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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

orgulho em Saramago

O primeiro-ministro António Costa manifestou hoje a convicção de que José Saramago não será o único escritor português a ganhar um prémio Nobel mas vincou que o autor, cujo centenário se comemora, é um orgulho nacional.

Lusa

“Entre todos aqueles que escrevem em português, seja em Portugal, no Brasil em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor, São Tomé e Príncipe ou na Guiné foi, até agora, o primeiro que recebeu o maior prémio mundial na área da literatura que é o Prémio Nobel”, disse António Costa perante cerca de uma centena de alunos aos quais transmitiu o “orgulho nacional” perante o feito de José Saramago.

Na escola Básica Integrada Fernando Casimiro da Silva, onde participou nas comemorações do centenário do nascimento do escritor que hoje completaria 99 anos, o primeiro-ministro frisou que a atribuição do prémio ao português foi “uma felicidade”, acrescentando estar “seguro de que não será o último” e que outros escritores “portugueses, ou que escrevem em português o poderão ganhar”.

A escola de Rio Maior, no distrito de Santarém, foi a escolhida pelo governante para assinalar o arranque das comemorações, “através da leitura simultânea em mais de 300 escolas de Portugal, em cerca de 40 escolas das Canárias e em centenas de escolas em toda a América Latina”, em que à mesma hora, alunos desenvolveram atividades em torno do conto de José Saramago “A Maior Flor do Mundo”.

Depois de ouvir a leitura do conto protagonizada por alunos do 5.º e do 6.º ano e de assistir à sua discussão numa tertúlia de alunos do 9.º ano, António Costa aproveitou para transmitir a mais jovens “a mensagem atual” que já então Saramago difundia na obra, e mais premente ainda numa altura em que se discutem “as alterações climáticas” e os seus efeitos, que fazem que com venhamos a ter “água a mais no mar e a menos na terra” @Sapo 

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