Entre os países com maior longevidade (da Europa, América do Norte e Japão), a esperança de vida já ultrapassa os 80 anos, enquanto nos locais onde esta esperança é menor, como a Guiné-Bissau, República Centro-Africana ou Uganda, mal chega aos 60.
No entanto, estes países africanos também registaram melhorias nos seus indicadores durante as últimas décadas e devem continuar a fazê-lo durante a próxima década.
Estas são as conclusões de um trabalho realizado por uma equipa internacional de economistas e demógrafos em que participaram investigadores da Universidade de Alcalá (Madrid), da Universidade de Barcelona, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres ou da Universidade de Oxford.
Os investigadores analisaram dados oficiais de 1990 a 2020 e fizeram uma projeção para 2030. Corroboraram, assim, este aumento da longevidade em todo o mundo, apesar de alguns fenómenos específicos, alguns destes muito localizados, entre os quais apontaram a diminuição da esperança de vida que foi observada - especialmente entre os homens - nos países soviéticos após a dissolução da URSS, a crise da sida na África Subsariana ou sucessivas epidemias e pandemias.
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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
atualidade: longevidade - variações e motivos
Nesse sentido, sublinharam no seu estudo a importância de encarar com cautela as suas projeções para os próximos anos, uma vez que podem mudar drasticamente devido a acontecimentos inesperados ou catastróficos, como guerras, fenómenos naturais destrutivos ou pandemias.
Os investigadores classificaram 194 países em cinco grandes grupos com base na longevidade, onde no primeiro estariam os países desenvolvidos (Europa, América do Norte, Japão, Austrália ou Nova Zelândia) e no final um grupo de países onde a esperança de vida é muito baixa em comparação com o primeiro grupo (Ruanda, Guiné-Bissau, República Centro-Africana, Uganda ou Lesoto). Fonte: JN
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