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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Programa MentorART: "Poluição nas praias: uma chamada à ação"

 


Como deve ser do vosso conhecimento, há um projeto na nossa escola com a MentorArt, no qual há Mentores, jovens universitários, que fazem mentoria a alunos de 5.º e 6.º ano. Neste sentido, um dos grupos realizou um artigo para o jornal da escola para sensibilizar a comunidade escolar acerca da poluição das praias. 

 a mentora e as alunas do 6ºC

Poluição nas praias: uma chamada à ação

A poluição refere-se à introdução de substâncias ou agentes prejudiciais no meio ambiente, resultando em alterações indesejáveis nos ecossistemas naturais. Essas substâncias poluentes podem ser tanto de origem natural quanto humana, e afetam negativamente a qualidade do ar, da água e do solo, bem como a saúde humana e a biodiversidade.

Desta forma, os malefícios da poluição são vastos e abrangem diferentes aspetos. Além dos problemas de saúde mencionados, a poluição também contribui para a degradação dos ecossistemas naturais, a extinção de espécies, a perda da biodiversidade e a destruição dos habitats, tendo também impactos econômicos significativos, já que pode afetar a produtividade agrícola, o turismo, a qualidade de vida nas áreas urbanas e aumentar os custos de cuidados de saúde.

Assim sendo, uma vez que se tem visto um aumento significativo da mesma, deve-se conscientizar a população, relativamente aos seus efeitos negativos, de modo a procurar soluções sustentáveis.

Estes níveis de poluição são bastante elevados, incluindo nas praias, tornando-se um problema comum em várias partes do mundo, especialmente em áreas urbanas e costeiras com alta densidade populacional e atividades industriais. Deste modo, os principais tipos de poluição que afetam as praias, relacionam-se com a poluição da água, através de esgotos domésticos e industriais não tratados, vazamentos de sistemas de esgoto, descarte inadequado de resíduos sólidos e produtos químicos, além de escoamento urbano e agrícola carregando poluentes, que, por sua vez, contaminam as águas costeiras, podendo resultar na presença de bactérias, vírus, parasitas e outras substâncias nocivas, tornando a água imprópria para natação e recreação.

O acúmulo de lixo e resíduos sólidos, como plásticos, garrafas, latas, embalagens e outros materiais descartados de forma inadequada, é um outro problema comum nestes locais. Além de ser uma questão estética, o lixo nas praias representa um risco para a vida marinha, pois animais marinhos podem ingerir ou ficar presos em resíduos plásticos, causando danos graves à saúde e à sobrevivência dessas espécies.

Para além disto, em algumas áreas costeiras, a poluição do ar proveniente de fontes industriais, tráfego intenso e atividades turísticas pode também afetar a qualidade do ar nas praias, podendo resultar em problemas respiratórios para os visitantes, além de prejudicar a experiência geral na praia.

Por fim, o barulho excessivo de atividades humanas, como música alta, festas, veículos motorizados e construções nas proximidades pode perturbar a tranquilidade das praias, afetando a vida marinha através da interferência na comunicação e no comportamento dos animais aquáticos.

É então fundamental adotar medidas para prevenir e reduzir a poluição nas praias, como a promoção da conscientização sobre a importância da preservação das praias, e educar sobre a poluição marinha; estabelecer sistemas eficientes de tratamento de esgotos e garantir o tratamento adequado de águas residuais antes de despejá-las no mar; implementar a recolha seletiva de resíduos sólidos nas praias e promover a reciclagem; realizar campanhas de limpeza e envolver a comunidade na conservação das praias; e, por fim, regular e controlar atividades industriais próximas às áreas costeiras para minimizar os efeitos.

Para concluir, a proteção do meio ambiente e a busca por práticas mais sustentáveis são essenciais para preservar a saúde do planeta e garantir um futuro saudável para as gerações futuras. 

                                                                                                                                              cortesia de envio de Ana Serra, docente de Física e Química

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