Deco revela que o preço de um cabaz de produtos essenciais encareceu 21,63 euros desde o início da guerra, superando já os 205 euros.
A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia e a seca, agravando a escalada de preços das matérias-primas. A atual conjuntura económica tem vindo a pesar na fatura das famílias portuguesas e há já produtos que registam subidas de preços superiores a 17%.
Deste então, o preço de um cabaz de bens essenciais disparou 21,63 euros, o que representa um aumento de 11,78% face ao registado ao valor registado a 23 de fevereiro, totalizando já os 205,26 euros, segundo a última monitorização feita pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco), com base na análise de 63 produtos alimentares essenciais.
A Deco destaca que o peixe e a carne são as categorias que registam os maiores aumentos, com aumentos de 20,16% e 15,56%, respetivamente.
Entre os produtos analisados, a pescada fresca foi o produto que mais aumentou desde o início da guerra, tendo registado um aumento superior a 55%, seguido pelo óleo alimentar 100% vegetal (+47%), o salmão (+47%), o frango inteiro (+27%), a farinha para bolos (+25%), o bife de peru (+23%), o carapau (+22%), a manteiga com sal (+18%), o arroz carolino (+18%) e a febra de porco (+17%). Contas feitas, há, pelo menos, dez produtos com aumentos superiores a 17%.Contas feitas, há, pelo menos, dez produtos com aumentos superiores a 17%.
Recorde-se que várias cadeias de supermercado chegaram a limitar a venda de óleo de girassol e de farinha, por forma a evitar o açambarcamento destes produtos, dado que tanto a Ucrânia como a Rússia são considerados grandes produtores destes produtos. Contudo, em entrevista ao ECO no final de abril, o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) garantiu que os racionamentos tinham sido levantados.
Para fazer face à escalada de preços, o Governo colocou em marcha um pacote de medidas, na qual se inclui um apoio de 60 euros para as famílias mais carenciadas. Ao ECO, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social revelou que esse apoio vai abranger cerca de 1.042.320 beneficiários. @Sapo
cortesia do envio de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER
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