O secretário-geral da FENPROF Mário Nogueira, admitiu esta quarta-feira a marcação de greves às avaliações e exames, caso falhe o acordo com o Governo para a recuperação do tempo de serviço dos docentes até 6 de junho.
Mário Nogueira© PAULO NOVAIS/LUSA
"Se isso acontecer, o final deste ano será tranquilo. Se isso não acontecer, a luta continua e, no final do ano, só temos avaliações e exames. Não há mais nada", afirmou o dirigente da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), em Beja.
Assinalando que os professores estão dispostos a intensificar as ações de luta, o secretário-geral da FENPROF lembrou a greve que está marcada para o dia 6 de junho e outros protestos previstos até lá, que vão ser anunciados na sexta-feira.
O 6 de junho, sublinhou, "vai ser um dia histórico", pois haverá "um acordo relativamente à recuperação do tempo de serviço" ou a paralisação que está marcada para esse dia vai ser "uma das maiores greves de sempre".
"Estou convencido de que não há nenhum professor que trabalhe e que todos farão greve e, sobretudo, é o primeiro dia da luta do final do ano letivo, que, a seguir, só tem as avaliações finais e os exames", referiu.
O sindicalista assinalou que os professores "estão absolutamente disponíveis para poder discutir o faseamento e um prazo para o faseamento" do tempo de serviço não contabilizado e indisponíveis para que lhes "roubem o tempo de serviço". (leia tudo aqui)
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