Têm uma greve, decretada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) que lhes é especialmente dedicada e estão no centro da polémica: as provas de aferição.
Depois de alertas para o facto de envolverem a instalação de programas e aplicações informáticas, de uma demissão em catadupa dos responsáveis pelos exames nacionais em todos os agrupamentos do Norte, Centro e Sul (mas que segundo o Governo não afeta as provas de aferição), e de críticas apontadas pela Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, com Filinto Lima a defender à SIC Notícias que muitas das provas podem não ser realizadas por causa de informação que chegou tarde do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), há agora obstáculos levantados por questões técnicas e informáticas.
No entanto, o Ministério da Educação assegura que todas as condições estão reunidas para que se cumpra o calendário das provas de aferição, que arrancam hoje.
EM entrevista ao mesmo canal, Fernanda Ledesma, presidente da Associação Nacional de Professores de Informática, volta a assinalar que muitas escolas não tiveram tempo para se prepararem para as provas, tendo que criar um servidor local. “A instalação do servidor está a dar erros em imensas escolas, tal como a extração de passwords da plataforma de gestão das provas está a dar erros na extração de utilizadores e passwords para os alunos”, avisou a responsável.
Ontem, o presidente do IAVE, Luís Pereira dos Santos, sustentou que a aplicação em causa, necessária para as provas de aferição, foi enviada na semana passada para as escolas, e destacou a sua simplicidade, comparado que “até os alunos podem instalar”.
A representante dos professores de Informática diz que, factualmente, o processo de instalação não é afinal assim tão simples, mas que a realização das provas não estará em risco. @ Sapo
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