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terça-feira, 17 de maio de 2022

Porto: ​"Porto Importa-se" ajudou 666 idosos em dois anos

Já na segunda edição, os resultados deste biénio do projeto "Porto Importa-se", que faz intervenções técnicas para combater o isolamento social dos mais idosos, demonstram o "claro impacto da pandemia nos recursos sociais e no número de intervenções sociais", diz Joana Guedes, coordenadora da iniciativa.

Em pleno confinamento, a segunda edição abrangeu 400 idosos isolados e 133 casais de idosos com mais de 75 anos, num total de 666 idosos. Os resultados do projeto foram divulgados nesta quarta-feira, no Instituto Superior de Serviço Social do Porto (ISSSP), em Matosinhos.

"Mais juntos. Menos sós." é o slogan do projeto que, segundo Pedro Baganha, presidente do Conselho de Administração da Domus Social, combate "o maior desafio que o nosso país enfrenta a médio e longo prazo", que é o isolamento social da população mais idosa.

O projeto em parceria com o ISSSP, conta com alunos estagiários dos cursos de Serviço Social e de Gerontologia Social que colaboram no terreno para os mais necessitados.

Para além do compromisso com a Domus Social, Andreia Moreira, técnica do "Porto Importa-se", declara que o compromisso é "sobretudo com os idosos". A profissional confessa ainda as fragilidades sentidas no trabalho social que desempenha: "Foi muito difícil estar com as pessoas no início. As pessoas tinham medo de receber a nossa visita. Todos nós tínhamos medo, mas ao estar com elas, a mensagem que quisemos passar foi a de não ter medo. A nossa presença foi essencial".

"O projeto não termina, ele continua", diz Sara Melo, professora no ISSSP e coordenadora da segunda edição do projeto. A terceira fase, que decorrerá entre 2022 e 2024, continuará a combater o isolamento social que, segundo a professora, é uma "realidade que aumentará".

Joana Guedes reflete ainda na necessidade da "replicação" de projetos como este, uma vez que o "isolamento social tende a crescer". @ JN                                                       cortesia de envio de Constância Silva, docente de Inglês, colaboradora do CRESCER 

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