Hoje em dia é normal que as pessoas passem grande parte do tempo a olhar para ecrãs, seja pelo trabalho, para estudar ou por entretenimento.
Esse hábito tem provocado em muitos o que os oftalmologistas chamam de Síndrome da Visão do Computador.
Mas o que é de facto a Síndrome da Visão de Computador?
É o nome dado ao conjunto de sintomas e problemas de visão que surgem em pessoas que ficam muito tempo em frente do ecrã do computador, do tablet ou do smartphone.
Embora a síndrome não apresente sempre os mesmos sintomas, podendo variar de pessoa para pessoa, o ponto em comum é que quanto mais tempo de exposição houver, mais intensos esses sintomas se mostram.
Sintomas mais comuns
Os sintomas da Síndrome da Visão do Computador mais recorrentes são:
Olhos secos;
Dor de cabeça;
Visão embaçada;
Ardor nos olhos;
Vermelhidão;
Comichão;
Fotofobia;
Fadiga/cansaço ocular.
Os fatores que contribuem para o surgimento destes sintomas podem ser má iluminação, distância incorreta entre a tela e os olhos ou ter problemas de visão que não estão a ser tratados ou corrigidos.
Por que acontece?
Um dos principais motivos para o aparecimento da Síndrome da Visão do Computador é o facto das pessoas piscarem menos vezes quando estão na frente de um ecrã. Isso causa retina seca e surge a sensação de olhos secos.
Além disso, ao ficar muito tempo na frente dos ecrãs, o olho faz mais esforço para acompanhar tudo que acontece. Isso associado a má postura e má iluminação causam fadiga ocular, e ao longo do tempo, pode agravar outros sintomas como dificuldade para ver ou dores musculares.
Cuidados no dia a dia
Alguns cuidados simples durante a sua rotina podem evitar maiores problemas. Por isso, procure:
Manter o ecrã a uma distância entre 40 a 70 cm dos olhos;
Usar uma boa iluminação (que não provoque brilho no monitor);
Manter uma postura correta enquanto está sentado;
Descansar pelo menos cinco minutos a cada hora na frente do computador (o ideal é visualizar algo a cerca de 6 metros de distância);
Piscar (por mais que seja algo natural, piscar com mais frequência pode ajudar a evitar a síndrome). @ Sapo
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