Mais um texto de alunos, desta feita um texto de opinião, da Ayla Murata, aluna de 12º ano, no âmbito da disciplina de Português.
A relevância da infância na formação da
identidade do indivíduo
Efetivamente, a infância
é o princípio das nossas vidas. Desde o momento em que nascemos até atingirmos
a puberdade, somos expostos a um infinito número de situações indispensáveis
para a formação da nossa individualidade, indo além da esfera psicológica.
Embora características definitivas da espécie humana sejam tão simples como chorar,
estas precisam ser constantemente estimuladas pelo exterior durante os anos
formadores do indivíduo. Tome-se como exemplo as crianças selvagens, privadas
de qualquer contacto com a humanidade desde os seus primeiros anos de vida, como resultado, agem como animais, sendo
incapazes de andar ou falar.
Entretanto, o ambiente
psicológico a que a criança é sujeita não deixa de ser significativo para o seu
desenvolvimento emocional. Todas as relações que uma pessoa poderá estabelecer
no futuro serão influenciadas pelas primeiras relações da sua vida, que são
essencialmente familiares. Desta forma, também se conclui que o modo como uma emoção
é tratada terá efeito em como a criança virá a compreendê-la e a processá-la. De
facto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que indivíduos expostos
precocemente à violência tendem a sofrer de abuso de drogas e álcool, repetem
comportamentos agressivos, e podem se envolver em atividades criminosas.
Em suma, a nossa identidade é quem somos, um conceito complexo que sofre influências de diversos fatores. Um destes, e talvez o mais relevante de todos, é a infância, período que determina o nosso entendimento do mundo interior e exterior.
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