Na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, o ministro da Educação, João Costa, anunciou esta manhã que 500 professores vão regressar às escolas públicas no próximo ano letivo 2022/2023.
De acordo com informações avançadas pela ‘Rádio Renascença’, esses profissionais fazem parte de um total de dois mil que, ao abrigo do mecanismo de mobilidade estatutária, tinham sido integrados em outras entidades da Administração Pública. O anúncio hoje feito está em linha com o plano que tinha já sido anunciado pelo ministro, em abril, para dar resposta à falta de docentes no sistema de ensino público em Portugal.
Na audição pedida por PCP, PAN e Bloco de Esquerda, João Costa apontou também que “as carências de professores em 87,5% dos casos deveram-se a absentismo por baixa médica”, explicando que essa média é “apenas ligeiramente superior à do resto da Administração Pública”.
Nos últimos dez anos, o número de professores que mudaram de escola por motivo de doença subiu de 128 para 8.818, o que reflete um aumento anual da ordem dos 15%-20%. O ministro reconheceu também que existe uma “má distribuição dos professores entre as escolas da mesma cidade”, com alguns estabelecimentos de ensino com docentes a mais para as necessidades, e outros com docentes a menos. @ Sapo
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