Há crianças de apenas 11 anos a serem decapitadas nos ataques terroristas em Cabo Delgado, no norte de Moçambique. O alerta é da ONG Save the Children.
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Num relatório, a organização fala em "histórias de sofrimento" e descreve relatos de algumas famílias. Com os jornalistas impedidos de se deslocarem a Cabo Delgado, são as organizações não governamentais e a Igreja Católica quem tem reportado sobre aquela província moçambicana em crise humana e de segurança há três anos e meio.
"Quando tudo começou, eu estava em casa com meus quatro filhos. Tentámos fugir para a floresta, mas eles apanharam o meu filho mais velho e decapitaram-no. Não podíamos fazer nada porque também seríamos mortos", relata uma mãe que prefere não ser identificada. "Naquela noite, a nossa aldeia foi atacada e várias casas foram queimadas".
A organização não-governamental Save the Children faz mesmo um apelo para ajuda internacional urgente.
A violência já fez mais de dois mil mortos e 650 mil deslocados em Cabo Delgado. Os militantes são ligados ao grupo autodenominado Estado Islâmico. @ NaoM
A violência já fez mais de dois mil mortos e 650 mil deslocados em Cabo Delgado. Os militantes são ligados ao grupo autodenominado Estado Islâmico. @ NaoM
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