No dia de ontem, 24 de maio, fomos confrontados com mais um incompreensível massacre perpetrado por um adolescente, desta vez numa escola básica no Texas, onde 19 crianças e 2 professoras perderam a vida (dados de hoje).
Várias questões devem assolar as mentes dos que do lado de cá do ecrã e do mundo observamos impávidos a mais uma tragédia... e tentar evitar cair na ratoeira fácil de pensar "Só mesmo nos Estados Unidos!"
Como em tantas outras situações, a tragédia trouxe novamente a público o debate politizado sobre o controlo do acesso a armas, a verificação de antecedentes e condição clínica prévia dos eventuais portadores de arma.
Como ficar indiferente? Como procurar atenuantes ou possíveis razões para tal ato insano contra pessoas indefesas, num local que se deseja seguro? O que leva um adolescente a cometer tal atrocidade? Estarão os jovens tão imersos numa realidade alternativa em que as armas não produzem efeito real nos outros? Crianças e jovens desligadas da realidade? Estaremos nós adultos totalmente alheados do que se passa com os nossos filhos e alunos?
A esperança de que este possa não ser "apenas mais um massacre" é a onda de reações fora da esfera política, como é o exemplo da reação emotiva do treinador da equipa da NBA Golden State Warriors, Steve Kerr.
Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER
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