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quinta-feira, 15 de junho de 2023

atualidade/educação: se é aluno do Ensino Profissional tem mais facilidade em entrar no mercado de trabalho

Um aluno do Ensino Secundário Profissional tem maior facilidade em entrar no mercado de trabalho do que dos alunos dos Cursos Científico-humanísticos. Esta é um das conclusões do estudo do EDULOG, uma iniciativa da Fundação Belmiro de Azevedo. Áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentram 40% do total de cursos profissionais existentes. 
Atualmente 45% de estudantes estão no Ensino e Formação Profissional, ocupando Portugal a posição 19.ª do ranking europeu de países com mais alunos a frequentar esta tipo de ensino, segundo o estudo. O país europeu que ocupa o lugar cimeiro do ranking é a República Checa com 73%. Deve ser feito um esforço por parte de todos os agentes para se evidenciar as mais-valias desta formação e o horizonte efetivo de empregabilidade que ela proporciona”, referiu David Justino, membro do Conselho Consultivo do EDULOG.

A maioria dos estudantes que frequentaram Cursos Científico-humanísticos, cerca de 32%, proveem de famílias onde o ensino superior é o nível de escolaridade dominante. Já no caso dos alunos dos cursos profissionais, apenas 9% fazem parte de famílias com o ensino superior como o nível de escolaridade dominante, estando a maioria inseridos em níveis de escolaridades inferiores.

Estes números demonstram uma tendência dos estudantes de famílias com formação mais baixa optarem pelos Cursos Profissionalmente Qualificantes do que os estudantes de famílias com mais formação académica, que se evidenciam mais nos Cursos Científico-humanísticos”, lê-se no estudo “Como valorizar o Ensino Secundário Profissional? Dilemas, Desafios e Oportunidades”.

Entre 2018 e 2021, mais de metade da oferta de cursos profissionais em Portugal pertenciam a três áreas de estudo: Serviços; Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção; e Saúde e Proteção Social. Os cursos nas áreas das Ciências Informáticas, da Hotelaria e da Restauração representam um terço do total da oferta formativa profissional. Cerca de 81,5% dos cursos são destinados ao setor terciário, 16,6% ao setor secundário e apenas 1,9% ao setor primário. Fonte: Sapo

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