As empresas devem ter programas que promovam uma cultura de saúde mental, ensinem os trabalhadores a identificarem sinais de alerta e saberem quando procurar ajuda, defendeu o psiquiatra Gustavo Jesus.
Gustavo Jesus, diretor clínico da Partners In Neuroscience referiu que Portugal foi considerado o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde existe maior risco de 'burnout', alertando que “o ambiente nas equipas de trabalho e o estilo de liderança impatam grandemente na saúde mental” dos trabalhadores e na sua produtividade.
Segundo o clínico, “se o ambiente empresarial e a cultura da equipa for uma cultura que não preserva a saúde mental e que propicia o stress, então potencialmente esse stress vai-se tornar fator de risco para desenvolver doença mental” e, no caso do stress laboral, “o primeiro passo é o ´burnout`”.
Se não houver alterações no ambiente de trabalho, o ´burnout` pode evoluir para “um quadro de depressão ou perturbação de ansiedade”.
Gustavo Jesus apontou a exaustão emocional e física como uma das características do ´burnout`, o sentimento de falta de realização profissional, de ter satisfação com o trabalho, é outra, assim como as pessoas começarem a ficar desprendidas das suas tarefas, fazerem sem “vestirem a camisola”.
O psiquiatra explicou que, num quadro de 'burnout', “as outras áreas da vida da pessoa estão relativamente bem, apesar de se sentir cansada e exausta com o trabalho”. O principal sinal de alerta de quando esse estado de exaustão física e emocional “se está a transformar em outra coisa” é a perturbação do sono, que começa a ficar alterado.
Quando a depressão ou a perturbação de ansiedade ainda não se instalou, situações em que é necessário tratamento, há medidas de prevenção que podem ser adotadas, como uma dieta mediterrânica, predominantemente anti-inflamatória; exercício físico; meditação para diminuir a ansiedade e aprender “a viver aqui e agora, tentar não sofrer com o que já passou e não estar sempre na expectativa do que vem a seguir”, além de respeitar os tempos de descanso e as horas de sono contínuo, recomenda o psiquiatra Gustavo Jesus. Estas estratégias podem ser complementares ao tratamento nos casos de doença.
Na perturbação de ansiedade, quando a sensação de ansiedade “é muito intensa, muito duradoura e desproporcional em relação àquilo que a causa, ou até mesmo surgir sem motivo aparente, estamos perante uma doença”, frisou o médico.
O psiquiatra alertou para que se procure ajuda se quem se sente nessa condição perceber que está diferente em relação ao passado. Gustavo Jesus referiu ainda que nos países do ocidente, incluindo Portugal, a depressão é a principal causa de incapacidade para o trabalho. @ Sapo
Segundo o clínico, “se o ambiente empresarial e a cultura da equipa for uma cultura que não preserva a saúde mental e que propicia o stress, então potencialmente esse stress vai-se tornar fator de risco para desenvolver doença mental” e, no caso do stress laboral, “o primeiro passo é o ´burnout`”.
Se não houver alterações no ambiente de trabalho, o ´burnout` pode evoluir para “um quadro de depressão ou perturbação de ansiedade”.
Gustavo Jesus apontou a exaustão emocional e física como uma das características do ´burnout`, o sentimento de falta de realização profissional, de ter satisfação com o trabalho, é outra, assim como as pessoas começarem a ficar desprendidas das suas tarefas, fazerem sem “vestirem a camisola”.
O psiquiatra explicou que, num quadro de 'burnout', “as outras áreas da vida da pessoa estão relativamente bem, apesar de se sentir cansada e exausta com o trabalho”. O principal sinal de alerta de quando esse estado de exaustão física e emocional “se está a transformar em outra coisa” é a perturbação do sono, que começa a ficar alterado.
Quando a depressão ou a perturbação de ansiedade ainda não se instalou, situações em que é necessário tratamento, há medidas de prevenção que podem ser adotadas, como uma dieta mediterrânica, predominantemente anti-inflamatória; exercício físico; meditação para diminuir a ansiedade e aprender “a viver aqui e agora, tentar não sofrer com o que já passou e não estar sempre na expectativa do que vem a seguir”, além de respeitar os tempos de descanso e as horas de sono contínuo, recomenda o psiquiatra Gustavo Jesus. Estas estratégias podem ser complementares ao tratamento nos casos de doença.
Na perturbação de ansiedade, quando a sensação de ansiedade “é muito intensa, muito duradoura e desproporcional em relação àquilo que a causa, ou até mesmo surgir sem motivo aparente, estamos perante uma doença”, frisou o médico.
O psiquiatra alertou para que se procure ajuda se quem se sente nessa condição perceber que está diferente em relação ao passado. Gustavo Jesus referiu ainda que nos países do ocidente, incluindo Portugal, a depressão é a principal causa de incapacidade para o trabalho. @ Sapo
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