Assinalou-se ontem, 25 de maio, o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas e, por esse motivo, a Multinews procurou saber como está o panorama europeu neste campo.
Para isso, contámos com a ajuda da ‘Missing Children Europe’, a Federação Europeia para as Crianças Desaparecidas e Sexualmente Exploradas, que liga 31 organizações de base em 26 países de toda a Europa, incluindo Portugal.
Entre os objetivos estão evitar o desaparecimento de crianças, e protegê-las de qualquer violência, abuso ou exploração que leve ao seu desaparecimento, ou resulte do mesmo.
Segundo o organismo, todos os anos mais de 250 mil crianças desaparecem na Europa, por uma vasta gama de razões, incluindo conflitos, violência, abuso e exploração.
As raparigas (57,73%) constituíram a maioria das crianças desaparecidas na Europa em 2020, último ano para o qual há dados disponíveis, seguidas pelos rapazes (42,17%) e outras identidades de género (0,11%).
Analisando as estatísticas da organização a nível global – (não só da Europa) que não descrevem dados de Portugal – pode ver-se que no Reino Unido, por exemplo, quase 113 mil crianças são dadas como desaparecidas a cada ano.
Mais de mil desaparecimentos em Portugal em 2020
A Multinews tentou obter dados atualizados para Portugal, tendo contactado para o efeito a Polícia Judiciária (PJ) e a Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas, mas não conseguiu resposta em tempo útil.
Carlos Farinha, da PJ, revelou na altura que as 1.011 crianças e jovens até aos 18 anos desaparecidas em 2020 representam “um número substancialmente mais baixo” que o registado em anos anteriores, estando esta redução “seguramente” relacionada com a pandemia de Covid-19.
Segundo Carlos Farinha, 868 jovens desaparecidos tinham entre 14 e 17 anos, 90 tinham entre 11 e os 13 anos e 53 crianças tinham até 10 anos. @ Sapo
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