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terça-feira, 9 de maio de 2023

educação: Marcelo promulga "recrutamento" e professores falam de presente envenenado

Presidente lembra que recuperação do tempo de serviço congelado continua a ser um assunto "pendente" e exige que Governo mantenha diálogo com professores, sob pena de se repetir ano letivo acidentado.

foto de Hugo Delgado - Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa decidiu promulgar o novo regime de colocação dos professores, mas não sem deixar de enviar um recado sério ao Governo socialista: deve empenhar todos os esforços para resolver o braço de ferro com os docentes e “evitar que o ano letivo de 2023-2024” seja, “ao menos para alguns alunos e famílias, mais um ano acidentado, tal como foram, por razões muito diversas, os três que o precederam”. 
Os profissionais de educação descrevem a promulgação do Presidente como um presente envenenado. Os profissionais dizem que o diploma do Governo não significa estabilidade, mas sim mais deslocações.
Na nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo reconhece que o diploma do Governo está longe de ser o que pretendia, nem tem soluções que a Casa Civil chegou a propor. Ainda assim, o Presidente da República assume que se não promulgasse este novo regime “representaria adiar as expectativas de cerca de oito mil professores, além de deixar sem consagração legal algumas das suas reivindicações pontuais, aceites pelo Governo”.
Seja como for, o Chefe de Estado aproveita a mesma nota para colocar ainda mais pressão sobre o Executivo socialista; "O Presidente da República espera, contudo, que o diálogo com os professores prossiga, nomeadamente quanto ao futuro dos professores agora vinculados por um ano, assim como quanto à recuperação faseada do tempo docente prestado e ainda não reconhecido", escreve Marcelo. (daqui e daqui)

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