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segunda-feira, 4 de julho de 2022

radiografia ao SNS

Um quadro clínico sensível, com muitos sintomas evidentes, mas prognósticos pouco positivos...

- dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, relativos a 2020 e atualizados no dia 25 de junho constatam que 19 as mulheres morreram devido a complicações relacionadas com a gravidez, parto e puerpério.

- uma mulher grávida perdeu o bebé na noite de 8 de junho, alegadamente por falta de médicos na urgência obstétrica no hospital das Caldas da Rainha. A mulher entrou no hospital em trabalho de parto e foi encaminhada para o bloco para fazer uma cesariana de urgência. Contudo, a demora para ser atendida terá levado à morte do bebé.

- um homem que tinha dado entrada no Centro Hospitalar Universitário do Algarve “desorientado, descompensado, com comportamentos anormais e possíveis alucinações”, abandonou a unidade hospitalar e foi depois encontrado morto.

Hoje, 2 julho, há várias urgências encerradas no paísPortimão, Beatriz Ângelo, em Loures, Amadora-Sintra, AveiroBraga, ...

- falta de médicos nas escalas de urgência - "Vai continuar a acontecer nas escalas de urgência, não só de obstetrícia, mas também as de medicina interna. É um problema geral.", Roque da Cunha, presidente do Sindicato Independente dos Médicos.

-  burnout dos profissionais de saúde "Trabalhar com estes níveis de intensidade emotiva durante tanto tempo é muito duro. Isto destrói as pessoas", diz o médico intensivista do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos. "Sou uma pessoa completamente diferente do que era há um ano. Sofri muito, e isso deixa cicatrizes profundas." 
Crónica de uma morte anunciada?                                                cortesia de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER

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