O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, assinalou o Dia Mundial da Língua Portuguesa (5 de maio), numa mensagem em que salientou que o futuro desta língua depende de cada cidadão que a fala e escreve.
Augusto Santos Silva está desde quarta-feira no Brasil, país onde está a realizar a sua primeira visita oficial enquanto presidente da Assembleia da República e onde representará Portugal nas comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa.
Num vídeo gravado na Biblioteca da Assembleia da República, antes de partir para o Brasil, o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros refere que o Dia Mundial da Língua Portuguesa é "uma consagração aprovada pela UNESCO que tem três significados essenciais":
- "é o reconhecimento do português como uma
das línguas mais faladas no mundo"
- "a importância que dá à comunidade dos países
que falam a língua portuguesa, isto é o conjunto de nove Estado que consideram
o português a sua língua oficial ou uma das suas línguas oficiais"
- "mostrar que a língua portuguesa é de todos
nós. De todos nós que a falamos como língua materna, ou língua que, entretanto,
aprendemos na escola ou fora dela. Uma língua que usamos para nos exprimirmos,
para escrevermos, para falarmos para lermos", referiu.
"A mensagem principal que quero transmitir é essa
responsabilidade individual de cada um de nós: Fale português, escreva
português, comunique em português. Habitue-se a ouvir todos aqueles que falam,
que escrevem e criam em português, porque esse é verdadeiramente o futuro da
nossa língua comum", acrescentou.
139 atividades em 52 países
A terceira edição do Dia Mundial da Língua Portuguesa
será hoje assinalada através de 139 atividades em 52 países, com Angola e o
Brasil a assumirem os principais destaques entre um conjunto de eventos
espalhados por quatro continentes.
Este dia, proclamado pela 40.ª assembleia geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em novembro de 2019, comemora-se este ano, pela primeira vez, de forma próxima da normalidade, após as limitações causadas pela pandemia de covid-19 nos últimos dois anos. @ DN
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