A Direção-Geral da Saúde (DGS) indicou esta quinta-feira que a onda de calor provocou um excesso de mortalidade em Portugal. "Entre os dias 7 e 13 de julho de 2022, inclusive, observou-se excesso de mortalidade em Portugal (continente e ilhas), correspondendo a um total de 238 óbitos", lê-se numa nota enviada às redações. Estes valores são provisórios e vão sendo atualizados pela autoridade de saúde.
No comunicado, a DGS assinala os valores muito elevados de temperatura registado em Portugal desde o dia 6 de julho e o impacto que estes têm na saúde, "como consequência de desidratação ou de descompensação de doenças crónicas, entre outros fatores".
"Os dados atuais disponíveis sobre as previsões meteorológicas apontam para a persistência de tempo muito quente e muito seco em Portugal Continental. E o indicador-sentinela do efeito previsto das temperaturas elevadas do ar na mortalidade atingiu o valor de 1,28 no dia 14 de julho de 2022, traduzindo um impacto significativo na mortalidade causado por efeito da onda de calor", pode ler-se.
"Assim, elevadas temperaturas do ar estão, geralmente, associadas a períodos de mortalidade mais elevada do que o esperado para a altura do ano (excesso de mortalidade)", conclui o comunicado. @ CNN
Sem comentários:
Enviar um comentário