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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

mundo: o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau foi libertado há 79 anos

Para que não se esqueça.


Este sábado homenageou-se o Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto (ou Dia da Shoah) e Dia Europeu de Memória do Holocausto, uma data que assinala a libertação do campo de extermínio de Auschwitz, em 1945.

A efeméride foi implementada através da Resolução 60/7 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 1 de novembro de 2005, o Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto tem como propósito não esquecer o genocídio em massa de 6 milhões de judeus pelos nazis e respetivos colaboracionistas, educar para a tolerância e a paz, bem como alertar para o combate ao antissemitismo.

Em 2024, sob o tema “Reconhecer a coragem extraordinária das vítimas e sobreviventes do Holocausto”, as Nações Unidas prestam homenagem à coragem de todos aqueles que enfrentaram os nazis, apesar dos graves riscos, de modo a honrar o seu legado com as suas histórias.

O Dia Europeu de Memória do Holocausto foi definido pelo Parlamento Europeu no âmbito das iniciativas de luta contra o racismo e a xenofobia na União Europeia.

Faz hoje 79 anos que Auschwitz-Birkenau foi libertado

Dia 27 perfez o 79º aniversário da libertação, pelo exército soviético, do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, a 27 de janeiro de 1945, na Polónia.

O Exército Vermelho (tropas soviéticas) libertou os campos de Auschwitz-Birkenau, o maior e mais terrível campo de extermínio nazi. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia no local e o saldo final de mortandade foi de cerca de 1,3 milhões de pessoas, entre 1940 e 1945, juntamente com mais de 100 mil não judeus.

Construído na Polónia ocupada durante a II Guerra Mundial, Auschwitz-Birkenau é o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi de seis milhões de judeus europeus. No campo morreram também cerca de 80 mil polacos não judeus, 25 mil ciganos e 20 mil soldados soviéticos.

No total, pensa-se que a “solução final” do regime nazi tenha ceifado a vida a mais de 20 milhões de pessoas, entre campos de concentração, extermínio e trabalhos forçados. Seis milhões eram judeus, mas outros povos foram afetados como polacos, eslavos, ciganos e soviéticos. Fonte: Sapo 

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