Movimento de pais protesta em Lisboa no dia 24 de fevereiro
A situação da escola pública encontra-se igual ao início do ano letivo, segundo reclama um grupo de encarregados de educação e pais que se uniram num movimento cívico. Como tal, o movimento Pais em Luta pela Educação agendou um protesto, em Lisboa, para o dia 24 de fevereiro, antes das eleições legislativas marcadas para 10 de março.
A
organização denuncia que os mesmos problemas que levaram à formação do grupo,
em setembro do ano passado, continuam a verificar-se: há professores em falta,
turmas com alunos a mais, escolas degradadas e sem condições, assistentes
operacionais e técnicos especializados que não chegam, violência e indisciplina
que aumentam nas escolas, segundo relata Carla Monteiro Escada, porta-voz do
movimento, à CNN Portugal.
Assim,
no dia 24 de fevereiro, sábado, estes pais e encarregados de educação vão fazer
uma marcha de protesto entre o Ministério da Educação e a Assembleia da
República, para pedirem soluções ao próximo Governo.
“Foi
decidido que, nesta fase de transição governamental, era fundamental fazer
ouvir a nossa voz e as nossas reivindicações”, indica a responsável.
O
movimento já desenvolveu contatos com várias instituições e representantes dos
partidos políticos, com o objetivo de divulgar a iniciativa e apelar à
participação no protesto, mas as respostas tardam em chegar, especialmente da
parte do espectro político.
Só
Marcelo Rebelo de Sousa, através da sua Casa Civil, indicou que o email enviado
pelo movimento tinha sido recebido.
Por
outro lado, os Pais em Luta pela Educação relatam que já houve associações de
pais e agrupamentos escolares a manifestarem solidariedade com a iniciativa,
sendo que há grupos de vários pontos do País a organizarem-se de forma a virem
a Lisboa, para se juntarem à marcha.
“Convidamos não só os pais mas todos os cidadãos preocupados com o estado da Educação em Portugal para se juntarem a nós. Tragam os vossos filhos, porque é por eles e para eles que nos manifestamos. Eles e o seu futuro são o nosso foco”, indica ao mesmo canal a porta-voz do movimento. Fonte: Sapo
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