2024 será aquele em que as ferramentas de Inteligência Artificial irão influenciar quase todas as facetas do nosso dia a dia. Muitas vezes, nem vamos dar por isso.
Este 2024 vai ser o ano da consagração da Inteligência Artificial generativa”, como o famoso ChatGPT e outras ferramentas. Quem o diz é Manuel Dias, diretor Nacional de Tecnologia da Microsoft. “Vai atingir o mercado de forma massiva. Vemos muita, muita apetência de utilização pelo lado de utilizadores, universidades, empresas e entidades do setor público”, afirma o especialista, que também é membro da comissão executiva da em presa em Portugal.
Este tipo de tecnologia, em que a IA é capaz de gerar conteúdo original - texto, imagem, som, etc. - em resposta às solicitações dos utilizadores, é já uma realidade com possível utilização diária para qualquer pessoa com um equipamento ligado à internet, como realça Manuel Dias no podcast do DN Tech&Café, a emitir nos próximos dias, mas irá invadir todas as áreas de serviços progressivamente, mesmo que não demos por isso.
A Microsoft e o seu Bing e Co-Pilot
A integração pela Microsoft das ferramentas de IA da OpenAI - ChatGPT, Dall-E… - nos seus produtos tem dado frutos que estão ainda só a começar a amadurecer. Ao incluir o GPT no motor de busca Bing - e este último no navegador (browser) Edge - a empresa de Redmond tornou-se pioneira em facultar esta forma de pesquisa na internet ao grande público.
Hoje, o Edge é capaz de “ler” e sintetizar em língua corrente um qualquer documento pdf que lhe seja carregado a partir do nosso computador, por exemplo, e a partir daí até sugerir que outras fontes de informação podem ser utilizadas. O chatbot integrado no browser é mesmo capaz de responder a perguntas sobre o(s) documento(s) que estamos a estudar, o que é uma excelente ferramenta para tirar dúvidas. Tudo rapidamente e de forma gratuita.
Este tipo de processo - que já acontece no Bing via ChatGPT 4 - está permanentemente a ser melhorado: de início estava limitado a texto, hoje em dia já evoluiu para imagens. Estas ferramentas estão a aprender a reconhecer tanto fotos, como vídeos (ler mais à frente, no capítulo da Google), bem como a melhorar as suas capacidades de geração de imagens fotorrealistas originais a partir de solicitações (prompts) dos utilizadores. Esta é, aliás, outra das funcionalidades disponibilizadas de forma gratuita pela Microsoft: basta entrar no Bing Image Creator através de um browser e descrever que imagem se pretende. A IA (cujo algoritmo é o mesmo por trás do Dall-E da OpenAI) cria em poucos segundos sugestões diferentes, à escolha. Fonte: DN
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