Guerra na Ucrânia: Amnistia Internacional alarmada com destino de militares de Azovstal.
Os soldados que se encontram nesta cidade portuária do sudeste da Ucrânia foram “desumanizados” pelos meios de comunicação e apresentados pela propaganda russa como “neonazis”, advertiu o vice-diretor da AI para a Europa de leste, Denis Krivosheev.
“Esta caracterização suscita preocupação sobre o seu destino como prisioneiros de guerra”, prosseguiu o responsável, citado num comunicado da organização de direitos humanos.
A AI diz ter documentado execuções sumárias de prisioneiros no leste da Ucrânia efetuados pelos separatistas russófonos, e ainda a morte de civis por soldados russos nas últimas semanas.
Os soldados que se renderam agora não devem “conhecer a mesma sorte”, assinalou a AI, ao recordar que os prisioneiros de guerra não devem ser sujeitos a maus-tratos e que as autoridades devem respeitar os seus direitos com base na Convenção de Genebra.
O comunicado refere-se a 264 soldados capturados, incluindo 53 feridos, um número fornecido pelo Ministério da Defesa ucraniano. @ Sapo cortesia de envio de Constância Silva, docente de Inglês, colaboradora do CRESCER
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