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terça-feira, 26 de abril de 2022

síndrome do rosto vazio: fim da obrigatoriedade das máscaras pode ser um problema e causar ansiedade


Após dois anos de uso praticamente contínuo da máscara, os portugueses podem começar a deixá-la de lado. O Conselho de Ministros desta quinta-feira determinou que as máscaras passam a ser obrigatórias somente em estabelecimentos de saúde, lares e transportes coletivos. Apesar da decisão causar certamente felicidade em muitas pessoas, dar esse passo de volta à normalidade pode ser um problema e até causar ansiedade, especialmente para certos grupos, como os adolescentes, a que a máscara facial deu uma certa segurança – agora que não é necessária, podem experimentar o síndrome do rosto vazio.
Um desconforto que causa, segundo o psicólogo José Antonio Galiani, “um conjunto de sintomas mentais e emocionais que nos leva, por um lado, a sentirmo-nos vulneráveis à doença e, por outro lado, a experimentar uma sensação desconfortável por vermos outras pessoas sem proteção”.
Um desconforto que causa, segundo o psicólogo José Antonio Galiani, “um conjunto de sintomas mentais e emocionais que nos leva, por um lado, a sentirmo-nos vulneráveis à doença e, por outro lado, a experimentar uma sensação desconfortável por vermos outras pessoas sem proteção”.
O síndrome da cara vazia atinge mais os adolescentes pois apanha estes jovens numa fase da vida de crescimento pessoal e físico, altura em que atravessam diversas mudanças. Assim, a máscara, durante estes mais de dois anos, serviu como escudo protetor com o qual esconderam acne, pelos faciais ou aparelhos nos dentes. No entanto, o ‘mask fishing’ não é apenas algo ‘reservado’ aos jovens pois também os adultos podem sofrer do síndrome do rosto vazio depois de terem ganho confiança ao usar a máscara.
A melhor forma de as pessoas superarem o síndrome e voltarem à normalidade é não forçá-las e deixá-las verificar por si mesmas se são ou não aceites com a máscara.
Assim, os especialistas recomendam, além do exposto, fazer uma lista das situações que são detetadas como desconfortáveis ​​para a pessoa – do menor ao maior grau – e, a partir daí, enfrentá-las das mais simples às mais complexas. Por outro lado, será positivo realocar todos os pensamentos irracionais que são gerados na mente, como pensar que a máscara é um obstáculo, já que da mesma forma que a protege também é um elemento que separa, pois ver o rosto das pessoas é algo que ajuda a regular as emoções. Os afetados também terão de pesar todos os benefícios de não usar uma máscara facial, como respiração mais ideal, melhor visão ou sentir menos calor, entre outros problemas. @ Sapo

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