Uma história contada pelo adjunto Pedro Silva, que foi professor de Quintana na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
"Uma vez, no fim de uma aula, ficamos sentados a conversar no sintético da faculdade. Contou-me como chegou a guarda-redes. Um dia, quando ainda estava em Havana, foram jogar fora contra alguém e o guarda-redes faltou. Ele, que jogava à frente foi para a baliza, e assim nasceu a lenda. 'Foi a melhor coisa que me aconteceu, professor' - disse-me! Uns anos mais tarde, foi descoberto pelo FC Porto num torneio no Chile", surge escrito por Villas-Boas, ex-treinador do F.C. Porto.
"Veio para Portugal e começou a jogar no FC Porto. Foi campeão e amava a cidade e o clube. Casou com uma portuguesa e teve uma filha. Não queria sair do Porto! Era um dragão! Se não tivesse ido para a baliza naquele dia, talvez teria sido apenas mais um menino nas ruas de Havana, talvez ainda entre nós, mas sem nunca ter vivido o sonho que estava a viver quando o conheci!", completa.
Alfredo Quintana morreu aos 32 anos, após sofrer uma paragem cardiorrespiratória na segunda-feira, durante o treino do FC Porto, ao serviço do qual conquistou seis campeonatos, uma Taça e duas Supertaças. Quintana completava 33 anos a 20 de março.
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