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sexta-feira, 8 de julho de 2022

portugueses passam quase 38 anos de vida a trabalhar

Portugal está em 10.º na lista dos países da UE onde as pessoas com idade ativa passam mais anos a trabalhar. Contexto laboral masculino é ainda mais longo.

A duração média esperada de vida de trabalho dos jovens de 15 anos na União Europeia (UE) era de 36 anos no ano passado. Desde 2001 que este número tem vindo a aumentar constantemente, tendo sido travado apenas em 2020 pela Covid-19: de 23 anos em 2002 passou para 35,9 em 2019, e depois para 35,6 em 2020.

No entanto, em 2021, este indicador voltou aos níveis pré-pandémicos. Portugal está na metade dos países da UE onde a população em idade ativa mais anos dedica a trabalhar, estando acima da média europeia, com uma duração média de 37,6 anos, em 2021A diferença entre géneros, embora se tenha vindo a diluir ao longos dos anos, ainda é considerável: dois anos separam a vida laboral dos homens e das mulheres, revela o Eurostat.

Assim, Portugal ocupa o 10.º lugar entre os países da UE com o contexto laboral mais longo. O primeiro lugar do pódio pertence à Holanda (42,5 anos), seguida da Suécia (42,3 anos) e Dinamarca (40,3 anos). Estes são os únicos países da UE cuja duração média esperada de vida profissional supera os 40 anos.

Em contrapartida, as durações mais baixas foram registadas na Roménia (31,3 anos), em Itália (31,6 anos) e na Grécia (32,9 anos).

Analisando a população por género, os homens portugueses têm um contexto laboral mais longo: em 2021, os dados do Eurostat apontam para uma vida laboral com 38,6 anos. Já as mulheres podem passar 36,6 anos da vida a trabalhar.
Os valores são ambos superiores à média registada na União Europeia, que, em 2021, que foi de 38,2 anos e 33,7 anos, respetivamente. Embora a diferença entre géneros ainda seja notória, tem vindo a esbater-se ao longo dos anos — por exemplo, em 2000 os homens trabalhavam mais 7,1 anos do que as mulheres. @ Sapo                                                                                                                                                        cortesia de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER

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