Para que não se esqueça.
Este sábado
homenageou-se o Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do
Holocausto (ou Dia da Shoah) e Dia Europeu de Memória do Holocausto, uma data
que assinala a libertação do campo de extermínio de Auschwitz, em 1945.
A efeméride foi implementada através da
Resolução 60/7 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 1
de novembro de 2005, o Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas
do Holocausto tem como propósito não esquecer o genocídio em massa de 6 milhões
de judeus pelos nazis e respetivos colaboracionistas, educar para a tolerância
e a paz, bem como alertar para o combate ao antissemitismo.
Em 2024, sob o tema “Reconhecer a coragem
extraordinária das vítimas e sobreviventes do Holocausto”, as Nações Unidas
prestam homenagem à coragem de todos aqueles que enfrentaram os nazis, apesar
dos graves riscos, de modo a honrar o seu legado com as suas histórias.
O Dia Europeu de Memória do Holocausto foi
definido pelo Parlamento Europeu no âmbito das iniciativas de luta contra o
racismo e a xenofobia na União Europeia.
Faz hoje 79 anos que Auschwitz-Birkenau foi
libertado
Dia 27 perfez o 79º aniversário da libertação,
pelo exército soviético, do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, a 27
de janeiro de 1945, na Polónia.
O Exército Vermelho (tropas soviéticas)
libertou os campos de Auschwitz-Birkenau, o maior e mais terrível campo de
extermínio nazi. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil
pessoas por dia no local e o saldo final de mortandade foi de cerca de 1,3
milhões de pessoas, entre 1940 e 1945, juntamente com mais de 100 mil não
judeus.
Construído na Polónia ocupada durante a II
Guerra Mundial, Auschwitz-Birkenau é o símbolo do genocídio perpetrado pela
Alemanha nazi de seis milhões de judeus europeus. No campo morreram também
cerca de 80 mil polacos não judeus, 25 mil ciganos e 20 mil soldados soviéticos.
No total, pensa-se que a “solução final” do regime nazi tenha ceifado a vida a mais de 20 milhões de pessoas, entre campos de concentração, extermínio e trabalhos forçados. Seis milhões eram judeus, mas outros povos foram afetados como polacos, eslavos, ciganos e soviéticos. Fonte: Sapo
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