Bota robótica pode melhorar a vida de quem sofre de problemas de mobilidade.
Uma bota robótica, construída no Laboratório de Biomecatronica de Stanford, nos Estados Unidos, apresenta-se como uma solução inovadora para pessoas com paralisia cerebral, distrofia muscular ou outro tipo de doença que limita a mobilidade.
Um novo estudo publicado a 12 de outubro na revista Nature mostra um futuro promissor para esta bota exoesqueleto que permite que os utilizadores caminhem 9% mais rápido, usando 17% menos energia. De acordo com os investigadores, a energia economizada é aproximadamente equivalente a remover uma mochila de 13 quilos.
O dispositivo é desenvolvido com recurso a computadores, sensores e motores. Um sensor localizado na parte de trás do calcanhar mede a força aplicada pelo motor, um amplificador logo acima do tornozelo lê o sensor e, ao mesmo tempo, os sensores de pressão na parte inferior detetarão o toque do calcanhar.
Ao usar a bota, a pessoa beneficia de um impulso ao dar cada passo, o que essencialmente substitui o trabalho que os músculos das pernas realizam, explicou à agência Reuters Patrick Slade, investigador da Universidade de Stanford e coautor do estudo.
Uma das grandes vantagens deste dispositivo é a capacidade de personalizar a assistência. Os pesquisadores desenvolveram um modelo que identifica a eficiência com que uma pessoa anda com base no movimento do tornozelo. O modelo permite, assim, que a bota forneça ao utilizador um programa de assistência individualizado para ajudar a maximizar a sua eficiência.
“Todos nós caminhamos de maneira diferente e realmente precisamos de diferentes formas de assistência para ver esses benefícios, para ver essa redução de energia”, disse Slade. @ Sic Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário