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terça-feira, 9 de novembro de 2021

o muro de Berlim foi derrubado há 32 anos

Na noite de 9 de novembro de 1989, o muro de Berlim começou a ser derrubado, depois de 28 anos a separar dois "mundos".

Há acontecimentos que nos marcam e o assunto “muro de Berlim” é, sem dúvida, um deles. Marca a razão da sua construção e marca a razão da sua destruição.

Quando se imagina uma cidade dividida ao meio por um muro, com regimes políticos opostos em cada um dos lados, famílias separadas e proibidas de sair para o resto do mundo não comunista, percebe-se a alegria e a felicidade no dia em que o muro foi derrubado e destruído.

O Muro de Berlim foi construído, durante a Guerra Fria, pela Alemanha Oriental, a comunista República Democrática Alemã, e durante 28 anos separou esta cidade ao meio. Também a Alemanha estava dividida em duas, a RDA e a República Federal Alemã. Este muro era também o símbolo da divisão do mundo em dois blocos: a Europa Ocidental e o Bloco de Leste, a conhecida “cortina de ferro”.

O muro de Berlim separou muitas famílias alemãs, durante anos.


O muro começou a ser construído na madrugada de 13 de agosto de 1961, com 66,5 quilómetros de gradeamento, cerca de 300 torres de observação, mais de 100 redes eletrificadas com alarme e pistas de corrida para cães de guarda. O muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental, RDA, com ordens para matar os que tentassem escapar.
Com mais de 140 quilómetros de comprimento, em junho de 1962, foi construída uma segunda cerca paralela.
As casas que existiam entre a parede e as cercas foram destruídas e os moradores colocados em outros lugares, dando assim origem a uma faixa que, mais tarde, ficou conhecida como a "faixa da morte".


A primeira vítima morta a tiro foi Günter Litfin, baleado pela polícia dia 24 de agosto de 1961, ao tentar saltar o muro, junto da estação Friedrichstraße. No dia 17 de agosto de 1962, Peter Fechter morreu no chamado “corredor da morte”, à vista de jornalistas ocidentais, e ficou, por isso, a vítima mais famosa. A última morte foi a de Winfried Freudenberg, no dia 8 de março de 1989, oito meses antes da queda do muro. @ Sapo

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