As aplicações de namoro e encontros podem criar vícios, dizem especialistas, segundo o jornal britânico The Guardian.
Na passada quarta-feira, seis utilizadores destas aplicações
processaram o Tinder e o Hinge de usar recursos semelhantes a jogos que
prendem os utilizadores "a um ciclo perpétuo de pagar para jogar”.
Segundo a autora do livro The Future of Seduction, Mia Levitin, as aplicações podem ter mecanismos viciantes desde o início, sendo que o co-fundador do Tinder, Jonathan Badeen, admitiu que o deslizar para a esquerda e para a direita na aplicação foi inspirado na experiência desenvolvida pelo ciêntista B.F. Skinner com pombos, onde os animais foram colocados dentro de uma caixa e aprenderam a ativar alavancas para receber comida.
“Ao utilizar este sistema de recompensa no cérebro, que privilegia a dose de dopamina a curto prazo na procura de recompensas a longo prazo, o design das aplicações de namoro incentiva-nos a continuar a jogar. É como uma solução rápida”, explicou Mia Levitin, citada no The Guardian.
Já a professora da Universidade de Leeds em Inglaterra, Natasha McKeever afirma que os aplicativos de namoro parecem “encorajar maus comportamentos como o ghosting (deixar de responder a mensagens) e relacionamentos em segundo plano”. Estes comportamentos podem levar à sensação que as pessoas podem sempre encontrar “um parceiro melhor que está a apenas a um deslize de distância”.
Para evitar este tipo de comportamentos, Luke Brunning, também professor de filosofia da Universidade de Leeds, explica que as plataformas poderiam introduzir melhorias, castigando o ghosting e terminando com número ilimitado de likes nas aplicações.
Tinder e outras aplicações de encontros acusadas de promover uso compulsivo
A Match Group, proprietária do Tinder, Hinge e outras aplicações de encontros, foi alvo de um processo judicial que acusa a empresa de incentivar o uso compulsivo destas plataformas, para gerar lucros.
Tinder, Hinge e outras aplicações de encontros estão repletos de recursos viciantes que incentivam o uso compulsivo, pode ler-se na ação judicial divulgada esta quarta-feira pela Associated Press (AP). Fonte: Sapo
Segundo a autora do livro The Future of Seduction, Mia Levitin, as aplicações podem ter mecanismos viciantes desde o início, sendo que o co-fundador do Tinder, Jonathan Badeen, admitiu que o deslizar para a esquerda e para a direita na aplicação foi inspirado na experiência desenvolvida pelo ciêntista B.F. Skinner com pombos, onde os animais foram colocados dentro de uma caixa e aprenderam a ativar alavancas para receber comida.
“Ao utilizar este sistema de recompensa no cérebro, que privilegia a dose de dopamina a curto prazo na procura de recompensas a longo prazo, o design das aplicações de namoro incentiva-nos a continuar a jogar. É como uma solução rápida”, explicou Mia Levitin, citada no The Guardian.
Já a professora da Universidade de Leeds em Inglaterra, Natasha McKeever afirma que os aplicativos de namoro parecem “encorajar maus comportamentos como o ghosting (deixar de responder a mensagens) e relacionamentos em segundo plano”. Estes comportamentos podem levar à sensação que as pessoas podem sempre encontrar “um parceiro melhor que está a apenas a um deslize de distância”.
Para evitar este tipo de comportamentos, Luke Brunning, também professor de filosofia da Universidade de Leeds, explica que as plataformas poderiam introduzir melhorias, castigando o ghosting e terminando com número ilimitado de likes nas aplicações.
Tinder e outras aplicações de encontros acusadas de promover uso compulsivo
A Match Group, proprietária do Tinder, Hinge e outras aplicações de encontros, foi alvo de um processo judicial que acusa a empresa de incentivar o uso compulsivo destas plataformas, para gerar lucros.
Tinder, Hinge e outras aplicações de encontros estão repletos de recursos viciantes que incentivam o uso compulsivo, pode ler-se na ação judicial divulgada esta quarta-feira pela Associated Press (AP). Fonte: Sapo
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