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segunda-feira, 15 de março de 2021

Grammys: na noite das mulheres, Beyoncé fez história


Com quatro troféus, Beyoncé, a intérprete de Black Parade tornou-se a mulher mais premiada da história dos Grammys, com 28 distinções. Taylor Swift, Billie Eilish e H.E.R. ajudaram a marcar uma noite no feminino.

As artistas femininas, com destaque para Beyoncé e Taylor Swift, Billie Eilish e H.E.R., marcaram a noite da 63.ª gala dos Grammys, batendo recordes num espectáculo realizado no Convention Center de Los Angeles, um palco cheio de música ao vivo, mas também pré-gravada, e com muito distanciamento social devido à pandemia da covid-19.

O tema I can't breathe valeu a H.E.R. (nome artístico da californiana Gabriella Sarmiento Wilson) o prémio para a Canção do Ano. Trata-se de um tema inspirado pelos protestos realizados no Verão passado, nos Estados Unidos, na sequência da morte, em Mineápolis, do cidadão negro George Floyd, sufocado durante oito minutos pelo joelho de um polícia branco. “Não consigo respirar” foi a frase que Floyd pronunciou antes de morrer, e que se transformaria, e não só na América, em palavra-de-ordem e movimento contra o racismo e a brutalidade policial.

“Somos a mudança que queremos ver e a luta que tivemos no Verão de 2020 deve continuar”, disse H.E.R., ao receber o prémio.

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