Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 12 de julho de 2022

é Verão e é normal estar calor, mas este calor não é normal!

Entre terça e quinta, as temperaturas ainda sobem mais. Quase todo o país estará acima de 40ºC e com noites de 23ºC. Pode bater-se o recorde do dia mais quente, que aconteceu há 22 anos.

Estamos perante médias 5 a 10ºC superiores ao que é expectável para a época. Portugal continental irá mesmo enfrentar uma situação de tempo quente persistente, que prolongará esta onda de calor em muitas áreas do território. Se na semana passada a culpa era de uma massa de ar quente do norte de África, agora, as temperaturas extremas previstas para os próximas dias vão ficar a dever-se a um fluxo vindo de leste, trazido na circulação de um anticiclone que está agora localizado a nordeste dos Açores e que se estende em crista até à Europa Central. Esse fluxo vai transportar a massa de ar muito quente e seco para quase todo o país.

As previsões apontam para que quarta-feira seja o dia mais quente do ano e um dos mais quentes dos últimos 22 anos. Esperam-se máximas no interior, em especial a Sul, e nos vales do Tejo e Douro, acima dos 42°C.  Lisboa pode chegar aos 43ºC já terça. E em certos locais mais de 45°C, como no distrito de Évora (para Reguengos de Monsaraz estão previstos 46ºC na quarta e para Santarém 47ºC. No resto do país, a temperatura máxima deverá variar entre 35 e 40°C.
E se as máximas vão estar nos píncaros, as mínimas também continuarão muito altas, com noites tropicais. Ou seja, as mínimas estarão acima de 20°C a partir da noite desta segunda para terça-feira.
Só a partir de sexta-feira é que as temperaturas começarão a baixar, até lá Portugal estará de facto num vórtice terrível — além do calor tórrido, o vento moderado a forte em algumas zonas e a humidade praticamente nula colocam todo o país em alerta vermelho para os fogos. E podem bater-se também recordes de calor com 22 anos.



                                                                                                                                           @ Observador                                                                                                 

Sem comentários: