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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

meteorologia: massa de ar polar chega a Portugal - cuidados a ter com o frio

A previsão meteorológica para os próximos dias aponta para uma descida das temperaturas, sobretudo no final da semana, fruto de uma massa de ar polar com origem continental. Algo normal para a época, mas que sugere cuidados redobrados. O Expresso preparou um conjunto de perguntas e respostas sobre o estado do tempo e como enfrentar as baixas temperaturas.

O frio tem-se feito sentir em Portugal, mas a meio da semana vai apertar ainda mais: uma massa de ar polar continental traz uma descida das temperaturas, que se prolongará até ao final da semana. Em algumas zonas do nordeste transmontano e da Beira Alta, os termómetros poderão baixar até aos oito graus negativos. Saiba mais sobre o que esperar nos próximos dias e os cuidados a ter em conta.
QUE CUIDADOS SÃO RECOMENDADOS?
A Direção-Geral da Saúde (DGS) destaca que a “exposição ao frio intenso”, em especial durante “vários dias consecutivos”, pode “contribuir para a transmissão de doenças infeciosas do aparelho respiratório e provocar lesões relacionadas com o frio”. Por isso, aconselha a que se mantenha o corpo “hidratado e quente” e a casa com temperatura “entre os 18ºC e os 21ºC”.
Os grupos que devem ser alvo de maior atenção devido ao frio são as crianças, os idosos e os doentes crónicos, mas também as grávidas, elenca Bernardo Gomes ao Expresso. Em termos de aquecimento dos espaços, o médico especialista em saúde pública recomenda “cautela com a combustão dentro de casa, que representa um perigo, nomeadamente as lareiras”.
Mas o “problema grave” da “pobreza energética” em Portugal faz com que muitas pessoas tenham “dificuldade efetiva em aquecer a casa” e, neste contexto, “é preciso arranjar alternativas”. “Há pessoas que têm de recorrer a outro tipo de soluções, que passam por se aquecerem a si, mais do que aquecer a casa”, enquadra o vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública. Usar várias camadas de roupa e proteger as extremidades do corpo são alguns exemplos.
A alimentação também é uma questão “relevante”, de forma a “compensar um aumento de necessidades calóricas para manutenção da temperatura”. A DGS sugere refeições mais frequentes, a preferência por sopas e bebidas quentes e que se evite o álcool e os alimentos fritos e açucarados. Fonte: Expresso

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