A noção do que é um trabalho de "prestígio" está a mudar nos jovens, muito graças à pandemia, que ajustou prioridades.
Também Andrew Roth, de 24 anos, diz que quando estudava na Universidade de Vanderbilt, no Tennessee, EUA, sentia pressão para seguir a área de finanças e consultoria, e que o facto de ser um caminho já percorrido por muitos, tornava a decisão de também ele o percorrer mais fácil.
Mas a perspetiva da "Geração Z" — jovens a acabar a faculdade e a entrar no mercado de trabalho — parece estar a mudar. Embora estes setores continuem a ser socialmente bem-vistos, a noção dos jovens do que é "prestígio" está a mudar — a expandir-se ou a tornar-se menos relevante. O dinheiro continua a ser associado a estatuto, principalmente com o custo de vida a disparar, e continuam a acreditar que certas empresas ou indústrias potenciam o crescimento de uma carreira, mas vão muito além disso: priorizam a flexibilidade horária, a autonomia e liberdade laboral, e estarem ou não a trabalhar numa área com a qual se identificam, e que os apaixone.
Danielle Farage, de 24 anos, explica também à BBC que, embora muitos recém-licenciados à sua volta ainda optem pelas indústrias tradicionalmente associadas a prestígio", querendo "trabalhar numa grande consultora" ou "estagiar num grande banco", muitos jovens estão a redefinir prioridades. Para alguns, é importante trabalhar num sítio que lhes permita ter o estilo de vida que desejam e equilibrar a vida profissional com a pessoal. Para outros, mais importante do que seguir o caminho "tradicional", é seguir a sua paixão. "Para mim, isso é que é prestígio", conta Danielle. @ Sapo
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