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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

química click e química bio-ortogonal dão Nobel a três cientistas

Carolyn R. Bertozzi, Morten Meldal e K. Barry Sharpless, cujo trabalho permite orientar melhor os produtos farmacêuticos contra o cancro, vencem o Nobel da Química.

Os norte-americanos Carolyn R. Bertozzi e K. Barry Sharpless e o dinamarquês Morten Meldal são os vencedores do prémio Nobel da Química deste ano, anunciou esta quarta-feira a Real Academia Sueca de Ciências.
O galardão foi-lhes atribuído "pelo desenvolvimento da química click e da química bio-ortogonal".
Barry Sharpless tornou-se agora na quinta pessoa a ser distinguida com dois Prémios Nobel, seguindo os passos dos duplamente laureados John Bardeen, Marie Skłodowska Curie, Linus Pauling e Frederick Sanger.
Sharpless recebeu o primeiro Nobel da Química em 2001, também em trio, pela investigação de um caminho para sintetizar moléculas e matéria com novas propriedades, aproveitando apenas a sua parte boa, contribuindo para resolver um problema crucial da indústria farmacêutica.
O trabalho dos premiados deste ano contribuiu para melhorar os medicamentos contra o cancro, avançou a Real Academia de Ciências da Suécia, que atribui os Nobel, acrescentando que a investigação "ultrapassa as fronteiras [da química] e tem um grande impacto na ciência e na sociedade".
O trabalho dos premiados deste ano contribuiu para melhorar os medicamentos contra o cancro, avançou a Real Academia de Ciências da Suécia, que atribui os Nobel, acrescentando que a investigação "ultrapassa as fronteiras [da química] e tem um grande impacto na ciência e na sociedade".
Em 2021, o Nobel da Química foi atribuído ao alemão Benjamin List e ao norte-americano David W.C. MacMillan pelo "desenvolvimento de organocatálise assimétrica"
Os dois cientistas foram distinguidos "pelo desenvolvimento de uma nova ferramenta precisa para a construção molecular: organocatálise", que teve um grande impacto na pesquisa farmacêutica e ajudou a tornar a química mais ecológica, segundo o comité do prémio Nobel.
"Durante muito tempo os investigadores acreditaram que só existiam dois tipos de catalisadores: metais e enzimas. Independentes um do outro, os laureados com o Prémio Nobel Benjamin List e David MacMillan desenvolveram um terceiro tipo - a organocatálise assimétrica", referiu no ano passado o Prémio Nobel na rede social Twitter.
Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em legar grande parte da sua fortuna a pessoas que trabalhem por "um mundo melhor". O prestígio internacional dos prémios Nobel deve-se, em grande parte, às quantias atribuídas, que atualmente chegam aos dez milhões de coroas suecas (mais de 953.000 euros). @ DN

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