O autarca de Mariupol, Vadym Boychenko, declarou hoje que as tropas russas estão a impedir cerca de 2.000 civis, que saíram de Mariupol, de chegarem a Zaporijjia.
“Esperávamos que hoje a retirada ocorresse perto de Berdyansk. Mas as tropas russas estão a destruir os nossos planos e não permitem que nossos cidadãos cheguem a Zaporijia”, declarou Boychenko, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.
No domingo, um primeiro comboio com cerca de 100 civis chegou a Zaporijia, mas vários milhares ficaram a meio do caminho sem conseguir chegar àquela cidade.
As operações de retirada são realizadas em coordenação com as Nações Unidas e a Cruz Vermelha Internacional e foram acordados para hoje novos corredores humanitários com o lado russo.
No entanto, até agora apenas três dos 14 autocarros planeados para esta operação conseguiram chegar ao território sob controlo ucraniano, segundo o autarca de Mariupol.
Entre Mariupol e Zaporijia são 220 quilómetros, mas é uma jornada muito difícil.
Em Mariupol, as últimas tropas ucranianas continuam a resistir no grande complexo formado pela siderúrgica Azovstal, onde também permanecem grupos de civis à espera de serem retirados. @ Sapo
Entretanto, a siderúrgica de Azovstal voltou a ser violentamente atacada, assim como a cidade de Kharkiv. A Transnístria parece ser o próximo alvo. Há ainda muito receio pelo que possa vir a acontecer a Moldova.
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