O Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI) arrancou ontem, no Porto, para uma edição dedicada ao tema “Trauma e Bravura”, com 14 espetáculos do espaço iberoamericano entre estreias mundiais, nacionais e coproduções.
“O tema deste ano do FITEI é ‘Trauma e Bravura’.
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“Moria” / DR |
"Vivemos tempos em que se têm acumulado traumas: a crise migratória, a pandemia [de covid-19] e a guerra. Mas também temos visto muitos exemplos de bravura. Não só a mãe que segura o filho enquanto atravessa o Mediterrâneo numa balsa, ou uma mãe solteira em Portugal desdobrada em três empregos para aguentar o barco”, explicou, em entrevista à Lusa, o diretor, Gonçalo Amorim.
Segundo Amorim, “é com esse mote que os artistas vêm este ano ao FITEI”, numa edição feita “com muito cuidado, só com 14 espetáculos, sete deles coproduções”, apresentadas sobretudo no Porto, mas também Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Viana do Castelo.
A 46.ª edição começouontem com “#5 Bochizami”, apresentado no Teatro Municipal Rivoli, no Porto, levando a palco um espetáculo que Flávia Gusmão criou em torno da ativista cabo-verdiana Samira Pereira (1976-2021), sobre luto e memória, e apresentado também quinta-feira. (daqui)
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