A
maioria dos estudantes que frequentaram Cursos Científico-humanísticos, cerca
de 32%, proveem de famílias onde o ensino superior é o nível de escolaridade
dominante. Já no caso dos alunos dos cursos profissionais, apenas 9% fazem
parte de famílias com o ensino superior como o nível de escolaridade
dominante, estando a maioria inseridos em níveis de escolaridades
inferiores.
Estes números demonstram uma tendência dos estudantes de
famílias com formação mais baixa optarem pelos Cursos Profissionalmente
Qualificantes do que os estudantes de famílias com mais formação
académica, que se evidenciam mais nos Cursos Científico-humanísticos”, lê-se no
estudo “Como valorizar o Ensino Secundário Profissional? Dilemas, Desafios e
Oportunidades”.
Entre 2018 e 2021, mais de metade da oferta de cursos profissionais em Portugal pertenciam a três áreas de estudo: Serviços; Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção; e Saúde e Proteção Social. Os cursos nas áreas das Ciências Informáticas, da Hotelaria e da Restauração representam um terço do total da oferta formativa profissional. Cerca de 81,5% dos cursos são destinados ao setor terciário, 16,6% ao setor secundário e apenas 1,9% ao setor primário. Fonte: Sapo
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